Policiais militares do 23º Batalhão prenderam um homem, de 35 anos, pelos crimes de violência doméstica, ameaça e porte ilegal de arma, no final da manhã desta terça-feira (13.5), em Vila Rica. O suspeito foi preso em flagrante após agredir e ameaçar a esposa com uma arma de fogo.
Por volta de 10h45, a equipe do 23º BPM foi acionada por um homem, que denunciou que sua irmã estava sofrendo ameaças de seu marido. Segundo a testemunha, a mulher residia na zona rural da cidade e relatou que havia sido agredida e enforcada pelo esposo após uma discussão e que ele teria utilizado uma arma de fogo para fazer ameaças de morte.
Ainda de acordo com as informações repassadas, o suspeito teria fugido da residência em um veículo Peugeot branco, com a sua arma de fogo, e estava em direção ao perímetro urbano de Vila Rica.
As equipes policiais iniciaram diligências pela cidade e abordaram o veículo, com as mesmas características informadas. Em verificação ao Peugeot, os militares localizaram um revólver de calibre .38 carregado com seis munições.
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Questionado sobre a procedência da arma, o homem apenas respondeu que se tratava da arma de uma fazenda e que não possuía documentação para o porte do objeto.
Diante da situação, ele recebeu voz de prisão e foi conduzido pela PM para registro da ocorrência e entregue à Polícia Judiciária Civil para demais providências que o caso requer.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.
Polícia prende dupla que aplicou “salve” de facção em garotas de programa com mangueira
Dois homens foram presos em Tapurah, MT, após agredirem duas garotas de programa com uma mangueira. A agressão, conhecida como “salve”, foi uma punição ordenada por uma facção criminosa após uma briga entre as vítimas. Os suspeitos foram identificados por câmeras de segurança.
Investigação da Polícia Civil em Tapurah utilizou imagens de câmeras de segurança para identificar e prender os suspeitos da agressão.Foto:PJC
Mulheres foram torturadas em boates de Tapurah como forma de “castigo” e ficaram com vergões pelo corpo; agressores foram identificados por câmeras de segurança.
Uma denúncia anônima sobre uma sessão de tortura, conhecida como “salve”, levou a Polícia Civil a prender dois homens, de 21 e 24 anos, na noite desta segunda-feira (16) em Tapurah, a 435 km de Cuiabá. Eles são suspeitos de agredir brutalmente duas garotas de programa, de 20 e 40 anos, com golpes de mangueira, a mando de uma facção criminosa que atua na região. As vítimas, marcadas pelo medo e por vergões nos braços e costas, receberam o “corretivo” após uma briga entre elas.
O chamado na noite
Tudo começou quando a polícia foi acionada com a informação de que uma mulher estava sendo espancada em uma boate na Avenida dos Trabalhadores. A denúncia era clara: tratava-se de um “salve”, uma punição imposta por um grupo criminoso. O motivo seria um desentendimento anterior, no qual ela teria tentado ferir uma colega de profissão.
Ao chegarem ao primeiro endereço, os investigadores encontraram o local de portas fechadas. Dentro, várias garotas de programa negaram qualquer ocorrência. A situação, no entanto, mudou de figura rapidamente. Enquanto ainda estavam lá, uma nova denúncia chegou, apontando para o mesmo tipo de agressão, mas em outro estabelecimento, desta vez na Avenida Brasil.
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Vítimas do medo
No segundo local, a equipe policial se deparou com a vítima mais jovem, uma moça de 20 anos, em visível estado de choque e chorando muito. Ela se recusava a falar sobre o que havia acontecido, mas as marcas recentes de violência em suas costas e braços contavam a história que suas palavras escondiam. Os ferimentos, semelhantes a vergões, denunciavam a agressão com a mangueira.
A jovem foi imediatamente encaminhada para atendimento médico e para a realização do exame de corpo de delito, que confirmou as lesões. Na delegacia, o terror era palpável. Temendo pela própria vida, ela permaneceu em silêncio durante o depoimento e apenas comunicou que deixaria a cidade naquela mesma noite, sendo escoltada pelos policiais até o seu embarque no ônibus.
Com a informação de que a briga entre as duas mulheres foi o estopim para a punição da facção, os policiais retornaram à primeira boate. Lá, encontraram a segunda vítima, uma mulher de 40 anos, que também exibia os mesmos sinais de espancamento pelo corpo, um testemunho silencioso da violência que sofrera.
A caçada aos agressores
A virada na investigação veio com a análise das câmeras de segurança da casa noturna. As imagens não deixavam dúvida: dois homens chegam, fazem uma breve reunião com as garotas de programa e, em seguida, as levam para um quarto nos fundos. Um deles pega uma mangueira no quintal, entra no cômodo e, ali, a agressão acontece. Depois, a dupla simplesmente vai embora.
De posse das características dos suspeitos, a Polícia Civil pediu reforço à Polícia Militar. A sorte, ou a eficiência, estava do lado da lei. Uma equipe da PM que patrulhava a região havia abordado dois homens com as mesmas descrições a poucos metros do local, momentos antes.
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A partir daí, a captura foi rápida. Um dos suspeitos foi localizado quase que de imediato, e o segundo, encontrado pouco depois, em sua casa. Ambos foram inequivocamente identificados pelas imagens e, para surpresa dos agentes, ainda vestiam as mesmas roupas usadas durante o crime. Presos, foram colocados à disposição da Justiça para responder pela tortura.
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