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Mercado global de açúcar recua com projeção de superávit e amplas ofertas no Brasil, Índia e Tailândia

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Açúcar mantém trajetória de queda nas bolsas internacionais

O mercado global de açúcar segue em movimento de baixa nesta quinta-feira (9), pressionado por um cenário de ampla oferta e projeções de superávit para a safra 2025/26. Em Londres, o contrato para dezembro/25 é negociado a US$ 449,50 por tonelada, com recuo de 0,27%. Já em Nova York, o contrato para março/26 registra 16,27 cents de dólar por libra-peso, queda de 0,12%, enquanto maio/26 e julho/26 operam em 15,81 cents e 15,65 cents, com baixas de 0,13% e 0,25%, respectivamente.

A retração ocorre após a consultoria Covrig Analytics divulgar previsão de excedente global de 4,1 milhões de toneladas para o ciclo 2025/26, reforçando o sentimento de que a oferta continuará superando a demanda no curto prazo.

Produção brasileira mostra leve queda, mas moagem segue forte

No Brasil, dados recentes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) apontam uma leve redução na qualidade da matéria-prima processada. O teor médio de açúcar na cana moída no Centro-Sul atingiu 154,58 kg por tonelada na primeira quinzena de setembro, ante 160,07 kg/ton no mesmo período do ano passado.

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Apesar disso, o percentual de cana direcionado à produção de açúcar aumentou para 53,49%, frente aos 47,74% registrados no mesmo intervalo de 2024. Ainda assim, a produção acumulada de açúcar do Centro-Sul até meados de setembro caiu 0,1%, totalizando 30,388 milhões de toneladas.

Esses dados mostram que, embora o rendimento esteja menor, as usinas mantêm ritmo elevado de moagem, o que contribui para a manutenção da oferta no mercado.

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Índia e Tailândia ampliam expectativas de safra e pressionam cotações

Outro fator que intensifica a pressão baixista é o cenário positivo nas colheitas da Índia e da Tailândia, dois importantes exportadores globais. Na Índia, o Departamento Meteorológico informou que o volume de chuvas das monções até o fim de setembro foi de 937,2 mm, cerca de 8% acima da média e o mais intenso em cinco anos. As condições climáticas favoráveis devem resultar em uma produção estimada de 34,9 milhões de toneladas, aumentando o potencial de exportação do país.

Na Tailândia, a Thai Sugar Miller Corp. projeta que a safra 2025/26 crescerá 5% em relação ao ciclo anterior, alcançando 10,5 milhões de toneladas. Essa combinação de aumento na produção asiática e estabilidade na moagem brasileira amplia a perspectiva de superávit global, contribuindo para o enfraquecimento dos preços internacionais.

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Contratos futuros seguem em correção técnica após altas

Os contratos futuros de açúcar bruto na ICE Futures US, em Nova York, encerraram o pregão eletrônico em queda. O contrato para março/26 fechou a 16,29 cents de dólar por libra-peso, recuo de 0,34 centavo (-2%), enquanto o contrato para maio/26 terminou cotado a 15,83 cents (-1,9%).

A retração reflete uma correção técnica após o primeiro contrato atingir, na sessão anterior, o maior patamar em dois meses, de 16,88 cents de dólar. A realização de lucros pelos investidores e a confirmação de amplas ofertas nos principais polos produtores consolidam a tendência de baixa para o curto prazo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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BNDES aprova R$ 1,6 bilhão em tempo recorde para empresas ampliarem exportações e buscarem novos mercados

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BNDES acelera liberações e apoia empresas afetadas por tarifas dos EUA

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, em tempo recorde, R$ 1,6 bilhão em crédito para empresas brasileiras ampliarem sua presença internacional e reduzirem os impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Os financiamentos fazem parte do Plano Brasil Soberano, e tiveram um tempo médio de análise e aprovação de apenas 18 dias, bem abaixo dos 60 dias tradicionais da instituição.

Segundo o banco, a agilidade faz parte do esforço para garantir competitividade às exportações nacionais e fortalecer a presença do Brasil em novos mercados globais.

Café, açúcar e equipamentos elétricos lideram aprovações

Ao todo, foram 47 operações aprovadas na linha Giro Diversificação, destinada a apoiar empresas na busca de novos destinos comerciais.

Entre os destaques estão:

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  • Setor de café: R$ 108,9 milhões;
  • Açúcar: R$ 220 milhões;
  • Equipamentos elétricos: R$ 191,1 milhões;
  • Outros alimentos: R$ 249,7 milhões;
  • Utensílios domésticos e industriais: R$ 79,5 milhões.

Os financiamentos buscam impulsionar as exportações brasileiras em meio a um cenário de maior competição internacional, contribuindo para a diversificação da pauta exportadora e o fortalecimento da indústria nacional.

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Novos destinos e expansão global das exportações brasileiras

Os recursos aprovados vão beneficiar empresas que pretendem expandir suas operações para novos mercados, incluindo Suíça, Reino Unido, Canadá, França, Argentina, Bolívia, Equador, Chile, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.

Essa diversificação de destinos representa um passo estratégico para reduzir a dependência de mercados tradicionais e ampliar as oportunidades comerciais do Brasil.

Mais R$ 2 bilhões em análise no BNDES

De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o desempenho reflete o comprometimento dos técnicos do banco em atender às diretrizes do governo federal e garantir apoio rápido às empresas brasileiras.

“A agilidade na aprovação de projetos para que as empresas busquem novos mercados é resultado do empenho dos empregados do BNDES em atender ao chamado do presidente Lula de não deixar nenhuma empresa para trás. E o trabalho não para. Outras 66 operações, na mesma linha, estão em análise no Banco, somando mais R$ 2 bilhões em projetos”, afirmou Mercadante.

As novas propostas seguem em avaliação e devem ampliar o alcance do programa nos próximos meses, reforçando o papel do BNDES como agente de fomento ao comércio exterior e à reindustrialização nacional.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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