Consumo de ultraprocessados aumenta o risco de obesidade em jovens
Publicado em
13 de março de 2022
por
O consumo de alimentos ultraprocessados pode aumentar em 45% o risco de obesidade para adolescentes, segundo estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo e publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.
A pesquisa apontou ainda que uma alimentação com alto consumo desse tipo de produto aumenta em 52% o risco de acúmulo de gordura abdominal e em 63% a chance para gordura visceral, entre os órgãos internos.
O trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
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Participaram do estudo 3.580 adolescentes com idade entre 12 e 19 anos nos Estados Unidos. As entrevistas e exames foram conduzidos entre 2011 e 2016. Os jovens foram entrevistados de forma qualitativa, em um método que relembra toda a alimentação da pessoa nas últimas 24 horas.
Daniela Neri, uma das responsáveis pelo estudo, disse que foram feitas duas entrevistas com cada adolescente, em geral, sendo uma em um dia útil e outra no fim de semana. Dessa forma, de acordo com a pesquisadora, é possível ter um panorama da alimentação no cotidiano do jovem. “Um entrevistador treinado pergunta tudo o que ele consumiu nas últimas 24 horas por refeição, como foi preparado, horário consumido. É um dos métodos com menor erro para avaliar consumo”, explicou.
Os adolescentes passaram também por exames que mediram a massa corporal e o acúmulo de gordura no abdome e nos órgãos internos. Daniela Neri enfatiza que a gordura visceral aumenta o risco para diversas doenças.
A partir dos dados coletados, os jovens foram distribuídos entre três grupos, dos que menos consumiam os ultraprocessados aos que mais tinham esses alimentos na dieta. “A gente conseguiu observar que a partir do aumento do consumo desse alimentos no peso da dieta, havia maior risco de obesidade”, disse a pesquisadora.
Daniela Neri disse que os alimentos ultraprocessados têm muito pouco conteúdo nutricional, mas são mais atrativos, especialmente para crianças, por terem sabores, cores e texturas feitos para agradar. “São formulações de substâncias obtidas a partir do fracionamento de alimentos frescos”, disse dando como referência produtos como refrigerantes, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, salgadinhos e alimentos congelados.
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Apesar do uso de alimentos frescos na produção, a pesquisadora alerta que o resultado final são produtos muito calóricos e com quantidades altas de sal, gorduras e açúcar. “Muito pouco do alimento fresco fica nessas formulações. Elas incluem açúcar, óleos e gorduras também. São acrescidos de muitas substâncias que são de uso exclusivo industrial, como concentrados de proteína, gordura hidrogenada e amidos modificados”, disse.
Para os jovens, os efeitos de um alto consumo desse tipo de produto são, segundo a pesquisadora, ainda maiores do que em adultos. “É uma fase de crescimento, desenvolvimento da criança. Então, o impacto é muito grande”.
Vacina contra gripe é segura e não causa a doenças; entenda
Desmistificamos a segurança e a eficácia da vacina contra a gripe, explicando como ela age, os diferentes tipos existentes e derrubando mitos comuns. Entenda por que a vacinação anual é crucial para proteger você e a comunidade.
A vacina contra a gripe é uma ferramenta essencial para a saúde de todos, ajudando a evitar complicações sérias causadas pelo vírus influenza. Ao contrário do que muita gente pensa, a vacina é segura, funciona bem e não causa a gripe. Diversos estudos e anos de acompanhamento mostram que se vacinar anualmente diminui bastante o número de internações e mortes, principalmente em grupos de risco como idosos, crianças, grávidas e pessoas com doenças crônicas. É verdade que algumas pessoas podem sentir um leve incômodo no local da aplicação ou um mal-estar passageiro, mas isso não é a doença, e sim o seu corpo reagindo para criar a proteção necessária.
