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Com gastos de mais de R$11 mil por mês ONG animal de Cuiabá pede ajuda com doações

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VOLUNTÁRIOS APAM_MT

A Associação Mato-grossense Protetora dos Animais (Apam), enfrenta dificuldades para pagar as despesas dos animais resgatados em seu abrigo, em Cuiabá. Atualmente, a associação depende de doações e angaria recursos por meio da venda de itens em bazares.

A Apam é uma associação sem fins lucrativos que nasceu no ano de 1996, cujo objetivo era e ainda é proteger os animais domésticos contra o abandono e os maus-tratos. Além disso, a instituição também promove adoção responsável.
Segundo balanço mensal realizado pela associação, são gastos mais de R$11 mil sendo aproximadamente R$2.500 de alimentação dos animais, R$4.500 em saúde, com medicamentos e tratamentos necessários, R$3.200 com higienização e limpeza e R$1.200 de aluguel.

Priscila Badre, voluntária e protetora na Apam há seis anos, disse que atualmente a instituição está abrigando 18 gatos e 13 cães. Entretanto, quando os animais ficam idosos, não podem permanecer no abrigo, pois precisam de cuidados redobrados, o que é o caso de três cachorros idosos que hoje vivem com a veterinária fundadora da Apam, dra. Sueli Nanami. “Devido as dificuldades nosso trabalho que é voluntário fica comprometido e diminui. Nós não conseguimos mais realizar resgates e cuidados da mesma forma que antes por falta de apoio”, disse Priscila.

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Outro ponto destacado pela voluntária é em relação às adoções, a associação tenta doar os animais que estão no abrigo, já recuperados, mas a demanda de interesse por animais sem raça definida é baixa. “São mais de 20 animais em lares temporários, além disso, tem muitos que vivem no abrigo há mais de cinco anos, desde o resgate, e esses animais envelhecem com a gente, o que gera um custo maior, já que é necessário um cuidado mais intensivo em internação, pois nós não temos condições de dar esses cuidados a eles dentro do abrigo” declarou Priscila.

Priscila disse ainda que faltam iniciativas por parte do município e da própria sociedade que possam mudar a atual situação dos animais abandonados e maltratados. “É muito importante falar sobre a conscientização da causa animal na cidade e também promover uma mudança de olhar sobre os animais de rua e também sobre a responsabilidade de castração e propagação de doenças contagiosas. Isso é algo que tentamos mostrar nas nossas redes sociais, mas infelizmente é um trabalho de formiguinha ”, explicou a voluntária.

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Arquivo pessoal

VOLUNTÁRIOS APAM_MT

VOLUNTÁRIOS APAM_MT

 Voluntários da Apam em 2018.

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Valéria Calmon Cerisara, voluntária na Apam há sete anos, contou o quanto a situação está difícil. “Temos dívidas com laboratório e clínica. Precisamos trocar o telhado, telas e portões de alguns canis e gatis. O espaço é alugado” disse a voluntária da Apam.

Além disso, Valéria falou sobre a questão da saúde dos animais e os gastos com vacinas, combate a carrapatos e coleiras para repelir o mosquito transmissor da leishmaniose. “A leishmaniose é um sério problema em toda baixada cuiabana. Não existe o combate ao mosquito” alertou.

As voluntárias também falaram sobre a falta de voluntários com engajamento, que possuem um cuidador no abrigo, que é contratado e nos finais de semana, pagam diaristas, mas que o ideal seriam dois cuidadores em uma escala 12×36.

Para ajudar a Apam, você pode fazer doações em dinheiro, ser voluntário, doar ração ou produtos de limpeza e adotar animais. Para saber mais acesse o site da instituição ou a página do Instagram.

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Ex-secretária de Gestão Municipal é ouvida em CPI na Câmara de Cuiabá

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Camile Souza | SECOM Câmara Municipal de Cuiabá&nbsp
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fraudes Fiscais, presidida pela vereadora Michelly Alencar (União Brasil), realizou na tarde desta terça-feira (7) mais uma oitiva, dessa vez com a ex-secretária de Gestão Municipal, Ellaine Cristina Ferreira Mendes. O depoimento foi parte da série de oitivas realizadas pela comissão, que busca apurar possíveis irregularidades na gestão fiscal do município.
Em sua fala, a presidente da CPI destacou que o depoimento trouxe uma confirmação importante: a ex-secretária reconheceu que ocorreram fraudes fiscais na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro.&nbsp
“Acredito que o ponto mais relevante dessa oitiva foi a confirmação de que houve violação à Lei de Responsabilidade Fiscal na administração do prefeito Emanuel Pinheiro. A ex-secretária confirmou que, no final do ano, despesas foram empenhadas e liquidadas sem a devida previsão orçamentária”, afirmou&nbsp Michelly Alencar.
O vereador e relator da CPI, Daniel Monteiro (Republicanos) também se pronunciou sobre a oitiva. Ele afirmou que sua principal indagação foi sobre a violação do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que trata da obrigatoriedade de um planejamento orçamentário adequado para o pagamento das despesas.&nbsp
“Perguntei de forma clara e objetiva se as irregularidades cometidas estavam relacionadas a um ato deliberado, ou seja, se foram feitas de forma dolosa. A ex-secretária informou que, dentro das limitações de sua secretaria, ela alertou os demais secretários sobre a situação, mas não confirmou que a violação foi intencional”, destacou Monteiro.
A reunião também contou com a presença do membro da comissão, vereador Kássio Coelho (Podemos). Ao final da oitiva, os membros da comissão avaliaram que o depoimento de Ellaine Mendes foi satisfatório e se alinha com as informações já levantadas nas oitivas anteriores.
A comissão parlamentar de inquérito se reunirá novamente nesta quarta-feira (8) para ouvir o ex-secretário de Obras, José Roberto Stopa.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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