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ECONOMIA

Programa busca fortalecer cadeias produtivas de babaçu, castanha, açaí e cupuaçu na Amazônia Legal

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC) e o Sebrae lançaram nesta quarta-feira (29/10), em Porto Velho, Rondônia, o programa Agentes Locais de Inovação para Cooperativas (Alicoop), que beneficiará 50 cooperativas que atuam nas cadeias produtivas do babaçu, castanha-do-Brasil, açaí e cupuaçu dentro da Amazônia Legal pelos próximos quatro anos.

“Com o fortalecimento do cooperativismo, traremos inovações sustentáveis capazes de impulsionar a bioeconomia amazônica, dando protagonismo para comunidades locais”, afirmou a secretária de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Julia Cruz, durante o lançamento, que ocorreu no Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

Fruto de um acordo de cooperação técnica entre o MDIC e o Sebrae, o Alicoop promoverá inovação gerencial, sustentabilidade e acesso a novos mercados às cooperativas selecionadas, além de ser ação nucleadora do projeto Coop + Produtiva – Coopera Amazônia, em parceria com o Fundo Amazônia/BNDES.

No primeiro ciclo, o programa atenderá 27 cooperativas distribuídas em três estados da Amazônia Legal: Rondônia, Maranhão e Pará. Cada cooperativa contará com o acompanhamento por Agentes Locais de Inovação (ALIs) durante 12 meses, com foco em diagnósticos participativos, melhorias na gestão e soluções adaptadas à realidade de agricultores familiares, ribeirinhos, indígenas e comunidades tradicionais.

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O projeto piloto recebeu 171 inscrições, com mais de 50 apenas em Rondônia, que se destacou como um dos polos mais engajados na iniciativa.

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Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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ECONOMIA

Brasil e Paraguai iniciam piloto de certificados de origem digital no setor automotivo

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A partir de segunda-feira (3/11), Brasil e Paraguai darão um importante passo na implementação do Certificado de Origem Digital (COD) para o setor automotivo, no contexto do Acordo de Complementação Econômica nº 74 (ACE-74), celebrado entre os dois países.

O certificado de origem, emitido pelas 47 entidades habilitadas pelo governo brasileiro, é essencial para garantir a preferência tarifária prevista no Acordo.

A iniciativa representa um avanço significativo na modernização e integração dos procedimentos de comprovação de origem, ampliando o uso da certificação digital já consolidada no ACE-18 (Mercosul) para um setor estratégico do comércio bilateral.

“A expansão do uso do certificado reforça o compromisso do Brasil com a facilitação do comércio, a transformação digital e o fortalecimento das cadeias produtivas regionais”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

É estimada uma redução no tempo de emissão de 48 horas para apenas 2 horas e uma diminuição de 95% no custo do processo.

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O Certificado de Origem Digital substitui a emissão em papel por um formato totalmente eletrônico, oferecendo mais agilidade, segurança e rastreabilidade às operações de exportação e importação.

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No âmbito do ACE-74, entre Brasil e Paraguai, o COD proporcionará redução de custos administrativos e maior eficiência no desembaraço aduaneiro, beneficiando diretamente a indústria automotiva. O piloto será conduzido pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC e a implementação definitiva do sistema está prevista para o dia 1º de dezembro.

“O certificado é uma ferramenta que simplifica o dia a dia de quem exporta e importa. A digitalização reduz etapas, amplia a transparência e aumenta a previsibilidade nas transações comerciais.”, destacou a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.

Comércio bilateral

Em 2024, o comércio entre Brasil e Paraguai totalizou US$ 7,2 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 273 milhões, segundo dados da SECEX. De janeiro a setembro de 2025, o Brasil exportou US$ 2,9 bilhões para o Paraguai, representando crescimento de 6,15% frente ao mesmo período de 2024, enquanto as importações provenientes do país totalizaram US$ 2,5 bilhões, uma queda de 3,32%.

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O intercâmbio é fortemente composto por produtos da indústria de transformação, que respondem por 96% das exportações brasileiras e 48% das importações. Entre os principais itens exportados destacam-se fertilizantes, máquinas agrícolas, bebidas alcoólicas e automóveis, enquanto as compras do Paraguai concentram-se em energia elétrica, arroz, soja e equipamentos elétricos.

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O comércio de “Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios”, objeto geral do ACE-74, envolveu, em 2024, US$ 374,5 milhões em exportações brasileiras para o Paraguai.

Com essa iniciativa, Brasil e Paraguai reafirmam o compromisso com a integração regional e com o uso de soluções digitais no comércio exterior, fortalecendo o ambiente de cooperação econômica e industrial no Mercosul e promovendo maior competitividade e eficiência nas trocas bilaterais.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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