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Ministério do Esporte promove ações de conscientização contra o capacitismo durante partida na Fonte Nova

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Bahia venceu o Palmeiras por 1 a 0, no domingo (28/9) pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, na arena Fonte Nova em Salvador. No intervalo do jogo, dez atletas das Olimpíadas Especiais Brasil (OEB) entraram em campo com camisetas e faixa da campanha, além de realizarem a cobrança de pênalti diante da torcida. A ação, realizada em parceria com o Esporte Clube Bahia, reforça a mensagem de que inclusão é jogo coletivo.

Também foi lido o Manifesto Setembro Verde: “Torcida que joga junto, inclui”, elaborado pelo Esporte Clube Bahia. O texto destaca que acessibilidade não é favor, mas direito, e convoca torcedores a combaterem o capacitismo dentro e fora dos estádios. Um dos trechos mais marcantes do manifesto afirma: “Torcida de verdade não faz piada com deficiência, não exclui e não silencia. Torcida que inclui pergunta antes de ajudar, respeita o ritmo e valoriza a autonomia.” (Leia, ao final da matéria, íntegra do manifesto).

Ao longo da partida foram exibidas mensagens nos telões da Fonte Nova, com o lema da campanha “Para incluir, é preciso excluir o que te ensinaram como ‘padrão’”. Desconstruir o capacitismo é reconhecer que por trás de falas aparentemente inofensivas existe a ideia de que pessoas com deficiência valem menos. Combater isso é um ato de respeito e cidadania, trata-se de enxergar todos como iguais e de valorizar a diversidade como parte essencial.

Dentro do Setembro Verde, o Ministério do Esporte lançou o “Guia Prático: Capacitista em Desconstrução” com falas e comportamentos comuns que devem ser repensados para que haja inclusão de verdade. “O futebol tem um alcance único na nossa sociedade e, por isso, é um espaço fundamental para levar a mensagem do Setembro Verde. A campanha busca reforçar a importância da inclusão, do respeito e da acessibilidade. Ao unirmos o esporte mais popular do Brasil com a conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência, damos um passo importante para combater preconceitos e mostrar que o esporte é, acima de tudo, um instrumento de cidadania plena“, comentou Fábio Araujo, secretário Nacional de Paradesporto.

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Manifesto Setembro Verde: Torcida que joga junto, inclui

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Setembro Verde é o mês de luta das Pessoas com Deficiência. A nossa torcida é forte não apenas no grito, mas também no respeito. Aqui, ninguém fica de fora. Inclusão é jogo coletivo.

O capacitismo, preconceito contra pessoas com deficiência, ainda insiste em ocupar estádios, ruas e conversas. Ele surge em piadas, olhares e atitudes. Mas pessoas com deficiência não precisam de pena: precisam de respeito, acessibilidade e espaço.

Na Bahia, a Lei 14.560/23 reafirma o compromisso com a inclusão. Institui o Setembro Verde como mês oficial de mobilização, promovendo ações para eliminar barreiras e garantir a milhões de baianos e baianas o acesso a direitos fundamentais como saúde, educação, moradia, esporte, cultura, trabalho e transporte com dignidade.

Na arquibancada, no campo e na vida, todas as pessoas têm o direito de torcer, vibrar e participar. Isso só é possível quando derrubamos obstáculos físicos, sociais e mentais.

Torcida de verdade não faz piada com deficiência, não exclui e não silencia. Torcida que inclui pergunta antes de ajudar, respeita o ritmo e valoriza a autonomia.

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Setembro Verde lembra que acessibilidade não é favor, é direito. Diversidade é parte do jogo. E a luta contra o capacitismo é responsabilidade coletiva, dentro e fora do estádio.

Antes de qualquer palavra, gesto ou atitude, precisamos refletir:

Será que estamos reproduzindo o capacitismo?

Se a resposta for sim, é hora de virar o jogo.

Aqui, ninguém torce sozinho.

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SOBRE OLIMPÍADAS ESPECIAIS BRASIL

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Projeto global sem fins lucrativos, a Special Olympics é um movimento mundial centrado no desporto, fundado em 1968 por Eunice Kennedy Shriver – irmã do 35° presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Trata-se de uma organização internacional criada para apoiar pessoas com deficiência intelectual a desenvolverem a sua autoconfiança, capacidades de relacionamento interpessoal e sentido de realização por meio do esporte.

Acreditada pela Special Olympics International, as Olimpíadas Especiais Brasil atuam nas seguintes modalidades esportivas: atletismo, águas abertas, basquete, bocha, ciclismo, futebol, natação, handebol, ginástica rítmica, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e judô; além dos Programas: Atleta Líder, Escolas Unificadas, Atletas Saudáveis, Atletas Jovens, MATP (Programa de Treinamento em Atividade Motora) e Famílias. Tendo o país quase 6 milhões de pessoas com deficiência intelectual, as Olimpíadas Especiais Brasil possuem 44 mil atletas treinando.

A Special Olympics conta, em nível local e global, com uma série de embaixadores que vestem a camisa do movimento e ajudam a levar adiante a causa. No Brasil, as OEB dispõem de nomes como os jogadores de futebol Cafu, Ricardinho, Romário, Zico, Lucas Moura e Willian Bigode e a jogadora de vôlei Jackie Silva. No mundo, além de nomes importantes do esporte, com destaque para Michael Phelps, há artistas como Avril Lavigne, Brooklyn Decker Roddick, Charles Melton, Eddie Barbanell, Maureen McCormick, Chris Pratt e Katherine Schwarzenegger.

Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte

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Fonte: Ministério do Esporte

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São Paulo perde quarta consecutiva no Morumbis e aumenta pressão pós-Libertadores

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O São Paulo Futebol Clube vive um momento de crescente turbulência. Na noite desta segunda-feira, o Tricolor sofreu sua quarta derrota consecutiva, ao ser superado pelo Ceará por 1 a 0, em pleno Morumbis, em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O único gol do confronto foi marcado por Pedro Henrique, aprofundando a crise que se instalou no clube após a eliminação nas quartas de final da Libertadores.

O clima em torno do jogo já refletia a insatisfação da torcida. Houve protestos em frente ao estádio antes da partida, e o público presente foi visivelmente inferior ao habitual, evidenciando o descontentamento dos são-paulinos.

Desfalques e lesões preocupam

Se a derrota já era um golpe duro, a situação foi agravada por questões físicas. Lucas Moura, em fase de recondicionamento, atuou durante todo o segundo tempo, demonstrando seu esforço para retomar o ritmo. Contudo, o zagueiro Rafael Tolói teve que ser substituído ainda na etapa inicial, após sentir a musculatura, tornando-se a mais nova preocupação no departamento médico do clube.

Cenário no Campeonato Brasileiro

Com este novo revés em casa, o São Paulo permanece na sétima posição na tabela, mas vê a distância para os concorrentes diminuir perigosamente. O Fluminense, oitavo colocado, está apenas um ponto atrás e tem dois jogos a menos, podendo ultrapassar o Tricolor caso vença seus compromissos. A pressão sobre a equipe comandada por Hernán Crespo se intensifica, exigindo uma reação urgente para garantir uma vaga na próxima edição da Libertadores.

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O Ceará, por outro lado, comemorou a vitória que o elevou à 11ª posição. O resultado permite que a equipe alvinegra comece a sonhar com a parte de cima da tabela, estando a apenas quatro pontos do São Paulo, o primeiro time fora da zona de classificação para a Libertadores.

O Jogo

O primeiro tempo no Morumbis foi equilibrado, com o São Paulo mostrando leve superioridade, mas o Ceará foi o primeiro a assustar. Aos 13 minutos, Pedro Raul cabeceou com perigo, exigindo uma boa defesa do goleiro Rafael. O Tricolor respondeu com Arboleda e Bobadilla, que arriscou de fora da área. A chance mais clara da etapa inicial foi de Rodriguinho, que carimbou o travessão aos 38.

No segundo tempo, o técnico Hernán Crespo promoveu a entrada de Lucas Moura. Logo aos dois minutos, Ferreirinha quase abriu o placar para o São Paulo, acertando a trave. No entanto, foi o Ceará quem capitalizou. Aos 11 minutos, uma falha na saída de bola de Alisson resultou na posse para Pedro Henrique, que driblou o goleiro Rafael e balançou as redes, colocando os visitantes em vantagem.

Com o placar adverso, o São Paulo partiu para o ataque com as entradas de Lucca e Dinenno, buscando reverter a situação com quatro atacantes em campo, mas a pressão não surtiu efeito. Já nos acréscimos, um pênalti inicialmente marcado para o Ceará foi anulado pelo VAR após revisão, selando o placar de 1 a 0 para os visitantes.

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O São Paulo agora volta a campo na próxima quinta-feira, para um confronto fora de casa contra o Fortaleza, na Arena Castelão, às 19h30 (de Brasília). No mesmo dia, o Ceará enfrenta o Vitória no Barradão, às 19h.

FICHA TÉCNICA

São Paulo 0 x 1 Ceará

Competição: Campeonato Brasileiro (25ª Rodada)

Data: 29 de setembro de 2025 (segunda-feira)

Horário: 20h (de Brasília)

Local: Estádio Morumbis, em São Paulo (SP)

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Público: 12.314 torcedores

Renda: R$ 480.951,00

Arbitragem:

  • Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
  • Assistentes: Rodrigo Figueiredo Correa (RJ) e Márcia Bezerra Caetano (RO)
  • VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)

Gols:

  • Ceará: Pedro Henrique, aos 11 minutos do 2º tempo

Cartões Amarelos:

  • São Paulo: Arboleda, Dinenno
  • Ceará: Dieguinho, Lourenço, Guilherme

Escalações:

SÃO PAULO: Rafael; Tolói (Sabino), Arboleda e Alan Franco (Lucas); Cédric Soares (Juan Dinenno), Bobadilla, Alisson, Rodriguinho (Mailton) e Enzo Díaz; Ferreirinha (Lucca) e Luciano. Técnico: Hernán Crespo.

CEARÁ: Bruno Ferreira; Fabiano Souza, Marcos Victor, Willian Machado e Matheus Bahia; Richardson, Dieguinho (Zanocelo) e Lourenço (Fernando Sobral); Galeano (Guilherme), Paulo Baya (Paulo Henrique) e Pedro Raul (Vina). Técnico: Léo Condé.

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Fonte: Esportes

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