AGRONEGÓCIO
Exportações de Carne Bovina do Brasil em Outubro Já Superam Todo o Volume de 2024
As exportações brasileiras de carne bovina seguem em ritmo acelerado em outubro de 2025. Até a quarta semana do mês, os embarques somaram 276,5 mil toneladas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O volume parcial já supera o total exportado em outubro de 2024, quando foram registradas 270,2 mil toneladas enviadas ao exterior.
Avanço nas Exportações e Crescimento da Média Diária
A média diária de carne bovina exportada neste mês atingiu 15,4 mil toneladas, representando um aumento de 25% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a média foi de 12,2 mil toneladas diárias.
Esse desempenho reforça o bom momento do setor, sustentado pela forte demanda internacional e pela competitividade da carne brasileira no mercado externo.
Receita das Exportações Ultrapassa US$ 1,5 Bilhão
O faturamento total com as exportações de carne bovina até a quarta semana de outubro chegou a US$ 1,527 bilhão, valor superior ao registrado no mesmo mês de 2024, que foi de US$ 1,259 bilhão.
Na média diária, o setor arrecadou US$ 84,88 milhões, um avanço expressivo de 48,2% em relação ao resultado de outubro do ano passado (US$ 57,26 milhões por dia).
Preços Médios da Carne Bovina Também Registram Alta
Além do aumento no volume exportado e na receita, os preços médios da carne bovina também apresentaram crescimento. Até a quarta semana de outubro, o valor médio pago pela tonelada foi de US$ 5.525,8, um ganho de 18,5% em comparação a outubro de 2024, quando o preço médio estava em US$ 4.661,7 por tonelada.
Esse avanço reflete a valorização da proteína brasileira no mercado internacional, impulsionada pela demanda aquecida em destinos como China e Oriente Médio, principais compradores do produto.
O resultado parcial de outubro confirma a tendência de forte desempenho das exportações brasileiras de carne bovina em 2025, tanto em volume quanto em valor, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de proteína animal.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
AGRONEGÓCIO
Produção de biodiesel no Brasil deve crescer 6,3% em 2026 com Goiás à frente na soja
Crescimento do biodiesel impulsionado pelo B15
A produção de biodiesel no Brasil deve avançar 6,3% em 2026, atingindo 10,5 bilhões de litros, impulsionada pela adoção da mistura B15 na matriz energética. O aumento reforça a relevância do óleo de soja no setor e a importância estratégica de estados como Goiás e Paraná, que se destacam na produção e destinação da soja para biocombustíveis, sustentando metas de descarbonização do país.
Goiás se destaca na produtividade da soja
Segundo levantamento da EEmovel Agro, Goiás se sobressai na safra 2024/25 com 4,64 milhões de hectares cultivados e produção estimada em 20,7 milhões de toneladas de soja, conforme dados da Conab. O Paraná, com área ligeiramente maior (4,97 milhões de hectares), deve colher 19,9 milhões de toneladas.
“O melhoramento genético e o uso mais eficiente das áreas agricultáveis elevaram a produtividade de Goiás, que hoje supera a paranaense mesmo com menor área plantada. Esse diferencial reforça o papel estratégico do estado na cadeia do biodiesel”, afirma Luiz Almeida, diretor de Agronegócio da EEmovel Agro.
Sul e Centro-Oeste lideram fornecimento de matéria-prima
O potencial do biodiesel brasileiro concentra-se nas regiões Sul e Centro-Oeste, próximas às grandes lavouras de soja. Estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Paraná são responsáveis por fornecer a maior parte da matéria-prima para as usinas, que utilizam predominantemente o óleo de soja no processo produtivo.
No Paraná, cerca de 50% da produção de soja destinada à extração de óleo segue para a produção de biodiesel, equivalente a aproximadamente 2,67 milhões de toneladas.
Eficiência, inovação e sustentabilidade
Especialistas destacam que a eficiência produtiva deve andar junto com inovação tecnológica e preservação ambiental.
“O biodiesel é um vetor de desenvolvimento, mas seu impacto positivo só se sustenta quando a cadeia é tecnológica, integrada e comprometida com a redução efetiva das emissões”, conclui Luiz Almeida.
O crescimento do setor fortalece a posição do Brasil como referência em biocombustíveis, alinhando desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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