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Estudantes aprendem a importância do voto em visita na Câmara de Cuiabá

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Vinicius Ferreira | SECOM Câmara Municipal de Cuiabá
Pedro Arthur, 17 anos, teve a experiência de exercer a cidadania, por meio do primeiro voto, nas eleições municipais do ano passado. O aluno do 2° ano do ensino médio da Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes demonstrou entusiasmo com a visita realizada, na Câmara Municipal de Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (17). 
Para ele a importância do projeto Cuiabaninhos, promovido pelo Poder Legislativo, busca aproximar os jovens do funcionamento da Casa de Leis. Ele contou que o interesse pela política surgiu ainda em casa, por influência da mãe, que atua como assessora parlamentar. 
“A minha mãe trabalha aqui, é assessora de uma vereadora. Ela meio que abriu o leque para eu conhecer mais sobre o plenário e sobre toda a Câmara Municipal. E isso, compartilhando com meus colegas, está sendo algo muito fundamental, uma questão de conhecimento mesmo”, afirmou o estudante.
Pedro ressaltou que iniciativas como essa contribuem para o desenvolvimento da consciência política entre os jovens e para a formação de cidadãos mais participativos. “Quando a gente aprende sobre algo, a gente deixa de ser ignorante sobre isso. O conhecimento ajuda a formar opiniões, promove inclusão e faz com que a gente se posicione melhor sobre o que acontece na cidade”, completou.
A coordenadora da Escola do Legislativo, Amanda Fares, enfatizou que o objetivo desses projetos oferecidos pelo Legislativo cuiabano é aproximar os jovens do funcionamento do Parlamento e despertar o interesse pela política. “Nós viemos apresentar para eles o papel do vereador e das vereadoras, como surgem os projetos de lei e qual é o caminho que esse projeto percorre. Queremos conversar de forma informal sobre como eles podem participar da política, despertando o interesse pelos problemas da cidade e ensinando a cobrar de forma consciente, no local e das pessoas certas”, explicou Amanda.
Amanda destacou ainda que a ampliação do projeto é um pedido da presidente da Casa, vereadora Paula Calil (PL), com o propósito de envolver mais escolas e universidades. 
“A Câmara quer se aproximar da sociedade. Além das escolas municipais e estaduais, também recebemos alunos de nível superior em visitas técnicas. Já tivemos turmas de direito, gestão pública e jornalismo, e queremos continuar reforçando esse vínculo com a população”, disse.
A professora de Geografia, Marcela Curado, classificou a visita dos alunos como um ato de fortalecimento da cidadania. Segundo a educadora, experiências como essa ajudam os estudantes a compreender o funcionamento da política local e a importância do voto consciente.
 “É muito importante que eles adquiram conhecimentos sobre o Legislativo, sua função e sua relevância. Muitos não sabem qual é, de fato, o papel de um vereador, e hoje puderam entender melhor esse trabalho”, finalizou.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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Festa acabou mal! Barbeiro do Planalto vai para a cadeia após polícia chegar por som alto e descobrir ‘boca de fumo’

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Operação policial que apurava perturbação de sossego encontrou drogas, balança de precisão e mais de R$ 4 mil em residência.

Uma denúncia de perturbação do sossego, inicialmente apenas mais uma queixa rotineira, desdobrou-se em uma prisão por tráfico de drogas na noite da última sexta-feira, 17 de outubro, no bairro Planalto, em Cuiabá. W.C.C.B., um barbeiro de 26 anos, foi detido em flagrante após policiais militares encontrarem porções de maconha e cocaína, uma balança de precisão, máquinas de cartão e mais de R$ 4 mil em dinheiro em sua residência.

Do som alto à suspeita

Tudo começou quando guarnições do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e da Polícia Militar, atuando na Operação Sonora, foram acionadas via CIOSP para uma ocorrência de som alto na Rua Pirineu. No local, identificado como Salão WP Barbearia, os agentes encontraram um som automotivo em volume excessivo e identificaram o responsável como W.C.C.B., conhecido pela alcunha de “Pelegrine”.

