AGRONEGÓCIO
Planejamento 2026: revisão de enquadramento pode melhorar caixa
 
																								
												
												
											Em meio a um cenário tributário cada vez mais complexo e sujeito a fiscalizações rigorosas, empresas do agronegócio iniciam o planejamento para 2026 com um alerta: revisar o enquadramento fiscal deixou de ser mera formalidade e passou a ser ferramenta estratégica para proteger o caixa, ampliar a recuperação de créditos e evitar riscos que podem comprometer a saúde financeira.
No agro, a classificação da empresa como revenda ou indústria faz diferença não apenas no recolhimento do ICMS — responsável por mais de 80% da arrecadação dos estados —, mas também na margem operacional e na eficiência do aproveitamento dos créditos tributários. Enquanto indústrias que processam produtos gozam de maior potencial para abater ICMS em compras e insumos, revendas têm margem bem menor, sobretudo quando submetidas à substituição tributária.
Especialistas do setor reforçam que a revisão do enquadramento, além de evitar pagamento desnecessário de impostos, pode resgatar créditos “esquecidos”, impulsionando o fluxo de caixa já no curto prazo. Em levantamentos recentes, cerca de um terço das empresas do agronegócio operava com enquadramento inadequado — erro que não aparece como despesa, mas corrói silenciosamente o lucro da operação.
Casos de CNAE mal escolhido, regime de apuração fiscal equivocado e documentação incompleta são comuns e trazem dois prejuízos principais: perdas financeiras na apropriação de créditos e aumento do risco de autuações, especialmente em estados como São Paulo, onde a Secretaria da Fazenda ampliou o cruzamento eletrônico de informações fiscais desde 2023.
A recomendação de consultores tributários é que a revisão ocorra ainda no último trimestre do ano, antes de iniciar 2026. O ajuste vai além do cadastro: pode exigir mudanças operacionais, adequação de documentos fiscais e revisão das rotinas de faturamento — cada regime fiscal possui regras próprias e exige atenção técnica permanente.
Para se manter competitivo, o produtor ou empresário rural precisa investir em educação fiscal e tomar decisões baseadas em planejamento estruturado, não apenas na reação a autuações ou notificações. Um bom planejamento transforma o tributo, tradicionalmente visto como passivo, em oportunidade de ganho — reforçando o caixa do negócio, melhorando a rentabilidade e reduzindo riscos jurídicos.
A recomendação é clara: busque o apoio de profissionais e repense o modelo fiscal da empresa. Num ambiente cada vez mais fiscalizado, planejamento tributário deixou de ser custo: tornou-se diferencial competitivo e garantia de continuidade no agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
 
																	
																															AGRONEGÓCIO
Demanda enfraquecida derruba preços dos ovos ao menor nível do ano, aponta Cepea
 
														Os preços dos ovos registraram forte recuo em outubro, alcançando o menor patamar do ano em todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP). Segundo levantamento da instituição, a desvalorização foi observada tanto para ovos brancos quanto para os vermelhos, com destaque para Bastos (SP), principal polo produtor do país.
Bastos registra médias mensais mais baixas desde novembro de 2024
Em Bastos, as médias mensais das duas categorias de ovos atingiram os menores valores desde novembro de 2024, em termos reais — considerando o deflacionamento pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de agosto de 2025. O cenário confirma a tendência de retração no mercado, que vem sendo observada desde setembro.
Oferta elevada e consumo fraco pressionam o mercado
De acordo com os pesquisadores do Cepea, a queda nas cotações se acentuou na segunda quinzena de outubro. O principal motivo foi o aumento na disponibilidade de produto no mercado interno, combinado à demanda enfraquecida, comportamento comum para o período do ano.
Segundo mês seguido de desvalorização
Este é o segundo mês consecutivo de retração nos preços dos ovos, evidenciando o desequilíbrio entre oferta e procura. O setor agora monitora o comportamento do consumo no início de novembro, período em que o mercado tradicionalmente apresenta leve recuperação.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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