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Após decisão judicial, Alok recupera vídeo de ‘Un Ratito’ removido do YouTube

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Após decisão judicial, Alok recupera vídeo de 'Un Ratito' removido do YouTube

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça determinou nesta quinta-feira (27) que o videoclipe do single “Un Ratito”, removido do YouTube, seja exibido novamente na plataforma. O Google tem 24 horas para cumprir a decisão de voltar a exibir o feat de DJ Alok com Juliette, Luis Fonsi, Lunay e Lenny Tavárez.


O vídeo não está mais disponível nas plataformas digitais devido à disputa envolvendo Alok e o duo Sevenn -formado pelos irmãos Kevin Daniel Brauer de Oliveira e Sean Brauer- que o acusam de violar direitos autorais. Procurado pela reportagem, o YouTube disse, em nota, que não comenta casos judiciais em curso.

A defesa de Alok alega que o vídeo foi removido do YouTube de “forma arbitrária” e que apenas uma das partes foi ouvida.

O caso veio a público após uma denúncia dos irmãos Brauer feita à revista Billboard, especializada na cobertura de música. Eles disseram que o DJ brasileiro não havia creditado o duo Sevenn em 14 músicas, entre elas “Um Ratito”. Procurados pela reportagem, o duo e a Audio Mix não responderam até a publicação dessa matéria.

A defesa de Alok afirmou que com a volta de “Un Ratito” ao canal oficial no YouTube do artista, os fatos tomam lugar das especulações. A decisão também foi estendida às plataformas de streaming Spotify, Deezer e Apple.

Embora sejam americanos, os irmãos Braue viveram até os 20 anos numa comunidade religiosa no Rio de Janeiro, segundo a Billboard. Eles tinham um estúdio dentro de casa, onde também foram educados, mas pouco saíam de lá e nem sequer tinham acesso à internet.

Foi então que, aos 16, Sean fugiu para ir a uma rave na ilha de Guaratiba e se apaixonou por música eletrônica, decidindo que queria ser DJ. Ele, então, trabalhou por cerca de uma década como “produtor fantasma”, isto é, produzindo anonimamente hits de cantores famosos.

Sean disse à Billboard que conheceu Alok em 2015, e passou a trabalhar para o DJ com o irmão Kevin. Agora, a dupla afirma que a parceria era “comercialmente abusiva”. Entre as canções que eles teriam produzido para o DJ brasileiro, estão “All I Want”, “Fuego” e “Favela”, três dos maiores sucessos de Alok.

Os irmãos ainda afirmaram à revista que são os verdadeiros autores do Brazilian bass, como é chamado o subgênero musical da house music que teria surgido a partir de “Hear Me Now”, hit de Alok que o alçou ao estrelato mundial.

“No início, Alok ajudou a gente. Em gratidão, retribuíamos o favor, até que começamos a perceber que ele estava lucrando muito com o nosso trabalho sem oferecer nada de substancial em troca”, disseram os irmãos à Billboard.

À Billboard, os empresários de Alok negaram as acusações.

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Estados aprovam imposto de 17% para compras em Shopee, Shein e Aliexpress

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Na última quinta-feira (22), os governos estaduais assinaram um convênio que prevê a aplicação de uma taxa de 17% sobre compras online feitas no exterior, em lojas como Shein, Aliexpress e Shopee. O anúncio da tributação já havia sido feito no início de junho, mas ainda dependia do aval de mais entidades envolvidas no processo.

 

Sinal verde para a cobrança

Após um acordo no Comsefaz (Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal), o convênio do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) vai permitir a aplicação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as compras. No entanto, as taxas serão aplicadas apenas nas aquisições sujeitas ao Regime de Tributação Simplificada (RTS), cuja alíquota atual é de 60%.

A adesão ao programa pode ser feita de forma espontânea pelas empresas. A companhia que optar pelo regime terá seus produtos encaminhados para um canal verde destinado a importações — o que significa que as mercadorias não serão submetidas a procedimentos alfandegários que resultem em retenções. Deste modo, os produtos não serão mais taxados durante o recebimento, mas sim no ato da compra em si.

Compras online em lojas estrangeiras terão imposto de 17% (Imagem: jcomp/Freepik)

A Receita Federal ainda prevê que pode levar cerca de um mês para tornar a cobrança vigente, ou seja, ela passaria a vigorar no final de julho deste ano. Leia o texto na íntegra:

Com Por Fabrício Calixto | Editado por Douglas Ciriaco

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