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AGRONEGÓCIO

Brasil deve importar mais de 8,6 milhões de toneladas de fertilizantes em outubro, aponta levantamento da Williams Brasil

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O Brasil registrou importações de 8,688 milhões de toneladas de fertilizantes entre os dias 1º e 27 de outubro, segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil. O volume mantém o país em patamar elevado de compras externas, reforçando a dependência do insumo importado para sustentar o agronegócio nacional.

Santos e Paranaguá lideram desembarques

O porto de Santos (SP) continua como o principal ponto de entrada de fertilizantes no país, concentrando 2,34 milhões de toneladas no período. Em seguida, aparece o porto de Paranaguá (PR), responsável por 2,3 milhões de toneladas, consolidando-se como segundo maior canal de importação desses produtos.

Outros portos também apresentam movimentações expressivas, refletindo o fluxo contínuo de produtos essenciais para a próxima safra agrícola.

Projeções consideram navios ancorados e esperados até dezembro

O relatório da Williams Brasil leva em conta não apenas as embarcações já ancoradas, mas também aquelas aguardando atracação e com previsão de chegada até 21 de dezembro de 2025. Essa metodologia permite uma visão antecipada sobre o ritmo de importações, indicando que os volumes devem seguir elevados até o fim do ano.

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Fertilizantes continuam estratégicos para o agronegócio

Com o Brasil sendo um dos maiores importadores mundiais de fertilizantes, o fluxo marítimo intenso reflete o esforço do setor em garantir suprimentos antes do plantio das próximas safras. A manutenção de altos volumes de importação reforça a importância da infraestrutura portuária e da logística para o abastecimento agrícola.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Mercado de boi gordo fecha outubro com valorização da arroba impulsionada por exportações aquecidas

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Arroba do boi reage ao fim de outubro

O mercado brasileiro de boi gordo encerra outubro com valorização nos preços da arroba, sustentada pelo bom desempenho das exportações e pelo ajuste das escalas de abate, especialmente no Centro-Norte do país.

De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, a redução das escalas de abate e o aquecimento da demanda externa explicam a reação, enquanto em São Paulo a arroba reagiu apenas na última semana do mês, após períodos de estabilidade.

Para novembro, a perspectiva é de alta nos preços, sustentada pelos embarques ainda aquecidos e pela expectativa de maior demanda no mercado interno, embora haja atenção à investigação da China que pode impor salvaguardas às exportações brasileiras.

Preços da arroba nas principais praças

Os valores da arroba do boi gordo a prazo em 30 de outubro nas principais regiões do Brasil foram:

  • São Paulo (Capital): R$ 320,00 (+6,67% em relação a R$ 300,00 em setembro)
  • Goiás (Goiânia): R$ 310,00 (+6,9% vs. R$ 290,00)
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 305,00 (+5,17% vs. R$ 290,00)
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 (+2,17% vs. R$ 323,00)
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 305,00 (+3,39% vs. R$ 295,00)
  • Rondônia (Vilhena): R$ 290,00 (+6,23% vs. R$ 273,00)
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Mercado atacadista acompanha tendência de alta

No mercado atacadista, os preços também se mantiveram firmes em outubro, impulsionados pela reposição entre atacado e varejo e pelo maior fluxo de dinheiro na economia com o pagamento do 13º salário, criação de postos temporários e confraternizações de fim de ano.

Os principais cortes bovinos registraram aumento:

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  • Quarto do traseiro: R$ 25,05/kg (+8,91% frente a R$ 23,00/kg em setembro)
  • Quarto dianteiro: R$ 18,20/kg (+7,06% frente a R$ 17,00/kg)

Segundo Iglesias, esses fatores podem elevar a demanda por carne bovina, refletindo em preços mais firmes no curto prazo.

Exportações continuam aquecidas

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 1,527 bilhão em outubro (18 dias úteis), com média diária de US$ 84,88 milhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O volume total exportado foi de 276,492 mil toneladas, média diária de 15,36 mil toneladas, com preço médio de US$ 5.525,80 por tonelada.

Em comparação com outubro de 2024:

  • Valor médio diário: +48,2%
  • Quantidade média diária exportada: +25,0%
  • Preço médio: +18,5%
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O bom desempenho das exportações tem sido um fator determinante para a valorização da arroba, reforçando a expectativa de manutenção de preços elevados no início de novembro.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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