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Joe Biden anuncia maior sanção econômica da história à Rússia

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Joe Biden anuncia maior sanção econômica da história à Rússia

Durante coletiva realizada agora há pouco na Casa Branca, em Washington, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia, iniciada na madrugada desta quinta-feira (24). Segundo Biden, essa é “A maior sanção econômica já vista na história.”

O presidente disse que as medidas terão início nos próximos dias. “A Rússia não poderá negociar nem em dólares, nem em euros nem em ienes”. Segundo Biden, os títulos do governo russo já caíram mais de 30%. A moeda do país, o rublo, também segue em desvalorização perante o mercado internacional.

Biden anunciou que todos os ativos dos bancos russos nos Estados Unidos (EUA) serão congelados. “Temos US$ 1 trilhão em ativos congelados; um terço dos bancos russos serão cortados do sistema financeiro SWIFT”, revelou. O sistema SWIFT é uma cooperação internacional que conecta instituições financeiras em mais de 200 países, e que é controlado pelos bancos centrais dos países que integram o G-10 – grupo das 10 maiores economias do mundo.

Biden disse que os EUA reduzirão o acesso da Rússia à tecnologia e a financiamentos em setores estratégicos, como o aeroespacial. “Nossas ações afetarão mais da metade das exportações de alta tecnologia”, complementou.

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O presidente norte-americano destacou ainda que “Os EUA não estão fazendo isso sozinhos, Há meses estamos construindo uma coalizão de parceiros”, disse, citando França, Austrália, Reino Unido, e Nova Zelândia. Momentos antes da entrevista, Biden já havia alinhado as sanções anunciadas com os outros líderes do G7 – grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. “Estão todos aliados”, informou.

Sobre os fornecimentos de combustíveis e gás natural, o político pediu para que as petrolíferas norte-americanas não se aproveitem da situação para aumentar preços. Ele garantiu que os EUA estão se coordenando com produtores de petróleo para garantir o fornecimento de energia global, e que há reservas de petróleo disponíveis.

“Este foi um ataque premeditado”, disse Biden. Ele lembrou que, durante muitas semanas vinha alertando o mundo do que ocorreria. E, segundo ele, quando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), estava prestes a se reunir, Putin atacou a Ucrânia.

De acordo com Joe Biden, o presidente russo, Vladimir Putin, usou diversas desculpas para invadir o país vizinho, mas nenhuma se mostrou verossímil. “A escolha de Putin não se justifica. Nunca foi uma questão de se defender mas de proteger o império”, disse. 

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Biden disse ainda que a verdadeira intenção de Putin seria a recriação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “É disso de que se trata essa guerra”, disse.

Joe Biden disse que, em conversa com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, realizada ontem (23), garantiu que ajudaria na condução do país oferecendo “alívio militar”, mas não explicou o que significaria isso.

Um encontro de 30 aliados da Organização do Atlântico Norte (Otan) deve acontecer amanhã (25) para definir os próximos passos em relação às ações de guerra da Rússia. Na hipótese de futuras agressões a nações já integradas no tratado, Biden afirmou que “os Estados Unidos vão defender os aliados com toda sua força. A Otan está mais unida do que nunca.”, disse.

O presidente disse que ainda não está pronto para revelar qual posicionamento foi negociado com a China sobre o conflito.

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Senadores de MT se esquivam sobre indicação do ministro da Justiça Flávio Dino ao STF

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Flávio Dino_Foto_Lula_marques_Agencia Brasil

Os senadores Jayme Campos (União Brasil), Wellington Fagundes (PL) e Margareth Buzetti (PSD) estão evitando se posicionar  em relação à indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Dino foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na segunda-feira (27), para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria da ministra Rosa Weber em setembro.

O senador Jayme Campos pretende discutir a posição do União Brasil com a bancada de senadores antes de tomar uma decisão e também analisar o perfil. Ainda este ano, Jayme foi favorável a primeira indicação de Lula no atual mandato, o advogado Cristiano Zanin – que já atua como ministro do supremo.

A senadora Buzzeti afirmou que, por enquanto, não se pronunciará sobre o assunto. Ela ocupa a cadeira de Carlos Fávaro (PSD), atualmente ministro da Agricultura de Lula. No voto em relação a Zanin, a senadora também manteve segredo.

Wellington Fagundes segue a mesma linha de Jayme Campos e destacou que o assunto será tratado pelo Diretório Nacional do PL. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro deve orientar voto contrário a essa indicação.

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), agendou a sabatina de Flávio Dino para 13 de dezembro. Após a sabatina, Dino precisará ser aprovado pela maioria dos 81 parlamentares no Senado.

Em declaração a uma pergunta Dino afirmou que já teria os votos necessários.

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