Flagrante na Miguel Sutil
Empresário com histórico de receptação e porte ilegal é preso novamente com arma em Cuiabá
A noite de sábado (8) terminou na delegacia para o empresário Samuel Fernandes Lopes, de 57 anos. Ele foi preso em flagrante na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. O motivo foi porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Lopes dirigia uma Toyota Hilux branca quando foi parado pela Polícia Militar. A arma, uma pistola calibre 380, estava no console central. O empresário tinha o registro da arma, mas faltava um documento essencial: a guia de trânsito, que permite o transporte.
A abordagem na Miguel Sutil
A ação policial ocorreu por volta das 20h30. Uma equipe do Grupo de Apoio (GAP) do 10º Batalhão da PM fazia patrulhamento tático pela avenida, no Bairro Despraiado. Os policiais decidiram abordar a Hilux branca. Durante a revista veicular, localizaram a pistola Taurus.
Segundo o boletim de ocorrência, a arma estava acondicionada em um coldre. Havia 10 munições intactas no carregador. A câmara da pistola estava vazia, indicando que não estava pronta para disparo imediato.
Samuel Fernandes Lopes, que se identificou como empresário do ramo de caminhões em Várzea Grande, era o único ocupante. Ele apresentou o registro da pistola, que confirmava sua propriedade, mas admitiu aos policiais não possuir a guia de trânsito.
Histórico inclui receptação e outro porte
Esta não é a primeira vez que Lopes enfrenta problemas com a justiça. Durante seu interrogatório na Central de Flagrantes, o empresário confirmou que já foi indiciado e processado anteriormente. Os crimes citados por ele incluem Receptação e Porte Ilegal de Arma, ambos em Várzea Grande. Ele, contudo, negou ter sido condenado por eles.
Uma pesquisa criminal detalhada, anexada ao auto de prisão, revela um histórico mais amplo. Constam boletins de ocorrência por Ameaça em Aripuanã (2021), Receptação em Várzea Grande (2023) e outro Porte Ilegal de Arma, também em Várzea Grande (2020). Há ainda um registro por “Ocorrências de Natureza Diversa” (2019) e um processo na 6ª Vara Criminal de Várzea Grande datado de 2013.
Silêncio na delegacia e fiança
Na Central de Flagrantes, Lopes estava acompanhado de sua advogada, Dra. Juliana Ramos Corrêa de Albuquerque Pontes. Ao ser formalmente questionado sobre os fatos, ele usou seu direito constitucional. O documento registra que o empresário “respondeu: QUE se reserva no direito de permanecer em silêncio e falar apenas em juizo”.
O delegado Marcelo Fernandes Jardim analisou o caso. Ele confirmou a materialidade do crime e os indícios de autoria. Em seu despacho, o delegado destacou que o conduzido “não possui porte tampouco guia de trânsito”, configurando o flagrante.
Com base nisso, o delegado arbitrou uma fiança. O valor foi estipulado em R$ 1.600,00. Samuel Fernandes Lopes efetuou o pagamento ainda na noite de sábado. Com o recolhimento do valor, a autoridade policial expediu o Termo de Liberação e a Ordem de Soltura. O empresário responderá ao processo em liberdade.
A pistola, as dez munições, o carregador e o documento de registro da arma ficaram apreendidos. O coldre foi devolvido ao empresário. O veículo Hilux não foi apreendido; foi entregue no local da abordagem à esposa de Samuel, Sra. Sonia De Souza Fernandes.
CUIABÁ
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Vinicius Ferreira | SECOM Câmara Municipal de Cuiabá
Fonte: Câmara de Cuiabá – MT
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