Política

Polo de vacinação contra a covid-19 na UFMT encerra atividades no próximo sábado (12)

Publicado em

ab8b3e69bfa3daab3d60bc42cf9f5825

Quase um ano após sua inauguração, o polo de vacinação contra a covid-19 na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no modelo drive-thru, encerra suas atividades no próximo sábado (12). Ao longo de toda esta semana, pessoas acima de 12 anos de idade podem se dirigir ao local para receber primeira e segunda doses, bem como dose de reforço e a dose adicional (no caso de pessoas imunossuprimidas). Para isso, basta fazer o cadastro no site www.vacina.cuiaba.mt.gov.br, no caso de quem ainda não tomou sequer a primeira dose ou verificar na caderneta de vacinação se já está no prazo de dar continuidade ao esquema vacinal.

Atualmente, além do polo de vacinação drive-thru na UFMT, existe o polo de vacinação no auditório da UNIC Beira Rio (exclusivo para crianças de 5 a 11 anos) e ainda 40 unidades básicas de saúde que oferecem a vacina contra a coviv-19. A lista completa pode ser conferida no site da campanha “Vacina Cuiabá – sua vida em primeiro lugar“. 

Desde o dia 13 de abril de 2021, até o último sábado (5), mais de 165 mil doses de vacina contra a covid-19 foram aplicadas no polo da UFMT. A coordenadora do polo, Welignem Leite da Silva, que atua no local desde o início, relembra como foi esse período.

Advertisement

“Foi um grande desafio para todos nós que trabalhamos aqui ao longo desses 11 meses. No início, enfrentávamos grandes filas de carros, as pessoas estavam ansiosas pela vacina, pois ainda estávamos em um momento crítico da pandemia. Mas hoje já percebemos uma procura bem menor por parte da população. Acredito que cumprimos nosso papel no processo de descentralização da campanha de imunização contra a covid-19 e só tenho a agradecer pela oportunidade de fazer parte disso tudo e também a todos que se esforçaram aqui no polo para fazer tudo dar certo e dar o melhor atendimento à população, inclusive aos servidores da UFMT, que nos deram todo o apoio que precisamos”, disse. 

A servidora da UFMT, Helaine Bucair Couto, ex-secretária de Infraestrutura da instituição de ensino, que atuou junto à coordenação do polo de vacinação ao longo de 11 meses, destacou o papel da universidade no combate à pandemia. “O trabalho que fizemos em parceria com a Prefeitura, colocando à disposição o nosso espaço, foi de grande valia porque tínhamos essa doença avassaladora, que estava ceifando tantas vidas, e a universidade pôde contribuir para implantar o polo de vacinação para, junto com a Ciência, amenizar esse problema que estávamos enfrentando. Nós nos sentimos honrados”, afirmou. 

 

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

CIDADES

Senado aprova PEC sobre criminalização da posse de drogas

Published

on

O Senado aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a proposta que inclui na Constituição Federal a criminalização da posse e do porte de qualquer quantidade de droga ilícita. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) teve 53 votos favoráveis e nove contrários no primeiro turno, e 52 favoráveis e nove contrários no segundo turno.

Apresentada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição Federal para considerar crime a posse e o porte, independentemente da quantidade de entorpecentes e drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. Segundo a proposta, deve ser observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicando aos usuários penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência.

Pacheco esclareceu que a PEC faz uma ressalva sobre a impossibilidade da privação de liberdade do porte para uso de drogas. “Ou seja, o usuário não será jamais penalizado com o encarceramento”, disse. Ele também destacou que a utilização de substâncias derivadas de drogas ilícitas para uso medicinal não será afetada pela PEC.

Atualmente, a Lei nº 11.343, de 2006, conhecida como Lei das Drogas, estabelece que é crime vender, transportar ou fornecer drogas. A pena é de reclusão de cinco a 15 anos, além de multa. Adquirir, guardar,  transportar ou cultivar drogas para consumo pessoal também é considerado crime pela lei atual, mas neste caso as penas previstas são advertência, medidas educativas e prestação de serviços à comunidade. A legislação não estabelece uma quantidade de entorpecentes que diferencie os dois delitos.

Advertisement

Ao justificar a apresentação da PEC, Rodrigo Pacheco argumenta que não há tráfico de drogas se não há interessados em adquiri-las. “O traficante de drogas aufere renda – e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território – somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final”, diz.

As propostas de emenda à Constituição devem ser aprovadas em dois turnos de votação, precedidos de cinco e duas sessões de discussões em Plenário, respectivamente, para entrarem em vigor. Uma PEC é aprovada quando acatada por, no mínimo, três quintos dos senadores (49 votos), após dois  turnos de deliberação.

Após aprovada no Senado, a proposta seguirá para a análise da Câmara dos Deputados. Para que a mudança seja incluída na Constituição, a PEC precisa ser aprovada nas duas Casas do Congresso.

Votação no STF

A aprovação da PEC pelo Senado é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal, que  também avalia a questão do porte de drogas. O julgamento do tema foi suspenso em março por um pedido de vista apresentado pelo ministro Dias Toffoli. Antes da interrupção, o julgamento está 5 votos a 3 para a descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

No recurso analisado, o STF julga a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas. Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e o comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

Advertisement

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvo de inquérito policial e de processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime.  O acusado foi detido com 3 gramas de maconha.

Debate

A votação em plenário foi precedida de debate entre senadores contrários e favoráveis à PEC. Marcos Rogério (PL-RO) disse que a PEC vem em defesa da sociedade brasileira. Segundo ele, um terço das prisões do país se dá em razão das drogas. “Mas não porque são usuários, mas porque são traficantes, que atormentam as famílias brasileiras”.

O senador Humberto Costa (PT-CE) disse que a PEC amplia a discriminação contra pessoas pobres, negras e marginalizadas e defendeu que a mudança vai desestimular os usuários de drogas a buscarem o tratamento adequado. “Procurar o serviço de saúde será reconhecer a condição de usuário e dependente e, portanto, estar submetido à possibilidade de ser criminalizado e responder a vários processos”.

Em seu relatório, o senador Efraim Filho (União-PB) destacou a nocividade social e de saúde pública que as drogas proibidas geram. “Nesse contexto, vale destacar que a simples descriminalização das drogas, sem uma estrutura de políticas públicas já implementada e preparada para acolher o usuário e mitigar a dependência, fatalmente agravaria nossos já insustentáveis problemas de saúde pública, de segurança e de proteção à infância e juventude”, disse.

Advertisement

 

EBC

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

GRANDE CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA