Mais dois na rede: Operação Dejanira avança contra facção em Rondonópolis
A DHPP de Rondonópolis prendeu mais dois suspeitos na Operação Dejanira, ligada ao homicídio de Diogo Alves Pereira por uma facção criminosa em novembro de 2023. Oito foram presos no total, mas “Tota” segue foragido e o corpo da vítima não foi localizado. A ação faz parte do combate a facções no estado.
Operação Dejanira: DHPP prende mais dois suspeitos de homicídio e atuação em facção criminosa em Rondonópolis.
DHPP prende dupla suspeita de participar da execução de Diogo Pereira; “Tota” continua sendo procurado pela polícia.
A investigação sobre a morte de Diogo Alves Pereira, um homem de 33 anos assassinado em novembro de 2023 em Rondonópolis, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (6.5). Policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram às ruas e prenderam mais dois homens, J.J.K.C.C.D.S., de 26 anos, e T.A.D.A.S., de 27. Eles são apontados como integrantes de uma facção criminosa e, segundo a polícia, tiveram participação direta na execução da vítima. Com isso, a terceira fase da Operação Dejanira cumpre mais dois mandados de prisão preventiva que estavam engasgados na Justiça.
As prisões: um tentou até se esconder atrás da amiga
A captura de um dos suspeitos, o de 26 anos, rolou no bairro Parque Universitário. O rapaz parece que percebeu a chegada da polícia e, numa tentativa de despistar, tentou se esconder atrás de uma mulher que estava com ele em uma mesa. Na malandragem, ainda passou o celular para ela por baixo da mesa. Não colou. Foi abordado e preso ali mesmo. O celular, claro, foi junto, apreendido.
Advertisement
Já o segundo alvo, de 27 anos, foi pego na Avenida Arapongas. Lá, os policiais simplesmente cumpriram o mandado de prisão que já estava expedido.
Desde que a Operação Dejanira começou, a polícia já tirou de circulação oito pessoas investigadas por envolvimento nesse crime. Agora, o foco é total na localização de um nono suspeito: Alex de Souza Silva, mais conhecido como “Tota”. Ele está foragido e também é apontado como peça importante no grupo criminoso responsável pela morte de Diogo.
Um “tribunal do crime” e um corpo que sumiu
As investigações da DHPP pintam um cenário macabro. Diogo teria sido levado para uma região conhecida como Escondidinho. No local, ele passou por um chamado “Tribunal do Crime”, onde foi sumariamente “julgado” e, em seguida, morto pelos membros da facção.
Advertisement
Um detalhe que ainda causa muita angústia: o corpo de Diogo Alves Pereira nunca foi encontrado. Por isso, além de homicídio e organização criminosa, os investigados também respondem por ocultação de cadáver.
A primeira fase da Operação Dejanira foi deflagrada lá em 6 de março, com o objetivo de cumprir quatro ordens de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária contra essa turma.
Guerra às facções é estratégia
Essa operação toda não é um ponto fora da curva. Ela faz parte de um esforço maior da Polícia Civil de Mato Grosso, a Operação Inter Partes, que se encaixa no programa Tolerância Zero, uma bandeira do Governo do Estado para bater de frente com as facções criminosas.
Você pode estar se perguntando sobre o nome da operação, né? “Dejanira” não foi escolhido ao acaso. Ele vem lá da mitologia grega, da história de Traquínias, contada por Sófocles. Dejanira era esposa de Héracles (o Hércules, para os íntimos) e, numa tentativa de recuperar o amor do marido, que tinha se engraçado por outra, mandou para ele uma túnica.
Acreditando que a peça, embebida no sangue do centauro Nesso, traria Hércules de volta para seus braços, ela acabou causando uma tragédia. O sangue era, na verdade, um veneno poderoso que provocou uma morte lenta e dolorosa no herói. Uma traição, mesmo que por um amor mal compreendido, que resultou em morte. Talvez uma metáfora para as tramas investigadas.
ChatGPT agora cria imagens por IA direto no WhatsApp; saiba como funciona
OpenAI integra o modelo DALL-E ao ChatGPT no WhatsApp, permitindo a criação e edição de imagens por meio de comandos de texto. A função desafia a Meta AI, mas possui limites de uso na versão gratuita. Saiba como adicionar o número e começar a usar.
A nova funcionalidade permite que usuários do WhatsApp transformem descrições de texto em imagens complexas diretamente pelo celular.Foto: Freepick
Nova funcionalidade acirra a disputa com a Meta AI e permite criar ou editar fotos com simples comandos de texto, mas impõe limites para usuários gratuitos.
