POLÍTICA NACIONAL
Daniela Marreco Cerqueira é confirmada na diretoria da Anvisa

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (19) a indicação (MSF 90/2024) de Daniela Marreco Cerqueira para o cargo de diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A bióloga vai substituir Meiruze Sousa Freitas, que deixou a função em dezembro. Daniela recebeu 59 votos favoráveis e nenhum contrário. Houve uma abstenção.
Durante sabatina na semana passada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a indicada reforçou junto aos senadores que um dos grandes desafios relativos à saúde no país é a facilitação de acesso aos medicamentos para as pessoas diagnosticadas com doenças raras.
De acordo com Daniela, a agência, por exemplo, deve trabalhar por preços adequados para a entrada desses remédios no Brasil e na busca por formas de custeio que viabilizem a distribuição das medicações para a população.
A indicação foi relatada pelo senador Fernando Dueire (MDB-PE).
Perfil
Daniela Cerqueira é bacharel e licenciada em ciências biológicas pela Universidade de Brasília, com mestrado e doutorado em biologia molecular, além de especialização em saúde coletiva pela Fiocruz. Servidora de carreira da Anvisa, exerce desde 2006 o cargo de especialista em regulação e vigilância sanitária. Atualmente, é secretária-executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial responsável pela regulação econômica do setor.
Anvisa
A Anvisa é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo controle sanitário de produtos, ambientes e processos. A diretoria do órgão é composta por um diretor-presidente e quatro diretores, todos indicados pelo presidente da República e nomeados por ele após a aprovação pelo Senado Federal.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

POLÍTICA NACIONAL
Cooperação em defesa e inteligência avança com acordo Brasil-Países Baixos

A cooperação entre Brasil e Países Baixos em áreas estratégicas como defesa, segurança e inteligência ganhou novo impulso. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou, nesta quarta-feira (10), o Acordo sobre Troca e Proteção Mútua de Informações Classificadas, assinado em Brasília em 2023 (PDL 390/2024).
O relatório é do senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e foi lido na comissão pelo senador Fernando Dueire (MDB-PE). A proposta agora segue para análise do Plenário.
O acordo estabelece regras detalhadas para lidar com informações sigilosas compartilhadas entre os dois Estados. Entre os pontos previstos estão:
- Definição de autoridades de segurança competentes
- Níveis de classificação
- Regras de uso e acesso
- Normas para tradução, reprodução e destruição de dados
- Diretrizes para transmissão
- Visitas a instalações
- Medidas em caso de violação de segurança
Na exposição de motivos o Executivo destaca que o acordo fortalece a confiança entre as partes e garante equivalência no tratamento das informações classificadas.
No relatório, Pontes ressalta que a medida representa um passo estratégico na relação bilateral.
“A celebração do acordo se mostra de suma importância, pois poderá viabilizar a adequada troca de informações sensíveis. Cria-se, dessa forma, ambiente propício para a intensificação da cooperação bilateral, em especial em áreas como defesa, segurança e inteligência”, escreve o senador.
Países Baixos
Apesar de muitas vezes identificado apenas como Holanda, o Reino dos Países Baixos é formado por quatro países constituintes: Holanda, Aruba, Curaçao e São Martinho. Estes três últimos, situados no Caribe, possuem parlamentos próprios e algum grau de autonomia em relação à coroa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
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