CRISE NA SANTA CASA
Vereadora de Rondonópolis cita ‘insultos em redes’, sai e Santa Casa fica em crise

A Secretaria Municipal de Saúde entrou com uma representação extrajudicial cobrando explicações da Santa Casa
A vereadora Luciana Horta (PL), de Rondonópolis,que é médica angiologista e especialista em cirurgia vascular, decidiu deixar suas funções de plantonista na Santa Casa de Misericórdia da cidade e com isso ocasionou uma “crise temporária”. O termo foi usado pela própria direção da unidade de saúde para se referir ao atendimento de pacientes em situação que inspira cuidados aproximados, como os acometidos por aneurisma, por exemplo. A demanda do SUS é enviada ao hospital filantrópico em virtude de um contrato estabelecido com a Prefeitura de Rondonópolis.
Diante do comprometimento de atendimentos e casos concretos, inclusive que viraram ações judiciais, nos últimos dias, a Secretaria Municipal de Saúde entrou com uma representação extrajudicial cobrando explicações da Santa Casa e a direção da unidade respondeu que desde o dia 8 de setembro passa por problemas de escala de profissionais, já que a saída de Luciana, classificada pelo hospital como ‘abrupta’ – já que ela cumpria ‘boa parte da escala’ de plantões, segundo o relatado – dificultou o andamento dos trabalhos nas especialidades vascular e endovascular.
A redação teve acesso à manifestação da vereadora, informando seu desligamento, onde ela alegou à Santa Casa estar sofrendo ‘ataques e insultos nas redes sociais, em razão de interpretações equivocadas por parte da população e da Secretaria Municipal de Saúde’, citando que sua imagem estaria sendo exposta como a ‘única especialista responsável pelo atendimento’, o que estaria lhe canalizando cobranças de maneira prejudicial.
Fato é que, diante da escassez de profissionais na cidade, a decisão de Luciana em deixar o espaço de trabalho gerou o desgaste, algo que era previsível por todas as partes envolvidas. O Município cobrou da Santa Casa o detalhamento da atual escala de profissionais para a prestação do serviço contratualizado e foi informado que, neste momento, isso não é possível, já que nos próximos dias ainda ‘não há profissional contratado’, o que a direção da filantrópica classificou como questão ‘temporária e que será resolvida’.
A Santa Casa ainda ponderou que ‘não houve ausência de médicos atendendo os pacientes internados, bem como que a regulação está ocorrendo normalmente’. Em paralelo da questão técnica, Luciana vive momento conturbado na política em razão de seu descontentamento pessoal com o prefeito, Cláudio Ferreira (PL). O gestor não sinalizou, até o momento, que apoiará a vereadora em seucrise provável projeto de candidatura para uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em 2026.
Aliados de Cláudio ouvidos pela reportagem, todavia, não acreditam que a vereadora esteja agindo de maneira intencional a não contribuir com os atendimentos de saúde vinculados ao Município, no caso específico da saída da Santa Casa, por conta do descontentamento político, até mesmo porque isso seria uma grave falta ética que não coaduna com sua carreira clínica respeitada na cidade.
Veja Documentação abaixo:
CONTRANOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Fonte: Rondonópolis

MATO GROSSO
Corpo de Bombeiros combate incêndio em carga de soja transportada por carreta

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atuou na noite desta quarta-feira (17.9) no combate a um incêndio em uma carga de soja que estava em uma carreta. A ocorrência foi registrada por volta das 23h43, na MT-130, km 174, em Primavera do Leste (265 km de Cuiabá).
A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi acionada através do número de emergência 193 para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os bombeiros se depararam com parte da carga de soja em chamas.
Diante da inflamabilidade da carga, foi optado pela técnica de combate por inundação. Esse método consiste em cobrir o material em chamas com uma grande quantidade de água, de maneira a extinguir o fogo e resfriar a carga. A inundação ajuda a apagar as chamas rapidamente, resfria o material em chamas, evitando a reignição, e minimiza a liberação de fumaça e gases tóxicos.
Para isso, foi empregado aproximadamente 18 mil litros de água. A rápida ação dos bombeiros evitou que o fogo atingisse a parte frontal da carreta. Após a contenção do fogo, foi feito o rescaldo, que consiste na eliminação de possíveis focos remanescentes.
O motorista da carreta estava fora do veículo no momento do incêndio e não sofreu nenhum tipo de ferimento.
Fonte: Governo MT – MT
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