A barreira para criar arte com inteligência artificial ficou mais baixa nesta semana. Desde a última segunda-feira, 16 de junho, usuários do WhatsApp no mundo todo podem gerar ilustrações, fotos conceituais e até editar imagens existentes diretamente numa conversa com o ChatGPT, uma novidade que esquenta a competição direta com a Meta AI, a ferramenta nativa do aplicativo.
Ainda que o chatbot de texto da OpenAI já estivesse disponível no mensageiro desde o final de 2024, a adição da geração de imagens representa um passo crucial. Na prática, a empresa equipou seu produto com o poderoso motor DALL-E, transformando o aplicativo de mensagens numa tela em branco para a imaginação.
Uma resposta direta à Meta
A chegada das imagens do ChatGPT não é um movimento isolado, é um lance calculado no tabuleiro da inteligência artificial. A ferramenta se posiciona como uma alternativa mais robusta à Meta AI, que, apesar de integrada nativamente ao WhatsApp, é frequentemente percebida como inferior em qualidade.
Advertisement
Enquanto a solução da Meta se destaca por acessar informações da internet em tempo real e permitir o uso ilimitado e em grupos, o ChatGPT aposta na sofisticação. A promessa é de resultados visuais de maior qualidade e uma capacidade superior para interpretar comandos complexos que exigem lógica, uma vantagem que pode conquistar os usuários mais exigentes.
Como botar para funcionar?
Para começar a usar a funcionalidade, o processo é mais simples do que parece. O primeiro passo é adicionar o número de telefone oficial da OpenAI, que é dos Estados Unidos, à sua agenda de contatos: +1-800-242-8478.
Após salvar o contato com um nome de sua preferência, como “ChatGPT”, basta abrir uma nova conversa no WhatsApp e enviar a primeira mensagem. A partir daí, a interação para criar ou modificar imagens já está liberada, dentro das regras estabelecidas pela plataforma.
Da ideia à imagem: o poder das palavras
Criar se tornou um ato de descrição. A mágica acontece com comandos de texto. Basta detalhar a cena desejada, como “gere uma ilustração de um astronauta caminhando em Marte” ou “quero uma arte digital de um gato em estilo futurista”, e a inteligência artificial se encarrega do resto. Quanto mais específico o pedido, incluindo estilo, cores e atmosfera, melhor tende a ser o resultado.
Além de criar do zero, a ferramenta também oferece a possibilidade de editar fotos já existentes. O usuário só precisa enviar a imagem para o chat e, em seguida, descrever a alteração, como “adicione um fundo de praia a esta imagem” ou “transforme esta foto em um desenho animado”.
Advertisement
Nem tudo são flores: os limites da gratuidade
Contudo, a criatividade tem um freio para quem não paga. A OpenAI estabeleceu um sistema de cotas bastante restritivo para o uso gratuito. Usuários que interagem sem uma conta vinculada podem gerar apenas uma imagem por dia.
Aqueles que possuem uma conta gratuita da OpenAI e a vinculam ao serviço têm o limite ampliado para três imagens a cada 24 horas. A liberdade total, sem limitações significativas de quantidade, fica reservada aos assinantes do plano pago, o ChatGPT Plus.
Existem ainda outras barreiras técnicas. Diferente da sua rival, o ChatGPT não pode ser adicionado a grupos de conversa, e o processo de criação de uma imagem pode levar alguns minutos, exigindo paciência.
Afinal, a que público essa novidade realmente se destina? Para criadores casuais, a ferramenta oferece um gostinho do que a IA pode fazer. Para profissionais e entusiastas, talvez sirva como um convite, sutil, para uma assinatura paga. No fim das contas, a disputa entre as gigantes da tecnologia no território do WhatsApp parece estar apenas começando, e quem ganha, por enquanto, é o usuário, que vê as fronteiras da criação digital se expandirem na palma da mão.
Para entender melhor:
Advertisement
ChatGPT vs. Meta AI: A principal diferença está na qualidade e no acesso. O ChatGPT (com DALL-E) tende a gerar imagens mais detalhadas e artísticas, mas com uso gratuito limitado. A Meta AI permite geração ilimitada e em grupos, mas com resultados muitas vezes considerados mais simples e acesso a dados da web em tempo real.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.AceitarLeia nossa política de privacidade
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.AceitarLeia nossa política de privacidade