A Apple está de olho no Brasil para expandir a fabricação de iPhones e escapar das altas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos. Desde o dia 9 de abril de 2025, os aparelhos vindos de países como China, Índia e Vietnã passaram a ser taxados em até 46% ao entrar no mercado americano. Já os iPhones produzidos no Brasil enfrentam uma tarifa bem mais amigável, de apenas 10%. Essa diferença pode ser a chave para a empresa manter os preços atrativos nos EUA, seu maior mercado.

O que já acontece no Brasil?

Hoje, a fábrica da Foxconn em Jundiaí, no interior de São Paulo, já monta modelos mais simples dos iPhones 13, 14 e 15. Recentemente, a unidade também foi autorizada a produzir o iPhone 16. Agora, a Apple estuda aumentar essa produção, incluindo outros modelos no portfólio brasileiro. A ideia é usar o país como uma base estratégica para exportar os celulares e aproveitar as vantagens tarifárias no comércio com os Estados Unidos.

Benefícios para o Brasil e foco no mercado externo

Essa possível expansão não deve baratear os iPhones para os brasileiros – pelo menos, não foi o que aconteceu até agora com a produção local. O objetivo principal da Apple parece ser outro: transformar o Brasil em um ponto de exportação para mercados internacionais, especialmente o americano. Se der certo, o país pode ganhar economicamente com o aumento da atividade industrial e a exportação de produtos com tarifas menores.

Desafios e próximos passos

A decisão de ampliar a produção em Jundiaí não é tão simples. Tudo depende de a Foxconn conseguir dar conta de uma demanda maior sem perder a qualidade ou atrasar as entregas. A Apple ainda não bateu o martelo sobre quais modelos extras poderiam ser fabricados aqui, mas a estratégia está em análise. Por enquanto, a empresa avalia se a logística e a estrutura da fábrica em São Paulo suportam esse salto.

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Uma história que começou em 2011

A produção de iPhones no Brasil não é novidade. Ela começou em 2011 e, segundo a Apple, sempre foi voltada para atender o mercado interno. Em outras palavras, os aparelhos feitos aqui são, até agora, vendidos só para os brasileiros. Mas, com as novas tarifas americanas, esse cenário pode mudar, abrindo portas para que o Brasil entre de vez na rota global da gigante da tecnologia.

O futuro dessa expansão ainda está em aberto, mas uma coisa é certa: a Apple está de olho nas vantagens que o Brasil pode oferecer no tabuleiro do comércio internacional.

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