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Europa atua para reduzir dependência da Rússia no setor de energia

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Europa atua para reduzir dependência da Rússia no setor de energia

A Europa luta para reduzir sua dependência da Rússia no setor de energia, enquanto se prepara para potenciais problemas na abastecimento crucial de gás natural e a guerra da Rússia na Ucrânia leva os preços a novas máximas. Os preços do gás natural atingiram novo recorde nesta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo, com restrições sobre o petróleo e o gás vistas cada vez mais como uma possibilidade, no oitavo dia de confronto – seja por sanções do Ocidente ou retaliação russa.

Isso poderia significar ainda mais impacto para o orçamento das pessoas: os preços de energia estão elevados há meses por causa dos baixos estoques, o que eleva custos de uma série de itens, desde a própria conta de energia até doces, com os negócios repassando custos aos clientes.

O preço do gás está dez vezes acima do nível do início de 2021. Mas ele continua a fluir pelos gasodutos da Rússia para a Europa, inclusive aqueles que passam pela Ucrânia, segundo empresas do setor.

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Para se preparar para eventuais cortes e reduzir a dependência da Rússia, países têm buscado novas ofertas de gás natural liquefeito, por embarque marítimo.

Eles também aceleram planos para terminais de importação de gás e gasodutos que não dependam da Rússia e avaliam permitir usinas de energia movidas a carvão, desacelerando a transição climática, a fim de ter mais independência energética.

Muitas das medidas, porém, devem levar meses ou, no caso de novos dutos e terminais, anos. A Europa recebe quase 40% de seu gás da Rússia. Enquanto isso, os países da União Europeia também trabalham para estabelecer uma reserva estratégica de gás e os requisitos para estoque.


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Consumo do brasileiro cresceu 2,89% em outubro, aponta Abras

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O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), registrou alta de 2,89% em outubro, na comparação com o mês anterior. Na comparação com outubro do ano passado, a alta é de 0,61%. No acumulado do ano, a alta é de 2,64%. O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, a alta pode ser atribuída à inauguração de novas lojas e promoções. “As atividades promocionais tradicionalmente se intensificam no segundo semestre, combinados com renda mais estável e a menor variação nos preços da cesta de abastecimento dos lares”, analisou Milan. De janeiro a novembro, entraram em operação 573 lojas, das quais 306 são novas e 267 reinauguradas. Os principais formatos de lojas são os supermercados (185) e os atacarejos (121).

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Segundo a Abras, apesar da alta registrada no mês, as quedas nos preços foram expressivas de janeiro a outubro (-6,43%) e nos últimos 12 meses (-5,08%), influenciadas principalmente pelos preços do óleo de soja (-30,94%), do feijão (-23,12%), dos cortes bovinos do dianteiro (-12,61%) e do traseiro (-12,44%), do frango congelado (-9,55%), do leite longa vida (-6,10%). Os preços dessa cesta caíram de R$ 754,98 em janeiro para R$ 705,93 em outubro, variação de -6,43% equivalente a cerca de R$ 50.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) teve alta de 0,10% em outubro na comparação com setembro.

Segundo o levantamento, as principais altas do mês foram batata (11,23%), cebola (8,46%), arroz (2,99%), carne bovina – corte traseiro (1,94%), açúcar refinado (1,88%), tomate (0,97%), extrato de tomate (0,83%), pernil (0,57%).

A maior retração em outubro foi registrada na cesta de lácteos com leite longa vida (-5,48%), queijos muçarela e prato (-1,14%), leite em pó (-0,87%), margarina cremosa (-0,60%).

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Na cesta de produtos básicos, as principais quedas vieram do feijão (-4,67%), do óleo de soja (-1,77%), do café torrado e moído (-1,23%), da farinha de mandioca (-0,65%), da farinha de trigo (-0,56%).

Entre as proteínas que mantiveram a tendência de queda nos preços estão ovos (-2,85%), carne bovina – corte do dianteiro (-0,30%). As altas foram registradas na carne bovina – corte do traseiro (1,94%), pernil (0,57%), frango congelado (0,54%).

Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas no sabonete (-0,78%), xampu (-0,08%) e as altas no papel higiênico (+0,99%) e no creme dental (+0,22%). Em limpeza, houve recuo em sabão em pó (-1,03%), detergente líquido para louças (-0,42%), água sanitária (-0,04%).

* Matéria alterada no dia 1º de dezembro, às 9h55, para alteração do percentual no título.   

Fonte: EBC Economia

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