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Fundo para refugiados de Ashton Kutcher e Mila Kunis já ultrapassa R$ 92 milhões

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Fundo para refugiados de Ashton Kutcher e Mila Kunis já ultrapassa R$ 92 milhões

O fundo de arrecadação criado na semana passada pelo casal de atores Ashton Kutcher, 44, e Mila Kunis, 38, já soma US$ 18.187.700 (cerca de R$ 92,5 milhões), segundo valor exibido no site de arrecadação na tarde desta terça-feira (8).


Em busca de ajuda humanitária para refugiados ucranianos, os dois criaram uma página na plataforma GoFundMe com a meta de juntar US$ 30 milhões (cerca de R$ 151,7 milhões). Sendo assim, Kunis e Kutcher já passaram da metade da meta.

Kunis, que nasceu em Chernivtsi, na Ucrânia, mudou-se para os Estados Unidos em 1991. “Sempre me considerei uma americana, uma americana orgulhosa…”, disse Kunis em vídeo divulgado pelo casal de atores. “Mas hoje, nunca tive tanto orgulho de ser ucraniana.”

“Os eventos que se desenrolaram na Ucrânia são devastadores”, lamentou. “Não há lugar neste mundo para esse tipo de ataque injusto à humanidade”.

Kutcher, sentado ao lado de Kunis no vídeo, afirmou que os recursos serão usados para fornecer ajuda humanitária aos ucranianos afetados pela invasão russa. “O principal desafio agora é a logística”, afirmou.

“Precisamos conseguir moradia e precisamos levar suprimentos e recursos para a região”, disse. “E nunca tive tanto orgulho de ser casado com uma ucraniana.”

Os dois atores, que se casaram em 2015, concordaram em doar até US$ 3 milhões (mais de R$ 15 milhões), com o objetivo final de arrecadar US$ 30 milhões (R$ 150 milhões). Eles estão em parceria com o site de habitação de curto prazo Airbnb.org e o Flexport.org, que organiza remessas de ajuda humanitária para refugiados.

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CABELOS AFRO: DORES E LIBERTAÇÃO

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CAROL BISPO é visagista_ especialista em cabelos crespos e cacheados_ acadêmica de Psicologia e idealizadora do método Cabelo do Dia Seguinte

Mais de 100 anos após a abolição e ainda existem pessoas negras vítimas de todo tipo de preconceito e discriminação. Na área da beleza, infelizmente, o “padrão branco” continua sendo considerado a única referência de belo existente. É comum encontrar pessoas escondendo seus cabelos crespos/cacheados por vergonha ou rejeição deles. Inegavelmente são dores silenciadas ao longo dos anos, mas presentes até os dias atuais. É nesse sentido que o resgate da autoestima e ancestralidade, que perpassam a decisão de assumir os cabelos naturais, representam também um processo de libertação.

Como estudante de Psicologia e visagista especialista em cabelos naturais, entendo que a transição capilar simboliza a cura das feridas causadas pela opressão e o racismo. Transicionar é escancarar o bullying da infância, os comentários negativos… Tocar nesse cabelo, falar dele, pode revelar as dores camufladas e as vezes até esquecidas, mas que vêm à tona quando o natural aparece. Historicamente houve liberdade, mas ainda há uma escravidão velada à nossa estética.

O resgate potente da nossa ancestralidade carrega conhecimentos capazes de combater qualquer preconceito. Esse autoconhecimento nos mostra que parte da nossa história, de dor e de glória, é contada também pelos nossos cabelos. Eles possuem grande importância e significado na construção da nossa identidade.

“Assumir” os cabelos cacheados e crespos é um grito de liberdade que devemos dar através da nossa imagem. Alguns conseguem. Outros não. Há aqueles que tentam até por cinco vezes, como uma pessoa que atendi. Nesse caso a palavra de ordem é: acolhimento. Cada um possui seu próprio tempo.

Essa postura permite um relacionamento de confiança, como o que foi estabelecido entre mim e a corajosa mulher que terminou sua transição durante uma gravidez. Na consultoria ela podia compartilhar suas vitórias e fraquezas. O meu papel, como profissional, foi apoiá-la em sua decisão, independentemente de qual fosse.

Por fim, percebemos que até mesmo a transição capilar faz parte do processo da luta contra o racismo e a tese do branqueamento no Brasil. Não podemos permitir que a ideia retratada na obra ‘Redenção de Cam’, por exemplo,  seja fortalecida. O que precisamos enaltecer e valorizar é a beleza negra. Diferente da obra, o negro não deve se tornar branco e nem muito menos ser induzido a desejar isso através de meios sutis de imposição de padrões. Nossas raízes devem ser respeitadas! Cada vez mais precisamos fazer a nossa parte para enaltecer o belo que é sermos únicos e especiais apenas pelo fato de existirmos.

 

*CAROL BISPO é visagista, especialista em cabelos crespos e cacheados, acadêmica de Psicologia e idealizadora do método Cabelo do Dia Seguinte. Instagram: @carolbispovisagismo.

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