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Pecuaristas de Pontes e Lacerda triplicam produção de leite com tecnologia entregue pela Seaf

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Um salto na produção de leite tem transformado a realidade da cadeia leiteira em Pontes e Lacerda. O Projeto de Melhoramento Genético do Rebanho Leiteiro, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), permitiu que produtores, com média de três a quatro litros de leite por vaca/dia, já alcançam picos de 16 litros.

Um dos casos de sucesso é do produtor Marcus Aurélio, que tem uma vaca que passou de três litros para 16 em seu Sítio Recanto, na Gleba Veado. “Nossa meta é conseguir bons resultados sem sair do campo, manter minha família e viver aqui dentro”, disse.

No curral, Marcus exibe oito novilhas de alto padrão genético, fruto de linhagens consagradas. “Sem o apoio do Estado, seria impossível. Cada vaca prenhe gerada por meio de melhoramento genético custava R$ 2 mil, mas, no projeto, pagamos uma contrapartida de R$ 550. Isso faz toda a diferença para o pequeno produtor”, avaliou.

Outro exemplo está na Fazenda São Judas Tadeu, na comunidade Serra Azul. O produtor Ildo Vicente de Souza participou de duas etapas do projeto da Seaf. Das 12 vacas receptoras de embriões, nasceram sete bezerros, sendo que seis são fêmeas já prenhes. “Cada novilha produz 15 litros ao dia, enquanto minhas vacas dão no máximo 10. Aumentei em 30% minha produção e renda”, destacou.

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A mudança também é sentida pelo produtor Ilton Vicente de Souza, da Fazenda São Judas I, que participa do projeto desde a primeira etapa, em 2022. Ele já alcança entre 9 e 10 litros em uma única ordenha, com expectativa de chegar a 15 litros. “O melhoramento genético trouxe uma padronização que não era possível anteriormente”, reconheceu.

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A médica veterinária Rafaela Sanchez de Lima, extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) em Pontes e Lacerda, acompanhou de perto o projeto, que chega ao quarto ano.

“A média da cadeia leiteira gira em torno de 4 a 5 litros/dia por vaca. Agora, vemos novilhas parindo com capacidade três vezes maior. É um processo demorado, mas os resultados já aparecem. Esses animais são mais precoces e começam a produzir antes, acelerando a transformação da cadeia produtiva”, explicou.

Conforme o pesquisador da cadeia leiteira da Seaf, Eduardo Dantas, o programa é construído a cinco mãos: Seaf, empresa licitada para a prenhez, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), prefeituras e produtores. “É tecnologia de ponta chegando ao pequeno produtor. A satisfação dos agricultores mostra que o esforço vale a pena”, frisou.

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Em cada propriedade, as histórias se repetem: vacas que antes davam 3 litros agora ultrapassam os 15, novilhas prenhes antes da idade comum e famílias que enxergam no leite um futuro viável. O projeto, que alia tecnologia e assistência técnica, consolida municípios como Pontes e Lacerda em referência na transformação da pecuária leiteira em Mato Grosso.

Desde 2020, o programa de melhoramento genético da Seaf já investiu R$ 7,2 milhões, beneficiando 1.080 produtores em 32 municípios, com um total de 4.126 prenhezes confirmadas. Agora, o programa entra em sua quarta fase, com mais R$ 6 milhões garantidos para a expansão do programa no estado.

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Fonte: Governo MT – MT

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Governo retoma obras entre Ponte de Ferro e o Coxipó do Ouro

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O Governo de Mato Grosso retomou as obras de pavimentação da MT-402, rodovia que liga a comunidade da Ponte de Ferro até o distrito do Coxipó do Ouro. No total, serão asfaltados 10,3 quilômetros em um investimento de R$ 13,2 milhões.

A obra havia sido paralisada, porque o contrato com a empresa vencedora do processo licitatório precisou ser rescindido. Agora, com a retomada, a previsão é que o asfalto novo seja entregue em 2026.

As obras realizadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística vão garantir um novo acesso por asfalto até o distrito do Coxipó do Ouro. A atual gestão também foi a responsável por garantir a primeira rodovia asfaltada na região, com as obras da MT-402 entre a Estrada de Chapada e o distrito, entregues em 2020.

Além do asfalto entre a Ponte de Ferro e o Coxipó do Ouro, a Sinfra asfaltou 4,36 km da da MT-030 entre o bairro Doutor Fábio e a Ponte de Ferro. Outras duas obras realizadas na região são a construção de duas novas pontes, uma sobre o Rio Coxipó, com 60 metros, e outra sobre o Rio Coelho, com 23 metros.

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As pontes atuais da rodovia são de concreto, mas funcionam como uma monovia, ou seja, tem espaço para a passagem de apenas um carro por vez. Com a chegada do asfalto e o aumento no fluxo de veículos é necessário que as pontes sejam duplicadas, para aumentar a segurança de todos os motoristas.

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“A história de Cuiabá e de Mato Grosso começa no Coxipó do Ouro. Mesmo assim, foi a atual gestão, mais de 300 anos depois, que levou o asfalto para a região. Isso demonstra o compromisso do Governo com a planície pantaneira, assim como tem com todas as regiões de Mato Grosso”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

Além da importância histórica, o Coxipó do Ouro é um importante balneário procurado para o lazer pela população cuiabana. Quando a obra for entregue, será possível ir até lá tanto pela Estrada de Chapada, quanto pela região da Grande Morada da Serra.

Fonte: Governo MT – MT

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