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Chega, diz Biden após atirador de 15 anos matar 5 pessoas nos EUA

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Chega, diz Biden após atirador de 15 anos matar 5 pessoas nos EUA

SÃO PAULO, SP – Pelo menos cinco pessoas foram mortas a tiros nesta quinta-feira (13) por um jovem de 15 anos em um bairro residencial de Raleigh, capital da Carolina do Norte, informou a prefeita Mary-Ann Baldwin. Horas depois do atentado, o presidente Joe Biden disse “chega”.

O rapaz foi detido e está hospitalizado em estado grave, segundo a polícia, que não informou como ele se feriu nem seu nome. As autoridades ainda não sabem o motivo do ataque, que transformou um bairro tranquilo de classe média em uma cena de crime de 3,2 quilômetros de extensão.

O suspeito começou a atirar às 17h (horário local) nas ruas do bairro de Hedingham, onde os moradores foram instruídos a ficar em casa por horas enquanto a polícia buscava o atirador. Ele foi encontrado perto da Neuse River Greenway, uma trilha de caminhada e ciclismo onde atirou em mais pessoas. A polícia o prendeu em uma residência próxima à trilha.

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“Ninguém deve sentir esse medo nas comunidades. Ninguém”, disse o governador, o democrata Roy Cooper, em entrevista coletiva. Ele chamou o incidente de “ato enfurecedor e trágico de violência armada”.

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Três mulheres -de 52, 49 e 35 anos- e um menino de 16 anos foram mortos. Outra vítima é um policial de 29 anos, Gabriel Torres, que ia para o trabalho quando foi baleado e morreu. Duas pessoas ficaram feridas: um policial que foi tratado e liberado e uma mulher de 59 anos, agora hospitalizada em estado crítico.

Na manhã desta sexta, as ruas do bairro estavam bloqueadas com fitas amarelas que isolam cenas de crime, e carros-patrulha permaneciam estacionados do lado de fora de várias casas, mostraram imagens da mídia local. A polícia de Raleigh, cidade de 500 mil habitantes, deve produzir um relatório sobre o crime nos próximos cinco dias.

Biden condenou o atentado e disse que há tanta violência armada que alguns assassinatos nem são mais notícia. “Basta. Choramos e oramos com muitas famílias que tiveram que suportar o terrível fardo desses tiroteios em massa”, afirmou o democrata em um comunicado nesta sexta. Ele reiterou seu pedido de proibição de armas de assalto e disse que a polícia federal estava ajudando na investigação.

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O ataque na Carolina do Norte vem na onda de uma série de outros com armas de fogo. Em maio, um homem assassinou 19 crianças e dois professores em uma escola primária no Texas, poucos dias depois de um atirador matar dez pessoas em Buffalo, no estado de Nova York. Dois meses depois, sete pessoas foram mortas durante um desfile em 4 de julho, feriado da independência dos EUA, em Illinois.

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Estudo revela efetividade das ações de conservação ambiental

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Um estudo sobre pesquisas que analisaram os impactos das ações de conservação ambiental revelou que iniciativas como criação de áreas protegidas, controle de espécies e restauração da vegetação nativa são eficientes para melhorar a biodiversidade ou desacelerar o desequilíbrio de ecossistemas. Os resultados, obtidos em escala global, foram lançados no Brasil neste sábado (18) por um dos autores, o pesquisador Martin Harper, da rede global Birdlife Internacional.

Com o título The positive impact of conservation action (O impacto positivo da ação de conservação), o estudo foi recentemente publicado na Science, um dos periódicos científicos mais conceituados no mundo. O estudo traz resultados alcançados em 2021, com base na análise de 186 pesquisas e 665 ensaios de diferentes partes do mundo, com alcance de 100 anos de investigações científicas sobre iniciativas de conservação da biodiversidade.

De acordo com o estudo, a efetividade das ações foi comprovada em mais de 50% das amostras de pesquisas e em dois terços dos casos analisados; e o declínio da biodiversidade, como perda de espécies da fauna e da flora, foi desacelerado. Outra conclusão foi de que tais ações são eficazes em diferentes localizações geográficas, biomas e sistemas políticos.

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Segundo Harper, o estudo busca contribuir com evidências científicas que possam orientar a construção de políticas públicas e legislações em diferentes países. “Fundamentalmente, é preciso que governos em todo o mundo traduzam os compromissos descritos no Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal – adotado por quase 200 governos em 2022 – em estratégias nacionais e planos de ação apoiados por financiamento adequado.”

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Apesar do efeito positivo das ações de conservação, a pesquisa  também destaca o declínio da biodiversidade, um dado confirmado por outros estudos como o da União Internacional para Conservação da Natureza, que aponta a existência de 44 mil espécies documentadas em risco de extinção.

Insuficiência de ações

Para Harper. é possível concluir que o volume das ações de conservação ambiental ainda é insuficiente para manter os serviços ecossistêmicos equilibrados. “O Fórum Econômico Mundial sugeriu que a perda de biodiversidade e o colapso do ecossistema são o terceiro maior risco para a economia mundial na próxima década”, lembrou.

Para o diretor executivo da Save Brasil, parte integrante da Birdlife Internacional, Pedro Develey, o volume insuficiente de ações de conservação impacta negativamente de forma mais efetiva países com muita biodiversidade, como o Brasil.

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Segundo o biólogo, catástrofes climáticas como a do Rio Grande do Sul evidenciam isso e reforçam a urgência de investimento. “Precisamos de mais incentivo e mais recurso para pesquisa e também mais investimento na conservação, trabalhos de conservação de ponta, que são caros, mas para restaurar é mais caro”, enfatizou Develey.

As pesquisas brasileiras usadas na amostra do estudo também apontaram efetividade da destinação de terras públicas para a criação de unidades de conservação e de territórios indígenas na Amazônia.

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Para Develey, isso traz orientações importantes para o Brasil, mostrando que, apesar de o país ter uma legislação forte, ainda é necessário efetivar ações como a destinação adequada de terras públicas, a regularização da situação fundiária em áreas privadas e uma fiscalização maior sobre o manejo dos biomas. “Com vontade política, é possível tudo isso, mas é preciso também apoio da sociedade, porque conservação é importante para todo mundo, é importante para a nossa vida.”

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