Tribunal de Justiça de MT
Comarca de Diamantino celebra 77 anos de história, dedicação e compromisso com a Justiça

A Comarca de Diamantino completa, neste domingo (19), 77 anos de serviços prestados à população, com prestação de serviços da justiça e proximidade com a sociedade. Instalada em 1948, a unidade é responsável por garantir o acesso à Justiça nos municípios de Diamantino, Alto Paraguai e no distrito de Capão Verde, e integra a Entrância Intermediária do Poder Judiciário de Mato Grosso.
Atualmente, a Comarca conta com três Varas: Cível, Criminal e Juizado Especial (com competência também para Infância e Juventude), sob a direção do juiz André Luciano Costa Gahyva.
O fórum conta com magistrados, servidores e estagiários que atuam diariamente para oferecer atendimento ágil e humanizado à população. Ao todo, tramitam 7.055 processos, sendo 5.168 na 1ª Vara, 682 na Vara Criminal, 124 na 2ª Vara Cível e 1.081 no Juizado Especial.
Criada pela Lei nº 67, de 4 de março de 1937, e instalada oficialmente em 19 de outubro de 1948, a Comarca de Diamantino celebra mais de sete décadas de história marcada pela dedicação de magistrados, servidores e estagiários, que contribuíram e continuam contribuindo para o fortalecimento da Justiça no estado.
Ao longo dessas décadas, muitos servidores ajudaram a construir a trajetória da unidade. Uma delas é Heloísa Helena Soares de Siqueira, analista judiciária, que há 35 anos integra a equipe da Comarca. Ela relembra com orgulho as transformações que presenciou, desde os tempos em que os processos eram redigidos à mão até a chegada da era digital. “Quando os computadores chegaram em 2000, foi uma revolução. Ficamos encantados com o Sistema Apolo e com as novas possibilidades de trabalho”, recorda.
Heloísa também destaca o carinho e a inspiração recebidos dos primeiros magistrados com quem trabalhou, citando Carlos Alberto Alves da Rocha, Pedro Sakamoto e Luiz Carlos da Costa como exemplos de humanidade e dedicação.
Outra servidora que se identifica profundamente com a Comarca é Míria Rogéria Broch, analista judiciária desde 2009. Ela lembra que chegou a Diamantino cheia de expectativas e desafios pessoais, mas encontrou acolhimento e aprendizado no ambiente de trabalho. “Os colegas mais experientes foram muito receptivos e colaborativos. Aprendi com pessoas incríveis, especialmente com a Heloísa Helena, que foi uma referência de profissionalismo e paciência”, destaca. Míria também relembra com gratidão os magistrados com quem trabalhou, como Gabriel da Silveira Matos, Jeverson Quintieri, Tatiana Lopes Araújo e Helícia Vitti Lourenzo, que marcaram sua trajetória com ensinamentos e confiança.
Para ela, a Comarca é mais que um local de trabalho: é um espaço de crescimento e pertencimento. “Diamantino se tornou meu lar, o fórum meu local favorito e os colegas, meus companheiros de jornada pessoal e profissional”, resume.
De acordo com o juiz diretor do foro, André Luciano Costa Gahyva, celebrar o aniversário da Comarca é reconhecer a importância de todos que contribuíram para a consolidação da Justiça na região. “A Comarca de Diamantino tem uma trajetória que combina tradição, dedicação e constante aperfeiçoamento. Celebrar 77 anos é reconhecer o esforço de magistrados, servidores e estagiários que se empenham, todos os dias, para oferecer um serviço público de qualidade. Nosso olhar está voltado para o futuro, com o propósito de seguir evoluindo e garantindo que a Justiça continue cada vez mais próxima e acessível à população”, destacou o magistrado.
Autor: Adellisses Magalhães
Fotografo:
Departamento: Coordenadoria de Comunicação do TJMT
Email: [email protected]

Tribunal de Justiça de MT
TJ avança na construção de uma Justiça mais inclusiva e reúne quase 1,5 mil em capacitação sobre TEA

“Construímos um ambiente mais inclusivo, humano, empático e consciente sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Como nos ensina a ciência, e também a vivência de inúmeras famílias, o autismo não representa uma limitação da pessoa, mas sim uma forma singular de estar no mundo. Reconhecer a neurodiversidade é reconhecer a riqueza da nossa humanidade. É nesse sentido que este encontro se torna tão relevante: promover conhecimento, derrubar estigmas, defender direitos e incentivar práticas de acolhimento.”
A afirmação é da vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, durante a 5ª edição do TJMT Inclusivo – Capacitação e Conscientização em Autismo, realizada nesta sexta-feira (17 de outubro), na cidade de Rondonópolis. Quase 1,5 mil pessoas participaram da capacitação.
Com um público expressivo de 1.431 inscritos, o evento foi promovido em formato híbrido (presencial e virtual), com transmissão ao vivo pelo canal do TJMT no Youtube e tradução de Língua Brasileira de Sinais (Libras), consolidando-se como um espaço qualificado de escuta, aprendizado e troca de experiências. Ao todo, 10 painéis temáticos abordaram questões jurídicas, educacionais, de saúde e assistência social relacionadas ao TEA, com o objetivo de formar uma rede de conhecimento e multiplicadores de boas práticas que se traduzam em empatia, respeito e acolhimento.
Dos participantes, 971 estiveram presencialmente no local do evento, e 460 acompanharam de forma remota. O público foi composto por magistrados, servidores do Poder Judiciário e integrantes da sociedade civil, entre profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social, estudantes, familiares e pessoas com autismo.
O ciclo de capacitações já passou pelas cidades de Cuiabá, Sinop, Sorriso e Cáceres, e agora Rondonópolis, reunindo esforços para promover a conscientização sobre o espectro autista em diferentes regiões do Estado. A próxima edição será realizada no dia 5 de dezembro, novamente em Cuiabá.
Para a juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira, coordenadora da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TJMT, o evento demonstra o papel institucional do Judiciário na promoção da cidadania e da dignidade da pessoa humana.
“O evento foi exitoso, com mais de 1,4 mil pessoas participando e um nível elevado de qualidade técnica entre os palestrantes, o que proporcionou um rico compartilhamento de conhecimento. Mais uma vez, a inclusão foi difundida com muito êxito”, avaliou.
A magistrada ministrou palestra e enfocou a “decisão apoiada”, instituto previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015).
A juíza apontou que se trata de mecanismo distinto da curatela, que é medida restritiva e transfere decisões ao curador. A decisão apoiada preserva a autonomia da pessoa com deficiência (incluídas as pessoas autistas).
A 5ª edição do projeto “TJMT Inclusivo – Capacitação e Conscientização em Autismo” está alinhada com a Resolução CNJ nº 401/2021, que estabelece diretrizes de acessibilidade no Poder Judiciário.
A realização do evento contou com a parceria da Diretoria do Fórum de Rondonópolis, Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT), Escola dos Servidores, Projeto Autismo na Escola e ADNA de Rondonópolis.
Acesse as fotos do evento no Flickr do TJMT
Assista: https://youtu.be/Y74UcDSoKmI
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Autor: Patrícia Neves
Fotografo: Alair Ribeiro
Departamento: Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
Email: [email protected]
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