ECONOMIA
Cadastro Nacional de Economia de Impacto já tem 1.359 inscritos
 
																								
												
												
											Lançado em março deste ano, o Cadastro Nacional de Empreendimentos de Impacto (Cadimpacto) já registrava, até a semana passada, 1.359 empresas, iniciativas e atividades comerciais de todo país. O objetivo da plataforma é mapear e dar visibilidade a negócios que combinem resultados financeiros com impacto social e ambiental positivos.
São Paulo é o estado com o maior número de interessados, somando 336 inscrições. Na sequência aparecem Rio de Janeiro vem em seguida, com 133, e Rio Grande do Sul, com 99 inscrições.
Por regiões, o Sudeste tem 610 inscrições, seguindo por Nordeste (270), Sul (238), Norte (139) e Centro-Oeste (102).
Antes de serem efetivados, todos os cadastros passarão por checagem de dados feita pela Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a fim de verificar se atendem aos requisitos necessários para integrar o programa.
Como se cadastrar?
Para participar do Cadimpacto, o empreendedor deve possuir uma conta gov.br e preencher o cadastro pelo computador ou notebook (a plataforma ainda não tem compatibilidade com dispositivos móveis) por meio do seguinte link: https://cadimpacto.mdic.gov.br/
É possível realizar o cadastro em três níveis: bronze, prata e ouro. No nível bronze, são elencados dados básicos de identificação do empreendimento. A categoria prata pede informações mais detalhadas sobre modelo de negócio, governança e maturidade. Já o nível ouro aborda questões de sustentabilidade financeira e mensuração do impacto.
Os diferentes formulários buscam apurar o grau de maturidade dos negócios, de modo a melhor classificá-los. A plataforma segue as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo que as informações fornecidas sejam utilizadas exclusivamente para fins de mapeamento e acompanhamento dos negócios de impacto.
Não está incluso no cadastramento a oferta de crédito, financiamento, subsídios ou incentivos fiscais. O registro também não substitui outros cadastros públicos ou privados nem emite certificações.
O que são negócios de impacto?
Empreendimentos de impacto são aqueles que promovem efeitos positivos para a regeneração, restauração e renovação dos recursos naturais, além de promoverem a inclusão de comunidades em um sistema econômico mais equitativo.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
 
																	
																															ECONOMIA
Brasil e Paraguai iniciam piloto de certificados de origem digital no setor automotivo
 
														A partir de segunda-feira (3/11), Brasil e Paraguai darão um importante passo na implementação do Certificado de Origem Digital (COD) para o setor automotivo, no contexto do Acordo de Complementação Econômica nº 74 (ACE-74), celebrado entre os dois países.
O certificado de origem, emitido pelas 47 entidades habilitadas pelo governo brasileiro, é essencial para garantir a preferência tarifária prevista no Acordo.
A iniciativa representa um avanço significativo na modernização e integração dos procedimentos de comprovação de origem, ampliando o uso da certificação digital já consolidada no ACE-18 (Mercosul) para um setor estratégico do comércio bilateral.
“A expansão do uso do certificado reforça o compromisso do Brasil com a facilitação do comércio, a transformação digital e o fortalecimento das cadeias produtivas regionais”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.
É estimada uma redução no tempo de emissão de 48 horas para apenas 2 horas e uma diminuição de 95% no custo do processo.
O Certificado de Origem Digital substitui a emissão em papel por um formato totalmente eletrônico, oferecendo mais agilidade, segurança e rastreabilidade às operações de exportação e importação.
No âmbito do ACE-74, entre Brasil e Paraguai, o COD proporcionará redução de custos administrativos e maior eficiência no desembaraço aduaneiro, beneficiando diretamente a indústria automotiva. O piloto será conduzido pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC e a implementação definitiva do sistema está prevista para o dia 1º de dezembro.
“O certificado é uma ferramenta que simplifica o dia a dia de quem exporta e importa. A digitalização reduz etapas, amplia a transparência e aumenta a previsibilidade nas transações comerciais.”, destacou a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.
Comércio bilateral
Em 2024, o comércio entre Brasil e Paraguai totalizou US$ 7,2 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 273 milhões, segundo dados da SECEX. De janeiro a setembro de 2025, o Brasil exportou US$ 2,9 bilhões para o Paraguai, representando crescimento de 6,15% frente ao mesmo período de 2024, enquanto as importações provenientes do país totalizaram US$ 2,5 bilhões, uma queda de 3,32%.
O intercâmbio é fortemente composto por produtos da indústria de transformação, que respondem por 96% das exportações brasileiras e 48% das importações. Entre os principais itens exportados destacam-se fertilizantes, máquinas agrícolas, bebidas alcoólicas e automóveis, enquanto as compras do Paraguai concentram-se em energia elétrica, arroz, soja e equipamentos elétricos.
O comércio de “Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios”, objeto geral do ACE-74, envolveu, em 2024, US$ 374,5 milhões em exportações brasileiras para o Paraguai.
Com essa iniciativa, Brasil e Paraguai reafirmam o compromisso com a integração regional e com o uso de soluções digitais no comércio exterior, fortalecendo o ambiente de cooperação econômica e industrial no Mercosul e promovendo maior competitividade e eficiência nas trocas bilaterais.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
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