Entenda como a vacina age no seu corpo
A vacina contra a gripe age como um “alerta” para o seu sistema de defesa, o sistema imunológico. Ela ensina o corpo a produzir “soldados” especiais, chamados anticorpos, que vão lutar contra o vírus da gripe caso você entre em contato com ele. Esse processo é fundamental para entender por que a vacina não provoca a doença. Ao receber a vacina, seu corpo tem contato com pedacinhos do vírus ou com vírus inativados, que são incapazes de causar a gripe, mas o suficiente para que o sistema imune os reconheça e comece a se preparar para a batalha.
Esses “soldados” (anticorpos) levam cerca de duas semanas para atingir um nível de proteção eficaz no organismo. Durante esse período, se a pessoa for exposta ao vírus, ainda pode pegar gripe. Às vezes, isso leva à falsa ideia de que a vacina causou a doença. No entanto, a infecção provavelmente aconteceu antes que a proteção da vacina estivesse completa, ou foi causada por um tipo diferente de vírus que não estava na vacina daquele ano.
A composição da vacina da gripe muda todo ano, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa atualização é necessária porque o vírus da gripe muda rapidamente, criando novas versões (cepas) que podem não ser combatidas pelas vacinas anteriores.
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Conheça os tipos de vacina disponíveis
Existem diferentes tipos de vacina contra a gripe, produzidas de maneiras distintas, o que influencia para quem cada uma é mais indicada. Entender essas diferenças ajuda a esclarecer que nenhuma delas causa a doença completa.
Vacina inativada (morta)
É o tipo mais comum. Ela contém o vírus da gripe completamente inativado, ou seja, “morto”, que não consegue se multiplicar nem causar infecção. Essa vacina é aplicada por injeção e pode ser usada por quase todas as pessoas, incluindo grávidas e quem tem o sistema imunológico mais fraco. Por conter apenas fragmentos virais ou vírus mortos, é impossível que ela cause a gripe.
Vacina de vírus atenuado (enfraquecido)
Essa vacina contém vírus vivos, mas muito enfraquecidos em laboratório. Ela é aplicada por spray no nariz e não é recomendada para todos. Seu uso é mais restrito. Mesmo assim, os vírus estão tão fracos que não causam a doença completa em pessoas com o sistema imunológico normal, podendo gerar apenas sintomas leves como nariz entupido.
Vacina recombinante
É uma tecnologia mais recente que não usa ovos na produção, sendo ideal para quem tem alergia a proteínas do ovo. Essa vacina contém apenas proteínas específicas do vírus da gripe, sem nenhum material genético viral capaz de causar infecção.
A ciência comprova: a vacina é segura
As vacinas contra a gripe são intensamente estudadas e acompanhadas em todo o mundo há décadas, e as pesquisas confirmam que elas são seguras. Em diversos países, sistemas de vigilância monitoram continuamente qualquer efeito adverso que possa surgir após a vacinação, permitindo identificar rapidamente qualquer problema que precise ser investigado.
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Estudos com milhões de doses aplicadas mostram consistentemente que as vacinas contra a gripe têm um excelente histórico de segurança. A maioria dos efeitos colaterais relatados é leve e passageira, como dor, vermelhidão ou inchaço no local da injeção, febre baixa, dores musculares ou mal-estar que dura pouco tempo. Esses sintomas são sinais de que o sistema imunológico está respondendo à vacina e construindo proteção, e não que a pessoa está com gripe.
Efeitos colaterais graves após a vacinação contra a gripe são extremamente raros. A Síndrome de Guillain-Barré (SGB), por exemplo, um problema neurológico raramente associado à vacina, acontece em cerca de 1 a 2 casos por milhão de doses aplicadas. Em comparação, o risco de ter SGB após pegar gripe é muito maior, mostrando que a vacina é muito mais segura que a própria doença.
Como a segurança da vacina é garantida
A segurança das vacinas contra a gripe é monitorada por diversos sistemas de vigilância antes, durante e depois que são liberadas para uso. Esses sistemas permitem identificar e investigar rapidamente qualquer efeito adverso que possa estar relacionado à vacinação.
Antes de serem aprovadas, as vacinas passam por testes rigorosos em várias etapas, os chamados ensaios clínicos, que avaliam sua segurança e eficácia em grupos cada vez maiores de pessoas. Só depois de demonstrarem ser seguras e eficazes é que órgãos regulatórios, como a Anvisa no Brasil, liberam seu uso na população.
