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AGRONEGÓCIO

Tecnologia via satélite da Serasa Experian ajuda AgroCPR a monitorar 100% da carteira e reduzir inadimplência em 55%

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A transformação digital no campo avança com força no setor de crédito rural. A parceria entre a AgroCPR e a Serasa Experian tem mostrado resultados expressivos: com o uso de tecnologia via satélite, a agritech conseguiu reduzir a inadimplência em 55% e ampliar o monitoramento da carteira de clientes de 20% para 100%.

A iniciativa reforça o papel das ferramentas digitais na democratização do crédito agrícola, ao permitir análises de risco mais precisas e acessíveis, beneficiando tanto produtores quanto instituições financeiras.

“Com mais informação sobre o cliente, o credor avalia melhor o risco e oferece crédito adequado. Isso faz a economia do agronegócio girar de forma mais eficiente”, destacou Marcelo Pimenta, head de Agronegócio da Serasa Experian.

Monitoramento remoto garante eficiência e segurança

Com a tecnologia CropMonitor, desenvolvida pela Serasa Experian, a AgroCPR passou a realizar um acompanhamento completo das propriedades e safras financiadas. O sistema utiliza imagens de satélite e inteligência analítica para emitir alertas automáticos sobre o desenvolvimento das lavouras, riscos climáticos, secas, produtividade e período de colheita.

Essas informações são integradas à gestão de crédito da empresa via API, o que possibilita uma operação mais escalável, ágil e com menor custo logístico. A solução complementa as visitas presenciais e garante gestão de risco completa em toda a base de clientes.

Segundo a AgroCPR, a ferramenta foi fundamental para ampliar o monitoramento e elevar a recomposição de dívidas em atraso, reforçando a confiança de credores e investidores.

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Dados integrados fortalecem a análise de risco

A integração das soluções Farm Check e CropMonitor permite à AgroCPR cruzar informações em três dimensões — produtor, propriedade e safra — oferecendo uma visão completa da operação financiada.

Com base nesses dados, a companhia utiliza recursos como o AgroScore, que reúne histórico financeiro, conformidade socioambiental, garantias, área plantada e desempenho produtivo. Essa combinação melhora a tomada de decisão e acelera o processo de concessão de crédito.

“Hoje, monitoramos 85% de todas as áreas financiadas pelo Plano Safra nesta safra e continuaremos expandindo para novos cultivos, buscando reduzir custos e ampliar a cobertura para toda a carteira de crédito”, completou Marcelo Pimenta.

Expansão do crédito rural digitalizado

Para a AgroCPR, a tecnologia aplicada ao crédito é um diferencial estratégico. De acordo com Bernardo Viana, CEO da empresa, o uso das soluções da Serasa Experian elevou a governança, eficiência e transparência nas carteiras administradas.

“Hoje monitoramos mais de 170 contratos, que representam 450 mil hectares de área total — sendo 145 mil hectares de área agrícola — e cerca de R$ 800 milhões sob gestão”, afirmou o executivo.

Com a digitalização das operações e o suporte da tecnologia via satélite, a AgroCPR busca consolidar um modelo de crédito mais seguro, eficiente e acessível para produtores de todos os portes, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema do agronegócio brasileiro.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Mercado de boi gordo fecha outubro com valorização da arroba impulsionada por exportações aquecidas

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Arroba do boi reage ao fim de outubro

O mercado brasileiro de boi gordo encerra outubro com valorização nos preços da arroba, sustentada pelo bom desempenho das exportações e pelo ajuste das escalas de abate, especialmente no Centro-Norte do país.

De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, a redução das escalas de abate e o aquecimento da demanda externa explicam a reação, enquanto em São Paulo a arroba reagiu apenas na última semana do mês, após períodos de estabilidade.

Para novembro, a perspectiva é de alta nos preços, sustentada pelos embarques ainda aquecidos e pela expectativa de maior demanda no mercado interno, embora haja atenção à investigação da China que pode impor salvaguardas às exportações brasileiras.

Preços da arroba nas principais praças

Os valores da arroba do boi gordo a prazo em 30 de outubro nas principais regiões do Brasil foram:

  • São Paulo (Capital): R$ 320,00 (+6,67% em relação a R$ 300,00 em setembro)
  • Goiás (Goiânia): R$ 310,00 (+6,9% vs. R$ 290,00)
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 305,00 (+5,17% vs. R$ 290,00)
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 (+2,17% vs. R$ 323,00)
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 305,00 (+3,39% vs. R$ 295,00)
  • Rondônia (Vilhena): R$ 290,00 (+6,23% vs. R$ 273,00)
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Mercado atacadista acompanha tendência de alta

No mercado atacadista, os preços também se mantiveram firmes em outubro, impulsionados pela reposição entre atacado e varejo e pelo maior fluxo de dinheiro na economia com o pagamento do 13º salário, criação de postos temporários e confraternizações de fim de ano.

Os principais cortes bovinos registraram aumento:

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  • Quarto do traseiro: R$ 25,05/kg (+8,91% frente a R$ 23,00/kg em setembro)
  • Quarto dianteiro: R$ 18,20/kg (+7,06% frente a R$ 17,00/kg)

Segundo Iglesias, esses fatores podem elevar a demanda por carne bovina, refletindo em preços mais firmes no curto prazo.

Exportações continuam aquecidas

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 1,527 bilhão em outubro (18 dias úteis), com média diária de US$ 84,88 milhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O volume total exportado foi de 276,492 mil toneladas, média diária de 15,36 mil toneladas, com preço médio de US$ 5.525,80 por tonelada.

Em comparação com outubro de 2024:

  • Valor médio diário: +48,2%
  • Quantidade média diária exportada: +25,0%
  • Preço médio: +18,5%
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O bom desempenho das exportações tem sido um fator determinante para a valorização da arroba, reforçando a expectativa de manutenção de preços elevados no início de novembro.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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