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MATO GROSSO

Exposição na Galeria Lava Pés apresenta universo do povo cigano em Mato Grosso

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A Exposição “MT Solo Cigano” será lançada na próxima sexta-feira (26.9), às 19h, na Galeria de Artes Lava Pés, em Cuiabá. Selecionada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) no edital Viver Cultura, edição Lei Paulo Gustavo, a mostra apresenta o universo cigano por meio de múltiplos suportes e linguagens, como fotografia, audiovisual, artes plásticas e literatura.

A cerimônia de lançamento prevê a participação de convidados ciganos e não-ciganos. Já a exposição é aberta ao público para visitação gratuita, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, até o dia 25 de outubro.

A exposição é uma realização da Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso (AEEC-MT) com expografia do diretor de Cultura da instituição, Rodrigo Zaiden. O espaço reúne telas, fotografias, videoartes e poemas de artistas ciganos.

“A proposta é mostrar que o céu do Brasil tem mais estrelas que as 27 expressas no azul da bandeira nacional, os povos ciganos são nações dentro de uma nação brasileira”, enfatiza Zaiden.

Ancorada no movimento ciganofuturista, a mostra tem como conceito o futuro dos povos ciganos olhando para os modos de vida atuais, conforme explica um dos idealizadores, Aluízio de Azevedo.

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“O conceito valoriza o passado de nossas próprias ancestralidades, raízes e rizomas culturais, para projetar futuros de inclusão social e fim do anticiganismo, isto é, o racismo estrutural contra pessoas das etnias Calon, Rom e Sinti”.

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De acordo com a curadora da exposição, Irandi Rodrigues Silva, o objetivo é divulgar as culturas e tradições ciganas, aproximando o universo “gajon” (não-cigano) das pessoas ciganas.

“Pensamos e concretizamos a existência do futuro cigano sem estereótipos, preconceitos, discriminações e racismo, com todos os direitos reconhecidos, inclusive os de reparação histórica e cidadania plena. Trazer esse universo de forma tão íntima ao público não-cigano, reforça a antiguidade da nossa presença em território mato-grossense, que começou no início do século passado e floresceu ao longo do tempo”, reforça Irandi.

Ciganos em Mato Grosso


Como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não contabiliza pessoas Calon, Rom e Sinti no censo populacional, não é possível afirmar com precisão o número de pessoas e comunidades ciganas em MT ou no país. Entretanto, levantamento realizado pela AEEC/MT, em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), evidenciou a presença de aproximadamente 1,5 mil pessoas ciganas vivendo em cerca de 15 municípios.

Mato Grosso também é rota de várias famílias itinerantes vindas de outros Estados das regiões centro-oeste, sul, sudeste e nordeste. A presença dos ciganos em Mato Grosso se deu primeiro com as itinerâncias históricas, advindos de rotas que tinham início em Minas Gerais, passando por Goiás até chegar no Estado.

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As primeiras viagens se deram provavelmente no final do século XIX e início do século XX, quando abasteciam o mercado das cidades históricas de MT, trazendo produtos diversos como os cavalos e equinos, no caso dos Calon, ou panelas e utensílios de cobre, no caso dos Rom-Kalderash, mas também outros produtos, como artesanatos, enxovais, cosméticos, remédios naturais etc.

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Ou então, com os circos, parques e teatros mambembes, que em boa parte, são formados por famílias ciganas. A partir do final década de 1960, início de 70, houve a fixação de famílias de etnia Calon em cidades como Rondonópolis, Cuiabá e Tangará da Serra, municípios hoje com as maiores comunidades ciganas do Estado.

Serviço – Exposição MT Solo Cigano
Lançamento: sexta-feira (26.9), às 19h
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h
Local: Galeria Lava Pés – Sede da Secel
(Av. Jose Monteiro de Figueiredo, 510 – Duque de Caxias, Cuiabá)

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros busca três pescadores desaparecidos no rio Jauru

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realiza, nesta sexta-feira (26.9), a busca por três pescadores vítimas de afogamento no lago do Rio Jauru, represa de uma usina hidrelétrica, no distrito de Lucialva, no município de Jauru (a 405,7 km de Cuiabá).

Segundo o capitão BM Cristhian Lorhan Ferreira Borges, comandante da 8ª Companhia Independente Bombeiro Militar (8ª CIBM), a equipe foi acionada às 5h40 por um policial militar do município de Jauru, que comunicou o desaparecimento de quatro pescadores no lago, por volta da meia-noite de quinta-feira (25).

“A polícia nos informou sobre a ocorrência envolvendo quatro pessoas e imediatamente mobilizamos nossas equipes de mergulhadores. Em seguida, recebemos a informação de que uma das vítimas havia sido localizada por populares. Seguimos agora com as equipes empenhadas na busca pelas demais vítimas”, afirmou.

Mergulhadores, com o apoio de uma embarcação e de um equipamento sonar, seguem com as buscas no lago. Informações preliminares indicam que a profundidade da água varia entre 15 e 20 metros, o que torna a operação mais complexa.

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“Estamos utilizando um equipamento sonar, que emite ondas sonoras para auxiliar na localização das vítimas. Trata-se de uma tecnologia avançada, recentemente incorporada às nossas operações, e que está sendo empregada neste caso para localizar os desaparecidos”, concluiu.

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*Sob supervisão da SD Karine Miranda

Fonte: Governo MT – MT

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