VÁRZEA GRANDE
Cabos supostamente furtados do DAE são apreendidos durante operação
Foram cumpridas 14 ordens de buscas em 14 empresas que atuam no ramo de compra e venda de sucatas
Foram recuperados 300 kg de fios de cobre supostamente furtados do Departamento de Água e Esgoto (DAE), por meio da Operação Reverbera, realizada pela Guarda Municipal de Várzea Grande e Delegacia de Roubos e Furtos da Polícia Civil (Derf-VG). A operação deflagrada, nesta quinta-feira (10), teve objetivo de combater o crime de receptação de produtos oriundos de roubos e furtos, principalmente, de cabos de cobre e alumínio.
Em uma das empresas, situada no bairro Mapim, as equipes apreenderam 300 kg de cabos, avaliados em aproximadamente R$ 64 mil, reconhecidos como sendo furtados de diversas estações do Departamento de Água Esgoto (DAE). O proprietário da empresa, onde os cabos foram apreendidos, foi autuado pela prática de receptação qualificada. Em outra empresa, situada no bairro da Manga, as equipes apreenderam aproximadamente 450 kg de cabos de cobre e de alumínio, avaliados em aproximadamente R$ 100 mil.
A operação contou com o apoio das Secretarias Municipais de Várzea Grande: Serviços Públicos, Meio Ambiente e de Fazenda, e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT). Foram cumpridas 14 ordens de buscas em 14 empresas que atuam no ramo de compra e venda de sucatas.
O comandante da Guarda Municipal, Juliano Lemos, lembra que a instituição já tem feito a segurança e rondas para evitar crimes, seja no patrimônio público ou privado, inclusive contra sabotagem ou vandalismo no DAE. “No início do ano, sofremos muitos ataques e vandalismo dentro do DAE. Continuamos atentos para que não ocorram mais esses crimes. A Guarda Municipal está à disposição para evitar que o nosso Município seja prejudicado por atos criminosos”, conta Lemos.
Conforme a DERF, o prejuízo causado para a sociedade não é apenas patrimonial. Muitas vezes, os cabos receptados são cabeamentos de telefonia, cabos de energia elétrica e cabos das estações de abastecimento de água.
“Por vezes, em decorrência dos furtos, milhares de usuários ficam sem comunicação telefônica, sem internet, sem energia elétrica e, o pior, sem água. É preciso que a sociedade se conscientize e diga um basta à cultura da receptação”, afirma a delegada Elaine Fernandes, titular da DERF-VG.
VÁRZEA GRANDE
Flávia Moretti cobra mudanças e mais discussão sobre repasse de ICMS aos municípios
Segunda maior cidade de Mato Grosso deixará de receber cerca de R$ 32 milhões só no ano de 2025
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), cobrou mudanças de critérios e aumento de discussão sobre os impactos da Lei Complementar nº 746/2022, atualizada pela LC 811/2024, e do Decreto 1.206/2024, que redefiniram o cálculo do Índice de Participação dos Municípios (IPM). A cobrança foi realizada durante uma audiência pública realizada ontem (6), na Assembleia Legislativa (ALMT). De acordo com a coordenadoria de arrecadação da Prefeitura de Várzea Grande, o município deixará de receber cerca de R$ 32 milhões só no ano de 2025.
Conforme a prefeita, destacou os prejuízos da lei ao Município e que desde o início do mandato monitora os números de Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), junto à equipe da Secretaria Municipal de Gestão Fazendária. “Vamos dar uma ideia para vocês. Várzea Grande arrecada R$ 1,5 bilhão para o Estado em ICMS, anual, e recebe R$ 770 milhões de volta. Isso dá, a cada R$ 2,50 que a gente arrecada, R$ 1 volta para gente. Em renda per capita, é R$ 541 por pessoa/ano, que eu tenho para investir, na educação, na infraestrutura, na água, e na saúde, que dá total de R$ 44, para cada um dos 318 mil habitantes. Essa conta não fecha”, destaca Moretti.
A prefeita pede mais justiça de distribuição e justiça tributária com os Municípios. “Não é só mudar por índice populacional, precisamos alterar outros critérios fundamentais, como por exemplo, o índice de infraestrutura o repasse maior é feito aos municípios com maior número de estradas vicinais. Então, aquela infraestrutura que eu fizer em bairro não vai contar para aumentar o meu índice de infraestrutura. O que adianta eu ter o índice de coeficiente de estrutura e não contar onde eu estou levando a infraestrutura? Então, eu vou ficar sem asfaltar Várzea Grande? Vou transformar o Município numa zona rural para poder receber?”, questiona Moretti.
Flávia também lembra que a gestão municipal tem feito um esforço fiscal e destaca os potenciais de Várzea Grande. “Com a internacionalização do aeroporto, nós podemos, via Porto Seco, fazer um trabalho gigante, triplicar, às vezes quadruplicar a arrecadação de ICMS e de ISSQN. Nós temos feito um esforço fiscal imenso no município com os meios de arrecadação própria fazendo conciliação para aumentarmos nossos índices, mas não estamos recebendo nada de volta. Esta matemática não bate, não podemos continuar desta forma”, declara.
O encontro, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania), na última quinta-feira (6), reuniu autoridades municipais, economistas e representantes do Legislativo e Executivo de Cuiabá e Várzea Grande. “Vamos conversar com a Secretaria de Fazenda do Estado para estar readequando esta perda de Cuiabá e Várzea Grande”, disse.
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