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Gimenez e presidente da FCDL debatem melhorias para o comércio de Mato Grosso

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Foto: Luciana Souza

Fortalecer as atividades e ampliar o acesso às parcerias, recursos e serviços. Com essa pauta, o deputado Dr. Gimenez (PV) reuniu-se com o presidente da Federação das CâmaraS dos Dirigentes Lojistas (CDLs) de Mato Grosso (FCDL/MT), David Pintor, na tarde de quinta-feira (3).

O encontro, que contou com a presença do presidente da Câmara dos Vereadores de Cuiabá, o vereador Juca do Guaraná (MDB), marcou o início do desenvolvimento do projeto de lei para a concessão do título de utilidade pública à Federação em âmbito estadual.

 “É mais um atestado de credibilidade, que possibilita a ampliação de poder nas ações da Federação junto aos empresários e comércios. É um projeto que consegui levar para 14 municípios já, dando mais transparência a eles. E a FCDL, pela boa gestão frente ao comércio, é uma instituição, com certeza, habilitada para receber o título”, destacou o deputado Gimenez.  

A concessão do título será possível após o presidente da Câmara Juca do Guaraná assinar a declaração de idoneidade à entidade. Jucá é autor da lei que deu o título de utilidade, na esfera municipal, para a Federação. “Um honra fazer parte deste momento e também ajudar uma entidade tão importante, como a FCDL, a avançar com seus serviços pelo estado de Mato Grosso”, frisou o vereador.

À frente da gestão da Federação, David Pintor agradeceu o empenho dos parlamentares e pontuou sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor durante a pandemia e o quanto projetos, como esse, podem auxiliar na movimentação da economia.

 “Foi um período difícil, onde perdemos muitas vidas de pessoas próximas, mas também tivemos que pensar nos pais de famílias que dependiam do seu trabalho. Felizmente esse período está passando e está sendo superado. Diante disso, o título de utilidade trabalha em nosso favor, pois esse amplia nosso poder para buscar recursos e parcerias, melhorando os serviços e fomentando a economia”, disse Pintor.

A previsão é de que o projeto de lei do deputado seja apresentado na próxima sessão, quarta-feira (9). 

 

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Saiba como vai funcionar a GLO nos portos e aeroportos do RJ e de SP

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A partir da próxima segunda-feira (6), 3,7 mil militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha passarão a atuar em ações de combate ao crime em três portos e dois aeroportos dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, bem como no Lago de Itaipu. O objetivo é prevenir e reprimir o tráfico de drogas e de armas e outros tipos de crimes.

A instituição da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e atuação das Forças Armadas nos portos e aeroportos foram autorizadas por meio do Decreto nº 11.765, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).

Nas últimas semanas, foi registrada uma escalada de violência. No Rio de Janeiro, por exemplo, criminosos queimaram 35 ônibus e até uma cabine de trem, provocando o caos em sete bairros da zona oeste da capital fluminense, depois de um líder miliciano ter sido morto em uma operação da Polícia Civil.

Como será a GLO?

A atuação de militares em ações preventivas e repressivas ocorrerá nos portos de Santos (SP), do Rio de Janeiro (RJ) e de Itaguaí (RJ); bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ).

O decreto estabelece que Exército e Aeronáutica devem incrementar as operações que já realizam ao longo das fronteiras brasileiras. A Marinha deve fortalecer as ações preventivas e repressivas nas baías de Guanabara e de Sepetiba, ambas no Rio de Janeiro; nos acessos marítimos ao Porto de Santos e na porção brasileira do Lago de Itaipu.

Os militares não farão policiamento de ruas e bairros.

Por quanto tempo?

O emprego das Forças Armadas nas operações de segurança em portos e aeroportos ocorrerá de 6 de novembro a 3 de maio de 2024.

Como fica o trabalho dos órgãos de segurança dos estados?

Segundo o governo federal, esta será a primeira vez que uma missão de GLO contempla áreas específicas de controle federal, e não interfere na atuação dos estados ou do Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Defesa, trata-se de uma operação “específica” para os três portos e os dois aeroportos. Toda a missão será realizada de forma articulada com órgãos de segurança pública, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“As competências estaduais estão totalmente preservadas”, assegurou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante a cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que autoriza a GLO e anunciou outras medidas para a segurança pública, nesta quarta-feira (1º).

“O que já estamos fazendo é ter presença em áreas federais. Não vamos suprimir a área de competência das polícias do estado ou do município”, concluiu Dino, explicando que, mesmo portos e aeroportos já sendo policiados por órgãos federais, a medida possibilitará uma maior integração entre militares e agentes da segurança.

O que é uma GLO?

Previstas na Constituição Federal, as GLOs conferem às Forças Armadas a autonomia necessária para que atuem com poder de polícia, por tempo predeterminado, em área previamente definida.

A Carta Magna estabeleceu, em seu artigo 142, que Aeronáutica, Exército e Marinha devem zelar pela manutenção da lei e da ordem, em qualquer parte do território brasileiro, quando acionadas “por qualquer um dos poderes constitucionais (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Contudo, em agosto de 2001, o então presidente da República Fernando Henrique Cardoso regulamentou o mecanismo das GLOs, fixando suas diretrizes por meio do Decreto nº 3.897.

A partir daí, a decisão sobre o emprego de militares neste tipo de ação passou a ser de competência exclusiva dos presidentes da República em exercício – que pode decidir por iniciativa própria ou em resposta a pedido de governadores ou dos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal (STF).

O mesmo decreto presidencial de 2001 também estabelece que as missões só devem ser autorizadas “em graves situações de perturbação da ordem” e se as forças de segurança públicas estaduais e federais tiverem “esgotado” os instrumentos e meios disponíveis para “preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

Quantas GLOs já tivemos no país?

Um levantamento do Ministério da Defesa mostra que, entre 1992 e 2022, foram autorizadas 145 missões de Garantia da Lei e da Ordem no país.

– 11 ocorreram em 2000, ano em que foi registrado o maior número de operações;

–  26 GLOs (17,9%) foram motivadas por greves de policiais militares;

– 39 missões (27%) reforçaram a segurança durante grandes eventos no país: Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro; Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro (Rio + 20), em 2012; na visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, em 2013; e na Copa do Mundo de Futebol, em 2014;

– GLOs são frequentemente autorizadas para assegurar a tranquilidade e a lisura de processos eleitorais em município sob risco de perturbação da ordem.

EBC

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