ECONOMIA

TIM: Receita de serviços sobe 4% no 4º trimestre

Publicado em

TIM: Receita de serviços sobe 4% no 4º trimestre

A receita de serviços da TIM subiu a R$ 4,620 bilhões, alta de 4% na comparação entre o quarto trimestre de 2021 com o mesmo intervalo de 2020.


A receita de serviços móveis avançou 3,8%. Aqui, o resultado foi puxado pelos planos pós-pagos, com alta de 3,7%, enquanto os planos pré-pagos tiveram resultado oposto: queda de 3,7%.

A receita média por usuário (Arpu) no setor móvel teve crescimento de 2,6% e atingiu R$ 27,7 por mês. Isso reflete a estratégia da companhia de monetizar sua base de clientes com a migração de clientes para planos de maior valor agregado.

No pós-pago, a TIM teve aumento das vendas nos planos impulsionadas pelas campanhas de Black Friday e Natal. No pré, a empresa sentiu o impacto da piora macroeconômica e fim do auxílio emergencial, que diminuiu as recargas.

Um dos destaques no segmento móvel foi recém criada plataforma de clientes – que abrange parcerias da TIM para ofertas de serviços variados, como finanças, educação e publicada. A receita aí foi de R$ 37 milhões, alta de 150%.

Leia Também:  IGP-M registra inflação de 0,59% em novembro, aponta FGV

A receita com venda de produtos despencou 24,3%, para R$ 180 milhões, devido à falta de insumos e aparelhos, além da piora macroeconômica também.

Fixo

Já a receita do serviço fixo avançou 7,1%, para R$ 296 milhões. O segmento é puxado pela banda larga por fibra ótica (TIM Live), que cresceu 9,4%.

A companhia admitiu que houve uma desaceleração do ritmo de expansão da TIM Live por uma combinação de fatores: preparação para das redes para cisão, na parceria com a IHS; aumento da competição em algumas áreas; queda da performance nas áreas onde a TIM ainda atua com a tecnologia FTTC (fibra até o poste).

“A expectativa é que em 2022, a TIM Live volte a ingressar em novas localidades com FTTH (fibra até a casa), de forma a aumentar ainda mais a participação dessa tecnologia no resultado da receita”. As casas passadas com FTTH já são de 4,2 milhões, segundo a tele.

Metas

A operadora tinha como projeção para sua receita de serviços um crescimento na ordem de um dígito médio (o equivalente a cerca de 5%). Na prática, a tele mostrou uma alta de exatos 5% no indicador, chegando a R$ 17,497 bilhões.

Leia Também:  Brasil gera mais de 190 mil postos com carteira assinada em outubro

Para o Ebitda, a projeção também era de expansão na ordem um dígito médio. O resultado foi alta de 4,4%, atingindo R$ 8,738 bilhões.

O capex (investimentos) previstos era de aproximadamente R$ 4,4 bilhões em 2021. Foram entregues R$ 4,382 bilhões – desconsiderando os desembolsos para aquisições de licenças do 5G.

Por fim, o fluxo de caixa operacional (medido pelo valor do Ebitda menos capex) era de aproximadamente 24% da receita líquida. Na prática, ficou em 24,1%.

COMENTE ABAIXO:

Advertisement
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

ECONOMIA

Consumo do brasileiro cresceu 2,89% em outubro, aponta Abras

Published

on

O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), registrou alta de 2,89% em outubro, na comparação com o mês anterior. Na comparação com outubro do ano passado, a alta é de 0,61%. No acumulado do ano, a alta é de 2,64%. O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, a alta pode ser atribuída à inauguração de novas lojas e promoções. “As atividades promocionais tradicionalmente se intensificam no segundo semestre, combinados com renda mais estável e a menor variação nos preços da cesta de abastecimento dos lares”, analisou Milan. De janeiro a novembro, entraram em operação 573 lojas, das quais 306 são novas e 267 reinauguradas. Os principais formatos de lojas são os supermercados (185) e os atacarejos (121).

Leia Também:  Brasil gera mais de 190 mil postos com carteira assinada em outubro

Segundo a Abras, apesar da alta registrada no mês, as quedas nos preços foram expressivas de janeiro a outubro (-6,43%) e nos últimos 12 meses (-5,08%), influenciadas principalmente pelos preços do óleo de soja (-30,94%), do feijão (-23,12%), dos cortes bovinos do dianteiro (-12,61%) e do traseiro (-12,44%), do frango congelado (-9,55%), do leite longa vida (-6,10%). Os preços dessa cesta caíram de R$ 754,98 em janeiro para R$ 705,93 em outubro, variação de -6,43% equivalente a cerca de R$ 50.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) teve alta de 0,10% em outubro na comparação com setembro.

Segundo o levantamento, as principais altas do mês foram batata (11,23%), cebola (8,46%), arroz (2,99%), carne bovina – corte traseiro (1,94%), açúcar refinado (1,88%), tomate (0,97%), extrato de tomate (0,83%), pernil (0,57%).

A maior retração em outubro foi registrada na cesta de lácteos com leite longa vida (-5,48%), queijos muçarela e prato (-1,14%), leite em pó (-0,87%), margarina cremosa (-0,60%).

Leia Também:  Esperança de vida ao nascer no Brasil cai após pandemia de covid-19

Na cesta de produtos básicos, as principais quedas vieram do feijão (-4,67%), do óleo de soja (-1,77%), do café torrado e moído (-1,23%), da farinha de mandioca (-0,65%), da farinha de trigo (-0,56%).

Entre as proteínas que mantiveram a tendência de queda nos preços estão ovos (-2,85%), carne bovina – corte do dianteiro (-0,30%). As altas foram registradas na carne bovina – corte do traseiro (1,94%), pernil (0,57%), frango congelado (0,54%).

Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas no sabonete (-0,78%), xampu (-0,08%) e as altas no papel higiênico (+0,99%) e no creme dental (+0,22%). Em limpeza, houve recuo em sabão em pó (-1,03%), detergente líquido para louças (-0,42%), água sanitária (-0,04%).

* Matéria alterada no dia 1º de dezembro, às 9h55, para alteração do percentual no título.   

Fonte: EBC Economia

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

GRANDE CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA