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Carreata com Zé e Maria Gotinha mobiliza Diamantino para o Dia D da Multivacinação

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A Prefeitura de Diamantino, por meio da Secretaria de Saúde, realizou nesta sexta-feira, 17.10, uma carreata com a participação dos personagens Zé e Maria Gotinha. A iniciativa teve como objetivo reforçar o convite à população para participar do Dia D, que acontece neste sábado.

De acordo com a secretária de Saúde, Adélia Maria, a carreata percorreu ruas e bairros da cidade, levando música e interação com crianças e famílias. Servidores da saúde também acompanharam a ação, contribuindo para ampliar a visibilidade e informação da campanha aos moradores.

“Convidamos toda a população para comparecer ao Dia D e garantir que crianças, adolescentes e adultos mantenham suas vacinas em dia. Vacinar é um ato de cuidado e prevenção.”

O Dia D da Multivacinação acontece nesta sexta-feira, dia 18 de outubro, em todas as unidades de saúde do município, das 08h às 16h. A orientação é que os responsáveis levem a caderneta de vacinação e documento pessoal no momento do atendimento.

A campanha é voltada para a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de 6 meses até 14 anos e 11 meses, com intensificação da vacinação contra o HPV para jovens de 15 a 19 anos e fortalecimento da imunização contra o sarampo, que agora abrange pessoas de 1 a 59 anos, seguindo as orientações do Ministério da Saúde.

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Ainda segundo a Secretaria de Saúde, também como parte das ações de mobilização da Campanha de Multivacinação, a equipe de saúde visitou as unidades escolares de Diamantino, reforçando o convite ao público-alvo.

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Fonte: Prefeitura de Diamantino MT

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Escândalo em Diamantino: CPI revela vereadora como “sócia fantasma” em esquema milionário na Saúde e pede investigação também de ex-prefeito

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Relatório final da comissão parlamentar indica grave esquema de ilegalidades na contratação da empresa AME FAMÍLIA LTDA, sugerindo que ex-gestores ignoraram pareceres jurídicos contrários e autorizaram pagamentos.

Um terremoto político atinge o município de Diamantino. O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nº 001/2025, que investigou a relação da prefeitura com a empresa AME FAMÍLIA LTDA, concluiu pela existência de um robusto conjunto de indícios de improbidade administrativa e possíveis crimes na gestão de recursos da saúde. O documento, agora público, lança uma sombra sobre a vereadora em exercício Michele Cristina Carrasco Mauriz, suspeita de ser sócia oculta da empresa, e coloca o ex-prefeito Manoel Loureiro Neto e a ex-secretária de Saúde, Marinêze de Araújo Meira, na mira do Ministério Público.

A investigação, conduzida pelos vereadores Augusto Borges Casetta Ferreira (Presidente), Monnize da Costa Dias Zangeroli (Relatora), Edes Franciscato Beia e Wilson Pentecostes dos Santos, mergulhou nos contratos e pagamentos destinados à empresa, revelando o que os parlamentares classificaram como um cenário de graves irregularidades.

 

O nó da questão

 

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O foco da CPI era claro: “apurar possíveis irregularidades na contratação e gestão dos recursos públicos repassados à empresa AME FAMÍLIA LTDA”. Após meses de análise de documentos e oitivas com testemunhas, o veredito da comissão foi duro. O relatório afirma ter encontrado a “existência de indícios de irregularidades […] que culminaram em atos de improbidade administrativa e possível prática de crimes”.

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Uma das conclusões mais explosivas do relatório recai sobre a vereadora Michele Cristina Carrasco Mauriz. Segundo a CPI, há “fortes indícios da participação da Vereadora […] como sócia oculta da empresa AME FAMÍLIA LTDA”. O documento vai além, afirmando que “restou comprovado através de documentos e oitivas que a nobre Vereadora participava ativamente da gestão da referida empresa”. A acusação é gravíssima: uma parlamentar, cuja função é fiscalizar o Executivo, estaria, na verdade, lucrando com contratos firmados pela própria prefeitura que deveria vigiar. Uma raposa cuidando do galinheiro?

 

Gestão sob suspeita

 

Mas a teia de suspeitas não para por aí. O relatório da CPI estende a responsabilidade para o alto escalão da gestão anterior. O documento sustenta que “restou comprovado que o Ex-Prefeito Manoel Loureiro Neto e a Ex-Secretária de Saúde Marinêze de Araújo Meira, possuíam ciência dos pareceres jurídicos que apontavam as ilegalidades na contratação e nos serviços que estavam sendo prestados pela empresa AME FAMÍLIA LTDA”.

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Apesar dos alertas técnicos e legais, a CPI concluiu que ambos “anuíram com as contratações e autorizaram os pagamentos”. Essa anuência, ignorando os pareceres da própria assessoria jurídica, levanta questões críticas sobre a conduta dos ex-gestores e sugere uma possível intenção de levar adiante um esquema tido como irregular.

 

Os próximos passos

 

Com o trabalho concluído, a Câmara de Diamantino agora passa a bola para os órgãos de controle. A CPI determinou o envio de todo o material apurado para o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, a quem caberá aprofundar a investigação sobre “as responsabilidades civis e criminais dos envolvidos”.

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Paralelamente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) também receberá uma cópia dos autos. O objetivo é que a corte apure “eventual dano ao erário e a aplicação de sanções administrativas”. O relatório, assinado pelo presidente da comissão em 09 de outubro de 2025, abre um novo e incerto capítulo na política local, com potencial para desdobramentos judiciais severos para todos os citados.

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Para entender melhor:

  • Improbidade Administrativa: É o ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da Administração Pública, cometido por agente público, durante o exercício de função pública. Não é considerado um crime, mas uma infração de natureza civil, que pode levar a sanções como a perda do cargo, suspensão dos direitos políticos e ressarcimento aos cofres públicos.
  • Sócio Oculto: Pessoa que participa dos lucros e da gestão de uma empresa sem aparecer formalmente no contrato social. A prática pode ser usada para mascarar conflitos de interesse, como no caso de um político que não poderia legalmente contratar com o poder público.
  • Dano ao Erário: Qualquer prejuízo, perda ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. A identificação de dano ao erário geralmente obriga os responsáveis a devolverem os valores corrigidos.
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