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Frente fria derruba temperaturas em Mato Grosso e INMET emite alerta

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Após dias de calor intenso, com termômetros que beiraram os 40°C em algumas áreas, o cenário climático em Mato Grosso se prepara para uma virada brusca.

Queda de até 5°C coloca estado em ‘perigo potencial’ e acende sinal de atenção para a saúde até a manhã de domingo.

Após dias de calor intenso, com termômetros que beiraram os 40°C em algumas áreas, o cenário climático em Mato Grosso se prepara para uma virada brusca. O avanço de uma nova massa de ar frio pelo Centro-Oeste levou o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) a emitir um alerta amarelo para declínio de temperatura, um aviso que abrange vastas porções do estado e impõe cautela, especialmente para os mais vulneráveis.

O aviso, classificado como de “Perigo Potencial”, entrou em vigor à 00h01 desta sexta-feira (05) e deve se estender por quase 55 horas, com término previsto apenas para as 06h00 de domingo, dia 7 de setembro.

 

O mapa do alerta

 

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A mancha amarela no mapa do INMET não é pequena. Ela cobre as mesorregiões Centro-Sul, Norte, Sudeste e Sudoeste Mato-grossense. Municípios como Acorizal estão na rota do fenômeno, ilustrando a ampla distribuição geográfica do sistema. A previsão técnica aponta para uma queda nas temperaturas entre 3°C e 5°C.

Esta frente fria, contudo, não é um evento exclusivo de Mato Grosso. Ela integra um sistema meteorológico mais amplo, que já influencia o tempo em estados vizinhos como Mato Grosso do Sul e em regiões do Sul e Sudeste do país, desenhando um quadro de mudança climática em escala nacional.

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Mais que um casaco

 

Mas o que significa, na prática, este “perigo potencial”? O INMET adverte para um leve risco à saúde. O desconforto térmico pode agravar condições respiratórias preexistentes, um perigo real para grupos sensíveis. A atenção, portanto, deve ser redobrada.

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Idosos, crianças e pessoas com comorbidades respiratórias formam a linha de frente da vulnerabilidade. A recomendação oficial é clara: evitar exposição ao frio, principalmente durante as madrugadas e o início das manhãs, além de utilizar roupas adequadas. O impacto se estende também aos animais e pode ter reflexos na agropecuária, um dos pilares da economia local, que fica suscetível a mudanças abruptas de temperatura.

 


Para entender melhor:

  • Alerta Amarelo: É o segundo nível em uma escala de quatro do INMET. Indica uma situação meteorológica potencialmente perigosa. Embora não aponte para um desastre iminente, requer que a população se mantenha informada e atenta às atualizações para evitar riscos.
  • Frente Fria: Fenômeno que ocorre quando uma massa de ar frio, mais densa, avança e empurra uma massa de ar quente para cima. Essa movimentação causa queda de temperatura, aumento da umidade e, frequentemente, mudanças no tempo como chuvas ou ventos.
  • Mesorregião: Uma divisão territorial usada pelo IBGE que agrupa municípios com semelhanças econômicas e sociais. É uma área maior que um município, mas menor que um estado, usada para fins de planejamento e estatística.
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Um inverno de extremos

 

Este episódio de frio não surge do nada. Ele é mais um capítulo de um inverno de 2025 que tem se mostrado significativamente mais instável, um verdadeiro carrossel climático na transição para a primavera. Desde o final de maio, o Brasil já registrou cinco ondas de frio, pintando um cenário bem mais rigoroso que o do ano anterior.

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A primeira semana de setembro começou quente, mas a sexta-feira já se firmou como o dia da virada. Segundo as previsões meteorológicas, essa instabilidade deve persistir, com a expectativa de uma nova frente fria a cada cinco dias até o equinócio de primavera, em 22 de setembro. Para o restante do mês, embora a tendência seja de temperaturas acima da média no Centro-Oeste, episódios pontuais de frio como este não estão descartados, exigindo monitoramento constante.

Em caso de necessidade, o INMET orienta a população a contatar a Defesa Civil pelo telefone 199.

 

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CLIMA

Alerta de vendaval coloca Mato Grosso em atenção máxima em meio a onda de tempo seco

O INMET emitiu um alerta de vendaval para Mato Grosso com ventos de até 60 km/h. O fenômeno se soma à baixa umidade e ao alto risco de incêndios, exigindo atenção máxima da população e das autoridades locais.

