Renata Fabiana de Matos Alce, grávida de dois meses e vivendo em situação de rua, morreu nesta quinta-feira (2). O caso ocorreu próximo ao Terminal Rodoviário de Cuiabá, onde ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. A mulher descansava em um acampamento improvisado e, ao se levantar, começou a passar mal.
No momento do incidente, uma motorista que transitava pela região agiu rapidamente para ajudar. Assim, ela utilizou seu veículo para bloquear a via, garantindo a segurança de Renata enquanto esperava a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ação do Samu e autoridades
O Samu chegou pouco tempo depois, iniciando imediatamente as tentativas de reanimação. Contudo, apesar dos esforços, a mulher não resistiu e veio a óbito no local. Após o ocorrido, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) recolheu o corpo para exames. Esses procedimentos, portanto, buscam esclarecer a causa exata da morte, fundamental para o andamento das investigações.
Paralelamente, a Polícia Civil começou a apurar o caso. Além disso, os investigadores trabalham para identificar possíveis fatores externos que possam ter contribuído para o falecimento da gestante.
A realidade das gestantes em situação de rua
Casos como o de Renata chamam atenção para as dificuldades extremas enfrentadas por pessoas em situação de rua, especialmente mulheres grávidas. Sem acesso a cuidados médicos regulares e condições mínimas de segurança, essas mulheres enfrentam altos riscos à saúde e à vida.
Além disso, a falta de políticas públicas específicas agrava a situação dessas gestantes. Muitas delas permanecem invisíveis aos olhos da sociedade, enquanto enfrentam desafios que poderiam ser mitigados com apoio adequado.
Soluções para prevenir tragédias
Especialistas em assistência social apontam a necessidade de investimentos em programas que garantam saúde, abrigo e suporte alimentar para pessoas em situação de rua. Medidas emergenciais, como abrigos temporários e atendimento médico gratuito, são essenciais para salvar vidas e prevenir tragédias similares.
Iniciativas governamentais e de organizações não governamentais (ONGs) também desempenham papel crucial. Dessa forma, elas podem colaborar para oferecer soluções duradouras e garantir que casos como o de Renata não se repitam.
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