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SAÚDE

Saiba como emitir autorização para retirar absorventes nas Unidades Básicas de Saúde

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Agora ficou ainda mais fácil garantir o acesso aos absorventes distribuídos pelo Programa Dignidade Menstrual. A partir desta terça-feira (28), as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país passam a emitir a autorização necessária para a retirada do produto nas farmácias credenciadas ao Farmácia Popular.

Antes, o documento era gerado exclusivamente no aplicativo Meu SUS Digital. Com a mudança, quem tiver dificuldade na emissão, poderá solicitar o documento diretamente na UBS.

Como emitir a autorização

Para fazer de forma presencial, basta procurar uma UBS. Qualquer profissional de saúde poderá imprimir a autorização na hora. Já para fazer pelo Meu SUS Digital, basta baixar o aplicativo, buscar por Programa Dignidade Menstrual e clicar em “emitir autorização”.

O documento tem validade de 180 dias. A cada emissão, a beneficiária pode retirar 40 absorventes, quantidade suficiente para dois ciclos menstruais.

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Além de facilitar o acesso, a iniciativa também ajuda as equipes de saúde a identificarem, durante os atendimentos, mulheres e adolescentes que têm direito ao programa, ampliando o alcance da política de dignidade menstrual.

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Quem tem direito

O programa é destinado a mulheres com idade entre 10 e 49 anos, que possuem um dos requisitos:

  • Inscritas no CadÚnico, com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa;
  • Estudantes de baixa renda da rede pública;
  • Estão em situação de rua.

Uma novidade é que adolescentes entre 12 e 16 anos já podem retirar os absorventes sem a necessidade de acompanhamento de pais ou responsáveis.

Desde o lançamento do programa, em 2024, mais de 2,5 milhões de brasileiras já foram atendidas, com a distribuição de mais de 376 milhões de absorventes em todo o país, o que garante saúde, dignidade e autonomia para mulheres.

Para retirar nas farmácias

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Após emitir a autorização, basta apresentar o documento oficial com foto e CPF e a autorização impressa ou em formato digital em uma unidade credenciada do programa Farmácia Popular.

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde apresenta experiências inovadoras em gestão, educação e trabalho na saúde em Seminário Internacional

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Durante dois dias, gestores e representantes da sociedade civil trocaram experiências de políticas públicas latino-americanas para promoção da democracia, territórios e transformação social

Com o objetivo de mapear e debater experiencias de políticas públicas latino-americanas de educação e economia popular nos territórios, a Secretária-Geral da Presidência da República e o Ministério da Saúde, por meio da Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, realizaram o Seminário Internacional: Democracia, Território e Transformação Social. O evento ocorreu nos dias 29 e 30 de outubro, na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), em Brasília, e contou com o apoio dos Ministérios do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Escola Nacional Paulo Freire e da Fundação Rosa Luxemburgo.

A iniciativa foi pensada como um espaço para que gestores e especialistas pudessem dialogar sobre o aprimoramento das políticas públicas latino-americanas. No caso do Brasil, a pasta apresentou iniciativas importantes realizadas como a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) e o Programa de Formação de Agentes Educadores e Educadoras Populares de Saúde (AgPopSUS), além de ações de formação e desenvolvimento profissional implementadas nos últimos anos no país.

“O Brasil, por meio da PNEPS, vem articulando a integração entre ensino e serviço, visando o fortalecimento dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), uma experiência que tem nos mostrado diversas experiências inovadoras em gestão, educação e trabalho na área da saúde. Este encontro é mais uma oportunidade de mostrar que nosso país tem o compromisso de construir políticas públicas de saúde, garantindo direitos e contribuindo para o aperfeiçoamento das ações do Estado”, destacou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço.

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O AgPopSUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, ancorada na Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS), que conta com investimento de mais de R$ 23 milhões por ano. O programa vai formar este ano mais de 8 mil agentes e 550 educadores em territórios vulnerabilizados. Esse passo da pasta tem contribuído para a atuação dos movimentos sociais e populares na defesa do SUS e do direito à saúde, que busca fortalecer o protagonismo popular e a articulação de saberes nos territórios.

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Na oportunidade, o secretário reforçou a relevância da construção de uma política que entende a formação em saúde de forma emancipatória e territorializada, a partir do diálogo, da escuta ativa e da valorização dos saberes populares.

“O diálogo entre o saber popular e a discussão do conhecimento científico é um desafio e o Ministério da Saúde tem feito. Ultrapassamos o negacionismo que aprofundou as desigualdades e iniquidades no país por um tempo e hoje reforçamos o quanto é importante a manutenção do princípio de autonomia, corresponsabilidade, construção coletiva, o olhar o território como um espaço vivo, que se modifica e que, quando se inicia o processo de formação, ele também se modifica ao longo desse processo. Além de reforçar o entendimento que a educação nasce do território, por isso, o AgPopSUS é um exemplo de sucesso que tem integrado teoria, prática e experiência territorial, possibilitando novas discussões e novas vivências”, apontou Proenço.

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Os agentes de Educação Popular em Saúde atuam em defesa do SUS nas comunidades em que vivem, contribuindo com trabalhadores e trabalhadoras da equipe de saúde da família, a partir do incentivo à participação da população nos conselhos locais de saúde, no combate à desinformação e na promoção de ações para potencializar o acesso à saúde.

Outra ação importante dentro do contexto das políticas públicas em saúde é o programa Mais Saúde com Agentes, que atua na ampliação da oferta dos cursos técnicos para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), a partir da qualificação profissional para um vínculo maior e mais forte com a população, além da integração entre Atenção Básica e Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).

A estratégia é uma ampliação do programa com objetivo de preparar ACS e ACE para as novas atribuições das categorias e para os desafios que se apresentam no trabalho em saúde nas comunidades.

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Nádia Conceição
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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