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SAÚDE

Dez dicas para eliminar focos do mosquito da dengue

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Anualmente, a chegada das chuvas aumenta o risco de proliferação de mosquitos. Por isso, a melhor forma de prevenir a dengue é impedir sua multiplicação, dentro e fora de casa. Saiba como:

  1. Elimine água parada: vasos, pratos de plantas, garrafas e pneus podem se tornar criadouros;
  2. Mantenha calhas e ralos limpos para evitar o acúmulo de água em casa;
  3. Proteja caixas d’água: tampe bem tonéis, barris e reservatórios;
  4. Caso tenha piscina, mantenha a água tratada e coberta quando não usada;
  5. Descarte o lixo corretamente, já que o acúmulo é fonte de água parada;
  6. Use repelente e roupas que protejam, especialmente em áreas de risco;
  7. Instale telas nas janelas em regiões de reconhecida transmissão;
  8. Reporte possíveis focos de mosquito para a vigilância sanitária;
  9. Receba os Agentes de Combate às Endemias em casa quando houver visita, eles são responsáveis por identificar e eliminar focos do mosquito;
  10. Assegure a vacinação de crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos.

Campanha de prevenção e ações de combate à dengue

Nesta segunda-feira (3/11), o Ministério lançou a campanha “Não dê chance para dengue, Zika e chikungunya” e apresentou o cenário epidemiológico no país, com projeções para o próximo ciclo. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ainda R$ 183,5 milhões para ampliar o uso de novas tecnologias de controle vetorial no país.

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O Ministério da Saúde também intensifica ações de controle do mosquito transmissor e de vigilância epidemiológica nacionalmente.  Para garantir a transparência, os dados de casos de arboviroses ficam disponíveis para todos no Painel de Monitoramento. Atualmente, o Brasil registra 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, uma redução de 75% dos casos de dengue em comparação com o mesmo período do ano passado.

No cotidiano, dentre as ações da pasta, está a fiscalização de imóveis e terrenos, por meio da visitação dos Agentes de Combate às Endemias. Os profissionais realizam ações preventivas junto à população, além de levantar dados. Quando há aumento de casos de dengue em uma região, o popularmente conhecido “carro do fumacê” passa nos bairros espalhando inseticida para matar o Aedes aegypti.

Outra ação importante para reduzir os casos de dengue e outras arboviroses é o método Wolbachia. Nele, a bactéria Wolbachia, presente em 60% dos insetos, é colocada no mosquito. Assim, os vírus não conseguem se desenvolver dentro dele, reduzindo a capacidade de transmissão.

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Desde 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina contra a dengue. O imunizante é ofertado no Calendário de Vacinação para o público de 10 a 14 anos de idade, em municípios com altos índices de transmissão.  

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Como identificar a dengue e agir corretamente

Os sintomas da dengue surgem geralmente entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito infectado e podem variar de leves a graves. Os sinais mais comuns incluem:

  • Febre alta de início abrupto;
  • Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Diarreia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dor nas costas;
  • Manchas vermelhas na pele (exantema);
  • Conjuntivite (olhos vermelhos).

Em casos mais graves de dengue, os sinais de alerta incluem: Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquido, sangramento de mucosa no nariz e/ou gengiva, dificuldade respiratória e queda de pressão arterial.

Tratamento

O tratamento é baseado principalmente na reposição de líquidos, adequada e repouso. A automedicação não é indicada. A pessoa com sintomas precisa procurar imediatamente o serviço de urgência, principalmente em caso de sangramentos. Também é importante retornar para reavaliação clínica conforme orientação médica.

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Juliana Soares
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde anuncia R$ 25 milhões para redução de fila de registros na Anvisa

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O Ministério da Saúde vai investir R$ 25 milhões para o fortalecimento do uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) nos processos realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O recurso tem como objetivo modernizar e aprimorar as análises regulatórias do órgão, aumentando a capacidade institucional para otimizar as filas de análise de produtos para registro comercial no Brasil.

O anúncio foi realizado, nesta sexta-feira (7), pelo ministro da Saúde em exercício, Adriano Massuda, durante a apresentação, em Brasília, do Plano de Ação para Redução das Filas de Registro na Anvisa. A iniciativa será realizada por meio do Projeto AnvisAI, com o objetivo de estruturar soluções tecnológicas e analíticas para garantir uma resolução mais ágil, precisa e baseada em evidências científicas aos processos.

“Esse é um investimento histórico, ampliando em três vezes o investimento em Inteligência Artificial da Anvisa pelos próximos dois anos. A estratégia é agilizar os registros, eliminando parte do tempo de análise com processos administrativos. Esse é um avanço importante para garantir cada vez mais o acesso da população a tecnologias em saúde que podem salvar vidas e fortalecer o nosso sistema público de saúde, que é referência mundial em atendimento”, relatou Adriano Massuda.

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O projeto terá vigência de 24 meses, com entrega de um protótipo funcional de IA, painéis de Business Intelligence (Power BI) e um manual de diretrizes éticas e operacionais. O AnvisAI está contemplado nas ações de competência do Comitê Permanente de Articulação e Monitoramento de Ações Regulatórias referentes ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS).

O investimento também será destinado à contratação de especialistas em Inteligência Artificial, o que colocará a Anvisa em avanço ainda maior na tecnologia dos processos.

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“O apoio do Ministério da Saúde é fundamentalmente para avançarmos no processo de registro, além de viabilizar a recuperação do nosso corpo técnico com novos servidores. Atuaremos em diversas frentes e esperamos, em um ano, diminuir o tempo médio em 50%, que hoje é de no máximo três anos”, destacou o diretor-presidente da Anvisa, Leandro Safatle.

Outras duas ações serão instituídas nos próximos meses para redução das filas de registro: a criação do Comitê Regulatório para a Inovação e a do Comitê de Acompanhamento do Plano de IA. As ações preveem maior celeridade na avaliação de propostas de inovação radical e incremental, visando atrair o investimento de empresas nacionais e internacionais na produção no Brasil e ampliar o acesso da população a medicamentos, vacinas e inovações em saúde para o tratamento de diversas doenças, principalmente as raras e crônicas.

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Outros anúncios para redução das filas de registro

Leandro Safatle também apresentou o Plano de Ação para Redução das Filas de Registro na Anvisa, com uma série de estratégias para possibilitar o acesso mais rápido a novas opções de tratamento pela população. Está prevista a análise de registro por agrupamento de IFA e forma farmacêutica (sintéticos); a publicação de edital para substituição de posição na fila de análise de registro de medicamentos, mediante desistência formal de um requerente; e o aprimoramento da matriz de risco de inspeções, que permitirá mais agilidade em casos de maior risco sanitário e simplificará os processos.

Além disso, mais de 100 novos servidores foram convocados para ampliar o escopo de trabalho da Anvisa, com início do curso de formação em dezembro deste ano, que atuarão diretamente nas ações de agilidade dos processos de análise. Também será ampliado o diálogo com o setor regulado para qualificar as submissões, reduzir retrabalhos e mitigar atrasos decorrentes de petições incompletas ou de baixa qualidade técnica.

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Danielly Schulthais
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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