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Reforma tributária fica sem data para votação no Senado

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Reforma tributária fica sem data para votação no Senado

Aposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em 2022, a aprovação da reforma tributária está cercada de dúvidas no Senado. Líderes partidários e integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa dizem haver um esforço para o texto ser pautado em fevereiro.


Mas há resistências entre Estados e municípios e setores da economia. Além disso, senadores desconfiam se há interesse do governo em aprovar a proposta. Falas do presidente Jair Bolsonaro reforçam essa percepção. Em entrevistas na véspera de Natal e na semana passada, ele disse duvidar da aprovação neste ano. “Se a onda da Ômicron continuar, não haverá reuniões presenciais e aí não tem reforma. O próprio presidente (Bolsonaro) declarou que passou 30 anos no Congresso e sabe que em ano eleitoral não aprova nada”, disse o senador Omar Aziz (PSD-AM), titular da CCJ.

Além do período eleitoral, há outras dificuldades para a votação do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentado pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), como a possibilidade de capitais e alguns Estados saírem perdendo na unificação de impostos e na mudança no modelo de cobrança de tributos. A aposta hoje é que a reforma pode até ser aprovada na CCJ, mas tem poucas chances no plenário e quase nenhuma na Câmara.

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Em movimentação para uma candidatura ao Planalto, Pacheco encampou a proposta como bandeira de sua gestão à frente do Senado, mas tem evitado se comprometer com um prazo.

A reforma que tramita na CCJ do Senado é a PEC 110, do ex-deputado Luiz Carlos Hauly e protocolada por senadores em 2019. A PEC 45, de autoria do economista Bernard Appy e apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) na Câmara, ficou na gaveta. O governo, por sua vez, apresentou outro projeto, criando uma nova contribuição federal e unificando PIS e Cofins.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Entidades fazem plebiscito contra privatização da Sabesp, CPTM e Metrô

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Movimentos sociais e sindicais e entidades representativas dos trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) realizaram na tarde desta quinta-feira (21) mais um dia de votação do plebiscito popular contra a privatização das três empresas, atualmente geridas pelo poder público.

O plebiscito – iniciado no último dia 5 – tem dezenas de locais de votação espalhados pelo estado de São Paulo. Hoje, a campanha abriu mais um ponto: em frente à estação Lapa da CPTM, na região oeste da capital paulista.

Ponto de coleta

“Hoje estamos abrindo mais um ponto de coleta do plebiscito contra a privatização da Sabesp, da CPTM e do Metrô de São Paulo. O plebiscito abre a possibilidade para as pessoas dizerem se são a favor de passar essas empresas para a iniciativa privada”, explicou a presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa.

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A lista de locais onde as pessoas podem votar no plebiscito pode ser encontrada no site. Além do plebiscito, que ocorrerá até 5 de novembro, os metroviários, ferroviários e trabalhadores da Sabesp aprovaram fazer uma greve conjunta de 24 horas no próximo dia 3 de outubro contra a privatização das empresas.

Fonte: EBC Economia

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