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Umidade e calor impulsionam lavouras de melancia no Rio Grande do Sul

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Clima favorece o desenvolvimento das lavouras

A combinação entre umidade adequada do solo e o aumento das temperaturas tem favorecido o cultivo de melancia no Rio Grande do Sul, conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar.

O relatório indica que o clima úmido e mais quente tem proporcionado boas condições para o desenvolvimento das lavouras, principalmente nas áreas onde o plantio foi iniciado nas últimas semanas.

Avanço do plantio na região de Bagé

Na região administrativa de Bagé, o município de Quaraí já plantou 35 dos 55 hectares previstos para esta safra. Segundo a Emater, o frio registrado no início da primavera havia reduzido o ritmo de crescimento das plantas, mas o aumento das temperaturas recentes melhorou o aspecto das lavouras.

Os produtores têm reforçado o uso de fertilizantes foliares e fungicidas preventivos, com o objetivo de garantir a sanidade das plantas e o bom desenvolvimento da cultura.

Em São Gabriel, a estimativa é de 75 hectares cultivados, dos quais 41 já estão estabelecidos. A semeadura deve seguir até dezembro, utilizando variedades de ciclo curto e plantio escalonado, estratégia que permite garantir oferta contínua de frutos e aproveitar melhores preços no fim do verão.

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Preparo do solo e plantio antecipado no sul do estado

Na região de Pelotas, o foco dos produtores tem sido o preparo do solo. Em municípios como Arroio Grande e Rio Grande, alguns agricultores já iniciaram o encanteiramento e o plantio das primeiras áreas, buscando antecipar a colheita.

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De acordo com a Emater, essa tática visa assegurar a entrada antecipada no mercado, antes do pico da safra, quando os preços tendem a ser mais elevados — um diferencial importante para quem busca maior rentabilidade.

Altas temperaturas impulsionam o cultivo em Soledade

Na região de Soledade, as temperaturas mais elevadas têm favorecido o avanço do ciclo da melancia. As lavouras precoces já se encontram em fase reprodutiva, enquanto os plantios realizados em setembro estão em fase vegetativa, ambos apresentando bom desenvolvimento.

A Emater destaca que os tratos culturais e fitossanitários estão sendo realizados conforme as recomendações técnicas para cada fase, garantindo o equilíbrio do cultivo e a manutenção da qualidade das plantas.

Perspectivas positivas para a safra 2025

Com o avanço gradual do plantio e a manutenção das condições climáticas favoráveis, as perspectivas para a safra de melancia no Rio Grande do Sul seguem otimistas.

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A expectativa é que o estado mantenha bons níveis de produtividade, especialmente se o regime de chuvas e as temperaturas continuarem equilibrados nas próximas semanas.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Vendas do varejo recuam 0,3% em setembro e ficam abaixo da previsão do mercado

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As vendas do comércio varejista caíram 0,3% em setembro na comparação com agosto, segundo dados divulgados hoje (13) pelo IBGE, por meio da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). A expectativa do mercado, medida pelo Termômetro Safras, era de alta de 0,3%.

Crescimento anual do varejo ainda positivo, mas desacelera

Na comparação com setembro de 2024, o varejo registrou alta de 0,8%, marcando o sexto resultado positivo consecutivo, embora abaixo da previsão de 1,7% apontada pelo Termômetro Safras. No acumulado do ano, o setor apresentou crescimento de 1,5%, enquanto o índice em 12 meses atingiu 2,1%, a menor taxa de expansão desde janeiro de 2024.

Varejo ampliado registra leve alta de 0,2% em setembro

O comércio varejista ampliado, que engloba veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, apresentou crescimento de 0,2% em setembro ante agosto. Comparado a setembro de 2024, houve aumento de 1,1%, interrompendo três meses consecutivos de perdas.

No acumulado do ano, o varejo ampliado registra retração de 0,3%, enquanto em 12 meses o crescimento chega a 0,7%.

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Análise do gerente da pesquisa

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, ressalta a importância de observar o resultado com perspectiva de médio prazo. “Num horizonte de seis meses, cinco ocasiões registraram taxas negativas, gerando uma diferença de patamar de -1,1% em relação a março, quando houve a última alta. O cenário de queda lenta observado de abril a junho retorna em setembro, agora contabilizando seis meses desse movimento”, explica.

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Setores com queda em setembro

Entre os oito setores pesquisados, seis registraram variações negativas na passagem de agosto para setembro:

  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -1,6%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -1,2%
  • Combustíveis e lubrificantes: -0,9%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -0,9%
  • Móveis e eletrodomésticos: -0,5%
  • Hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,2%

Segundo Santos, o segmento de livros, jornais e revistas apresenta queda persistente, principalmente devido à migração de parte do portfólio para formatos digitais e outras atividades. Já o setor de tecidos, vestuário e calçados sofre retração puxada por roupas, acessórios de moda, calçados, bolsas, malas e artigos de viagem.

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Setores com crescimento

As atividades que apresentaram taxas positivas em setembro foram:

  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,5%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,3%

No varejo ampliado, os resultados foram distintos:

  • Veículos e motos, partes e peças: -0,8%
  • Material de construção: -0,1%

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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