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Mapa de Mato Grosso sobreposto por ícones de vento e alerta, simbolizando a combinação de vendaval, tempo seco e risco de incêndios que atinge o estado.
Mapa de Mato Grosso sobreposto por ícones de vento e alerta, simbolizando a combinação de vendaval, tempo seco e risco de incêndios que atinge o estado.Foto: Rogério Florentino

Inmet prevê rajadas de até 60 km/h e Defesa Civil orienta população sobre riscos; fenômeno se soma a alertas de baixa umidade e perigo de incêndios florestais.

 

Um alerta de vendaval com ventos de até 60 km/h, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) neste domingo, 17 de agosto, acendeu a luz amarela para os mato-grossenses. O aviso de “perigo potencial” abrange não apenas o estado, mas diversas outras regiões do Brasil, e se insere num cenário climático já delicado, marcado por uma severa estiagem, umidade do ar desértica e o risco iminente de incêndios florestais, compondo um quadro que exige vigilância redobrada tanto da população quanto das autoridades.

Ventos fortes no horizonte

O comunicado oficial do INMET detalha a previsão de ventos que podem variar entre 40 km/h e 60 km/h. Embora o risco de queda de galhos de árvores seja classificado como baixo, a força das rajadas é suficiente para causar estragos em estruturas mais frágeis. A orientação é clara e direta: durante o vendaval, a população não deve procurar abrigo debaixo de árvores, muito menos estacionar veículos próximos a elas, a placas de publicidade ou a torres de transmissão, que podem se transformar em verdadeiras armadilhas.

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A recomendação das autoridades é para que, em caso de emergência, os cidadãos acionem imediatamente a Defesa Civil, pelo telefone 199, ou o Corpo de Bombeiros, no número 193. O fenômeno não é um evento isolado. Este alerta faz parte de um pacote de dez avisos meteorológicos distintos que o INMET disparou para 21 estados brasileiros no mesmo dia, cobrindo desde ventanias e ventos costeiros até chuvas intensas em outras localidades do país.

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Um cenário climático complexo

A situação em Mato Grosso é agravada por condições preexistentes. Nos dias que antecederam o alerta de vendaval, entre 13 e 16 de agosto, o estado já vivia sob o domínio de um tempo estável, sem qualquer previsão de chuva e com a umidade relativa do ar em níveis alarmantemente baixos. O INMET já havia emitido um alerta laranja para a umidade, que oscilava entre 12% e 20% — um índice comparável ao de desertos e que eleva exponencialmente o risco de incêndios florestais, além de trazer complicações para a saúde humana.

Essa combinação de secura extrema com a chegada de ventos mais fortes funciona como um catalisador para o fogo. As rajadas, que em algumas áreas podem variar de 30 km/h a 50 km/h, intensificam o clima seco e podem espalhar chamas de forma rápida e descontrolada. Diante disso, especialistas reforçaram a necessidade de evitar atividades físicas nos horários de pico de calor e manter a hidratação constante para mitigar os efeitos no organismo.

O alerta de vendaval abrange, além de Mato Grosso, estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e parte do Distrito Federal. No estado vizinho, Mato Grosso do Sul, a lista de municípios em alerta incluía 20 cidades, de Amambai a Corumbá, evidenciando a vasta área de instabilidade.

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Para entender melhor:

  • Alerta de Perigo Potencial (Cor Amarela): É o primeiro nível na escala de severidade do INMET. Indica a possibilidade de fenômenos meteorológicos que podem oferecer algum risco à população e às atividades cotidianas. Requer atenção e acompanhamento das atualizações.
  • INMET: Sigla para Instituto Nacional de Meteorologia, órgão do governo federal responsável pela monitorização do clima, previsão do tempo e emissão de alertas meteorológicos para todo o Brasil.
  • Umidade Relativa do Ar: É a medida da quantidade de vapor de água presente na atmosfera em relação ao máximo que poderia haver naquela temperatura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal uma umidade entre 50% e 60%. Níveis abaixo de 30% já indicam estado de atenção.

 

O alerta de vendaval em Mato Grosso não é apenas uma previsão meteorológica, mas um sintoma de um padrão climático cada vez mais extremo e desafiador. A sobreposição de alertas — ventos fortes, umidade desértica e risco de fogo — cria uma tempestade perfeita que exige uma resposta coordenada e preventiva. A questão que fica é: estão as cidades e a população preparadas para lidar com eventos dessa magnitude, que tendem a se tornar mais frequentes e intensos? A vigilância, nos próximos dias, será a chave para evitar que o potencial de perigo se converta em danos reais.

 

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