Depois da aprovação, sistemas de farmacovigilância monitoram continuamente a segurança das vacinas que já estão sendo usadas. No Brasil, o Sistema Nacional de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação (VEAPV) registra, investiga e analisa qualquer reação adversa relatada após a vacinação. Profissionais de saúde e cidadãos podem reportar suspeitas de eventos adversos, criando uma rede de vigilância que torna o programa de vacinação mais seguro.
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Em nível internacional, organizações como o Comitê Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas (GACVS) da OMS avaliam dados de segurança de vacinas de todo o mundo. Essa vigilância global oferece uma camada extra de segurança, permitindo identificar eventos raros que poderiam passar despercebidos em sistemas nacionais isolados.
Para entender melhor: por que a vacina não causa a doença
Um medo comum é que a vacina contra a gripe possa causar a própria gripe. Essa preocupação, embora compreensível, não tem base científica e não se sustenta na composição das vacinas atuais.
As vacinas inativadas contra a gripe, as mais usadas, contêm vírus que foram completamente inativados (mortos) ou apenas partes específicas do vírus. Esse material viral não tem a capacidade de se multiplicar ou causar infecção, tornando biologicamente impossível que essas vacinas provoquem a gripe. É como tentar ligar um carro sem motor: simplesmente não há como funcionar.
As vacinas de vírus atenuado, aplicadas por spray nasal, contêm vírus vivos, mas extremamente enfraquecidos. Esses vírus foram modificados em laboratório para perder a capacidade de causar doença significativa, embora possam se multiplicar em temperatura mais baixa nas vias aéreas superiores. Essa multiplicação limitada pode causar sintomas leves como coriza ou nariz entupido, mas não a gripe completa, em pessoas com o sistema imunológico normal.
É importante lembrar que, às vezes, a vacinação e o início de alguma doença acontecem ao mesmo tempo, mas isso não significa que a vacina causou a doença. Muitas pessoas se vacinam nos meses mais frios, quando várias doenças respiratórias estão circulando. Então, é possível que alguém tome a vacina e, por coincidência, pegue um resfriado comum, outra infecção respiratória ou até mesmo uma cepa da gripe que não estava na vacina daquele ano, levando à impressão errada de que a vacina causou a gripe.
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Sintomas pós-vacinação não são gripe
Muitas vezes, as pessoas confundem os efeitos colaterais normais da vacina com os sintomas da gripe. É crucial entender a diferença para saber que a vacina não causa a doença.
Os efeitos colaterais da vacina contra a gripe, quando ocorrem, geralmente aparecem nas primeiras 24 a 48 horas após a vacinação e desaparecem em 1 a 2 dias. São tipicamente leves, como dor e vermelhidão no local da injeção, febre baixa, dores musculares e cansaço. Esses sintomas mostram que o sistema imunológico está reconhecendo e respondendo ao material viral da vacina.
Já a gripe de verdade é uma doença respiratória aguda que começa de repente com febre alta (geralmente acima de 38°C), dores musculares fortes, dor de cabeça, mal-estar intenso, tosse seca, dor de garganta e nariz entupido. Os sintomas da gripe duram de 5 a 7 dias e são muito mais fortes e prolongados do que os possíveis efeitos colaterais da vacina. Além disso, a gripe pode levar a complicações graves como pneumonia, piora de doenças crônicas e até morte em grupos de risco.
A presença do vírus vivo se multiplicando no corpo durante a infecção natural é o que causa os sintomas mais intensos e duradouros da gripe, algo que não acontece com as vacinas inativadas e é muito limitado mesmo nas vacinas atenuadas.
Mitos e informações falsas sobre a vacina
Informações falsas sobre vacinas se espalham rapidamente, principalmente nas redes sociais e aplicativos de mensagens, criando barreiras para a saúde pública. É fundamental entender e desmentir esses mitos para que as pessoas tomem decisões informadas sobre a vacinação contra a gripe.
