AGRONEGÓCIO
Soja mantém estabilidade no Sul e registra queda em Chicago em meio à falta de dados dos EUA

O mercado físico da soja apresentou estabilidade no Sul do Brasil, enquanto estados do Centro-Oeste registraram valorização moderada nas cotações. De acordo com informações da TF Agroeconômica, os preços no Rio Grande do Sul permaneceram estáveis, com Não-Me-Toque registrando R$ 120,00 por saca, sem variação no fechamento.
Nos portos, os valores ficaram em R$ 136,20/sc para pagamento em 15 de outubro e entrega também neste mês. No interior, Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz mantiveram cotações em torno de R$ 131,00/sc, enquanto Panambi apresentou recuo para R$ 120,00/sc, indicando resistência local à demanda compradora.
Em Santa Catarina, o mercado manteve liquidez, mas os custos logísticos aumentaram devido a novas regras da ANTT. Em Palma Sola, a soja foi cotada a R$ 122,00/sc (+0,83%), e no porto de São Francisco, a R$ 136,94/sc (+0,29%).
Paraná acelera plantio com alta pontual nas cotações
No Paraná, o avanço do plantio impulsionou ajustes positivos nas cotações em algumas praças. Em Paranaguá, o preço atingiu R$ 139,27/sc (+0,39%), e em Cascavel, R$ 128,25/sc (+0,02%). Já Maringá apresentou leve queda, com R$ 128,57/sc (-0,89%), enquanto Ponta Grossa e Pato Branco tiveram preços de R$ 130,42/sc (-1,74%) e R$ 136,94/sc (+0,29%), respectivamente. No balcão de Ponta Grossa, as cotações ficaram em R$ 120,00/sc.
No Mato Grosso do Sul, o mercado físico registrou valorização expressiva, com Ponta Porã em forte alta de +4,07%, alcançando R$ 128,00/sc. Outras praças, como Dourados, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia, tiveram aumento de +1,06%, com preços médios em R$ 122,77/sc.
Já no Mato Grosso, o avanço do plantio ocorre em ritmo acelerado, embora o déficit de armazenagem ainda limite a autonomia comercial. Campo Verde registrou R$ 125,54/sc (+1,24%), Lucas do Rio Verde e Sorriso ficaram em R$ 119,07/sc (+1,40%), enquanto Primavera do Leste e Rondonópolis recuaram para R$ 121,54/sc (-1,98%).
Pressão internacional: soja recua na Bolsa de Chicago
No cenário internacional, os contratos futuros da soja voltaram a recuar na Bolsa de Chicago (CBOT). Nesta sexta-feira (10), por volta das 7h20 (horário de Brasília), as cotações caíam 7,25 pontos, com o contrato janeiro negociado a US$ 10,36 e o maio a US$ 10,59 por bushel.
A falta de relatórios oficiais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aumentou a incerteza entre os investidores, que seguem sem dados confiáveis sobre produtividade e exportações. A colheita norte-americana avança, mas as informações sobre o rendimento das lavouras têm vindo apenas de relatos de produtores.
Derivados também recuam e incerteza domina o mercado
Na quinta-feira (9), o contrato de soja para novembro já havia encerrado em queda de 0,70%, cotado a US$ 1.022,25/bushel, enquanto o de janeiro recuou 0,57%, para US$ 1.038,50. Os derivados acompanharam o movimento: o farelo de soja caiu 0,41% (US$ 269,70/t curta) e o óleo de soja, 1,16% (US$ 50,38/lb).
A retração foi impulsionada pela realização de lucros após duas sessões de alta e pela ausência de relatórios semanais de exportações e do boletim mensal de oferta e demanda do USDA. Segundo Jack Scoville, analista do Price Group, “a percepção é de que os produtores terão de vender parte da produção para levantar recursos, e o mercado começa a precificar isso”.
China e EUA seguem no radar, mas sem avanço nas negociações
A possibilidade de um acordo comercial entre China e Estados Unidos continua no radar do mercado, mas as incertezas permanecem. As compras chinesas de soja norte-americana seguem em ritmo lento, o que reforça a pressão sobre os preços internacionais.
Enquanto isso, no Brasil, o plantio avança de forma satisfatória, embora o clima irregular em algumas regiões gere preocupação. A combinação de falta de dados oficiais, realização de lucros e tensões comerciais contribui para manter o tom de cautela nos negócios globais da oleaginosa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio

AGRONEGÓCIO
BNDES aprova R$ 1,6 bilhão em tempo recorde para empresas ampliarem exportações e buscarem novos mercados

BNDES acelera liberações e apoia empresas afetadas por tarifas dos EUA
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, em tempo recorde, R$ 1,6 bilhão em crédito para empresas brasileiras ampliarem sua presença internacional e reduzirem os impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
Os financiamentos fazem parte do Plano Brasil Soberano, e tiveram um tempo médio de análise e aprovação de apenas 18 dias, bem abaixo dos 60 dias tradicionais da instituição.
Segundo o banco, a agilidade faz parte do esforço para garantir competitividade às exportações nacionais e fortalecer a presença do Brasil em novos mercados globais.
Café, açúcar e equipamentos elétricos lideram aprovações
Ao todo, foram 47 operações aprovadas na linha Giro Diversificação, destinada a apoiar empresas na busca de novos destinos comerciais.
Entre os destaques estão:
- Setor de café: R$ 108,9 milhões;
- Açúcar: R$ 220 milhões;
- Equipamentos elétricos: R$ 191,1 milhões;
- Outros alimentos: R$ 249,7 milhões;
- Utensílios domésticos e industriais: R$ 79,5 milhões.
Os financiamentos buscam impulsionar as exportações brasileiras em meio a um cenário de maior competição internacional, contribuindo para a diversificação da pauta exportadora e o fortalecimento da indústria nacional.
Novos destinos e expansão global das exportações brasileiras
Os recursos aprovados vão beneficiar empresas que pretendem expandir suas operações para novos mercados, incluindo Suíça, Reino Unido, Canadá, França, Argentina, Bolívia, Equador, Chile, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.
Essa diversificação de destinos representa um passo estratégico para reduzir a dependência de mercados tradicionais e ampliar as oportunidades comerciais do Brasil.
Mais R$ 2 bilhões em análise no BNDES
De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o desempenho reflete o comprometimento dos técnicos do banco em atender às diretrizes do governo federal e garantir apoio rápido às empresas brasileiras.
“A agilidade na aprovação de projetos para que as empresas busquem novos mercados é resultado do empenho dos empregados do BNDES em atender ao chamado do presidente Lula de não deixar nenhuma empresa para trás. E o trabalho não para. Outras 66 operações, na mesma linha, estão em análise no Banco, somando mais R$ 2 bilhões em projetos”, afirmou Mercadante.
As novas propostas seguem em avaliação e devem ampliar o alcance do programa nos próximos meses, reforçando o papel do BNDES como agente de fomento ao comércio exterior e à reindustrialização nacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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