Durante a abordagem para orientá-lo sobre a infração, os policiais notaram um nervosismo exacerbado no suspeito, além de um forte odor de maconha vindo dele. Essa combinação de fatores levantou a suspeita e motivou uma busca pessoal. No bolso da bermuda de W.C.C.B., os agentes localizaram duas porções de uma substância análoga à maconha e uma de cocaína. A situação, que parecia uma simples infração administrativa, rapidamente escalou para um cenário de crime.

A autorização e a descoberta

O ponto de virada na ocorrência se deu com a chegada do proprietário do imóvel, R.C.d.S., que se identificou como tio do suspeito e confirmou que ambos moravam ali. Diante do flagrante de posse de entorpecentes, o tio autorizou a entrada das guarnições na residência para uma busca mais aprofundada.

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O que os policiais encontraram no interior da casa reforçou a suspeita de tráfico. Sobre uma mesa no cômodo principal, em um ambiente que, segundo o registro policial, era “compatível com atividade de fracionamento e preparo de drogas”, estavam dispostos diversos itens:

  • Oito porções médias de maconha, já fracionadas e embaladas;
  • Uma porção grande de cocaína;
  • Uma balança de precisão;
  • Três máquinas de cartão de crédito da marca Mercado Pago;
  • Seis cartões de crédito de diferentes instituições financeiras;
  • Três aparelhos celulares e três relógios de pulso;
  • E a quantia de R$ 4.318,00 em notas diversas.

Diante da materialidade do crime, W.C.C.B. recebeu voz de prisão e foi algemado, segundo a polícia, por risco de fuga, sendo conduzido à Central de Flagrantes de Cuiabá.

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Despacho policial e pedido de prisão

Na delegacia, o delegado Alexandre da Silva Nazareth ratificou a prisão em flagrante, enquadrando o caso como tráfico de drogas, conforme o artigo 33 da Lei nº 11.343/2006. Em seu despacho, a autoridade policial destacou que a presença da balança, do dinheiro fracionado e das máquinas de cartão “confirma o caráter mercantil da atividade ilícita, não havendo dúvidas sobre a finalidade de tráfico”.

O delegado também representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Na petição enviada à Justiça, argumentou que a liberdade do investigado representaria um “risco concreto de reiteração delitiva” e que as medidas cautelares alternativas seriam insuficientes, dada a “gravidade do crime, associadas à estrutura montada para o tráfico”.

O laudo pericial da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou posteriormente que as substâncias apreendidas eram de fato cocaína, com massa bruta de 31,93 gramas, e Cannabis sativa L. (maconha), com 51,43 gramas.

Durante seu interrogatório na delegacia, W.C.C.B., que se declarou barbeiro e motoboy com renda mensal de R$ 2.500,00, admitiu ser usuário de maconha e cocaína. No entanto, segundo o boletim de ocorrência, ele alegou que as drogas encontradas não eram suas, uma versão considerada “manifestamente inverossímil” pela autoridade policial diante do contexto probatório. Uma audiência de custódia foi agendada para o dia 20 de outubro.

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Para entender melhor:

  • Auto de Prisão em Flagrante (APF): Documento elaborado pela autoridade policial (delegado) que formaliza a prisão de alguém surpreendido cometendo um crime ou logo após cometê-lo. Ele reúne depoimentos do condutor, testemunhas e do preso, além de descrever os fatos e as provas iniciais.
  • Prisão Preventiva: Medida cautelar decretada pela Justiça, antes de uma condenação final, para garantir a ordem pública, a conveniência da investigação ou a aplicação da lei. Diferente da prisão em flagrante, que dura poucas horas, a preventiva não tem prazo pré-definido.
  • Audiência de Custódia: Procedimento em que a pessoa presa em flagrante é apresentada a um juiz em até 24 horas. O juiz avalia a legalidade e a necessidade da prisão, podendo relaxá-la, conceder liberdade provisória (com ou sem medidas cautelares) ou convertê-la em prisão preventiva.
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