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Um dos mitos mais comuns é que “a vacina causa gripe”. Como já explicamos detalhadamente, isso é biologicamente impossível para as vacinas inativadas. Esse mito provavelmente surgiu da coincidência de datas entre a vacinação e o adoecimento por outras causas, ou da confusão entre os efeitos colaterais leves e a doença em si.
Outro mito frequente é que “a vacina contém ingredientes tóxicos perigosos”. Na verdade, os componentes das vacinas são rigorosamente testados quanto à segurança. Substâncias como conservantes e adjuvantes estão presentes em quantidades muito pequenas, bem abaixo de qualquer nível que possa causar problemas. Cada ingrediente tem uma função específica para garantir a eficácia, a estabilidade e a segurança da vacina.
Há também a crença de que “é melhor pegar a doença naturalmente do que se vacinar”. Essa ideia ignora os riscos sérios associados à infecção natural pelo vírus influenza, que pode levar a complicações graves e até fatais, especialmente em pessoas mais vulneráveis. A vacina oferece proteção sem esses riscos.
A afirmação de que “a vacina da gripe não funciona” muitas vezes se baseia em experiências pessoais ou em um entendimento errado sobre a eficácia da vacina. Embora a eficácia possa variar a cada ano, dependendo da semelhança entre as cepas da vacina e as que estão circulando, mesmo quando não há uma correspondência perfeita, a vacina geralmente reduz a gravidade da doença e previne complicações sérias.
A ciência derruba os mitos
Para combater as informações falsas sobre vacinas, é preciso usar evidências científicas sólidas apresentadas de forma clara e fácil de entender para o público em geral.
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Estudos que comparam grupos de pessoas vacinadas e não vacinadas mostram consistentemente que há menos casos de gripe entre os vacinados. Mesmo nos anos em que a vacina não é totalmente compatível com os vírus circulantes, as pessoas vacinadas que pegam gripe tendem a ter uma doença menos grave e um risco menor de serem hospitalizadas.
Pesquisas com um grande número de pessoas confirmam que não há um aumento de casos de gripe após as campanhas de vacinação. Pelo contrário, observa-se uma diminuição constante nas semanas seguintes, à medida que a proteção da vacina se estabelece na população. Se a vacina causasse a doença, veríamos um aumento, e não uma diminuição, de casos após as campanhas de vacinação.
A análise de dados de internações e mortes demonstra um benefício significativo da vacinação, principalmente para os grupos de risco. Entre os idosos, por exemplo, a vacinação contra a gripe está associada a uma redução de cerca de 40% no risco de hospitalização por pneumonia ou gripe e de 50% no risco de morte por complicações relacionadas à gripe.
Estudos em laboratório também comprovam que é biologicamente impossível que as vacinas inativadas causem infecção. Análises mostram que o material genético viral nessas vacinas está fragmentado ou completamente destruído, sem capacidade de se multiplicar nas células ou causar infecção.
Por que se vacinar contra a gripe é tão importante
A vacinação contra a gripe é uma ação de saúde pública muito importante e com um bom custo-benefício, trazendo benefícios que vão muito além da proteção individual. Entender sua importância é fundamental para aumentar a adesão e aproveitar ao máximo seus efeitos positivos na sociedade.
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Para cada pessoa, a vacina reduz significativamente o risco de pegar gripe e, se a infecção acontecer, diminui bastante a intensidade dos sintomas e o risco de complicações. Para quem já tem outras doenças, como problemas de coração, pulmão, rim ou diabetes, a vacina pode ser essencial, evitando que essas condições piorem durante uma infecção por influenza.
Para a sociedade como um todo, a vacinação em grande escala promove a chamada “imunidade de rebanho” ou imunidade coletiva. Isso acontece quando um número grande de pessoas está protegido, dificultando a circulação do vírus na comunidade. Esse efeito protege indiretamente quem não pode se vacinar, como bebês muito pequenos ou pessoas com contraindicações específicas.
Do ponto de vista econômico e social, a vacinação contra a gripe reduz os gastos com saúde relacionados a consultas médicas, internações e medicamentos. Estudos mostram que para cada real investido em vacinas contra a gripe, economiza-se vários reais em custos com tratamentos e perda de produtividade.
A vacinação também diminui o número de faltas no trabalho e na escola, mantendo a sociedade funcionando melhor durante os períodos de circulação do vírus. Esse benefício é especialmente importante para serviços essenciais como saúde, segurança pública e infraestrutura.
Quem deve ter prioridade na vacinação
As campanhas de vacinação contra a gripe geralmente priorizam grupos específicos que têm maior risco de complicações ou que desempenham um papel estratégico na sociedade, embora a vacina seja benéfica para quase todas as pessoas.
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Idosos, especialmente aqueles com 60 anos ou mais, são um grupo prioritário porque a defesa do corpo diminui naturalmente com a idade, tornando-os mais vulneráveis a complicações graves da gripe. Nessa população, a vacina, mesmo não prevenindo a infecção em 100% dos casos, é muito eficaz na redução de internações e mortes relacionadas à influenza.
Crianças menores de 5 anos, principalmente as menores de 2 anos, também são um grupo prioritário devido à imaturidade do seu sistema imunológico e ao alto risco de complicações como pneumonia, desidratação e até problemas neurológicos como convulsões febris e encefalite.
Grávidas representam outro grupo crucial, pois as mudanças no corpo durante a gravidez aumentam o risco de complicações da gripe. Além disso, a vacinação durante a gestação oferece proteção ao recém-nascido nos primeiros meses de vida, período em que são especialmente vulneráveis, mas ainda não podem receber a vacina diretamente.
Pessoas com doenças crônicas como diabetes, pressão alta, asma, DPOC, problemas de coração, rim e fígado, além de quem tem o sistema imunológico enfraquecido (por doenças ou medicamentos), têm um risco muito maior de complicações graves e morte por influenza, e se beneficiam muito da proteção da vacina.
Profissionais de saúde são priorizados não só para sua proteção individual, mas também para diminuir o risco de transmissão para pacientes vulneráveis e manter a equipe de saúde trabalhando durante as epidemias sazonais.
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Vacinar é proteger você e quem está ao seu redor
A vacina contra a gripe é um dos avanços mais importantes da saúde pública, oferecendo proteção segura e eficaz contra uma doença que, apesar de comum, pode ter consequências sérias e até fatais. As evidências científicas acumuladas ao longo de décadas de uso e pesquisa são claras: a vacina contra a gripe é segura e não causa a doença que visa prevenir.
A composição da vacina, seja ela de vírus inativados, atenuados ou proteínas recombinantes, é desenvolvida especificamente para estimular o sistema imunológico sem causar infecção. Os rigorosos processos de fabricação e os sistemas de monitoramento pós-comercialização garantem sua segurança e permitem identificar rapidamente qualquer sinal que mereça atenção.
Entender a diferença entre os possíveis efeitos colaterais da vacina e os sintomas da gripe de verdade é fundamental para acabar com o mito de que a vacina causa a doença. Enquanto os efeitos colaterais, quando acontecem, são geralmente leves e de curta duração, a gripe verdadeira é uma doença potencialmente grave, com sintomas mais intensos e prolongados.
A desinformação sobre vacinas é um grande desafio para a saúde pública, mas pode ser combatida com informação clara, transparente e baseada em evidências científicas. Jornalistas, profissionais de saúde e autoridades sanitárias têm um papel crucial na divulgação de informações precisas e acessíveis.
Para a sociedade como um todo, a vacinação em larga escala contra a gripe é uma medida preventiva muito importante e com bom custo-benefício, capaz de reduzir significativamente o impacto da doença, suas complicações e os gastos relacionados. Principalmente para as pessoas mais vulneráveis, a vacina pode fazer a diferença entre uma infecção leve e uma complicação que pode ser fatal.
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A decisão de se vacinar, quando baseada em informações corretas e evidências científicas, mostra não apenas cuidado com a própria saúde, mas também um ato de solidariedade que ajuda a proteger toda a comunidade, especialmente aqueles que, por motivos médicos específicos, não podem receber a vacina diretamente.
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