TECNOLOGIA
No Dia do Servidor Público, MCTI lança campanha contra o assédio e a discriminação
 
																								
												
												
											Aproveitando o Dia do Servidor Público, celebrado nesta terça-feira (28), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) promoveu, em Brasília (DF), um seminário voltado à prevenção e enfrentamento do assédio e da discriminação. O encontro marcou o lançamento da campanha institucional da pasta sobre o tema e reuniu servidores, colaboradores e especialistas da administração pública.
Na abertura do evento, o secretário-executivo adjunto do MCTI, Sergio Cruz, destacou o papel estratégico da iniciativa. “O evento visa ampliar o conhecimento e a conscientização sobre o tema para todos os colaboradores, sejam eles servidores, comissionados, terceirizados ou estagiários. É de extrema relevância para qualquer organização promover um ambiente de trabalho saudável e respeitoso. Uma das diretrizes do nosso plano é o compromisso institucional”, enfatizou.
A apresentação do Plano Setorial de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação foi conduzida pelo chefe da Assessoria Especial de Controle Interno e coordenador da iniciativa, Fernando Roriz. “O plano é uma medida concreta para enfrentar o assédio e a discriminação. Ele traduz diretrizes em ações práticas, com foco em integridade, gestão de riscos, transparência e ética. Integridade vem de íntegro, de inteiro. A ideia é que o órgão alcance seus objetivos de forma completa, sem prejuízos às pessoas e aos valores da organização”, explicou Roriz.
Já a chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social do MCTI, Ana Cristina Santos, compartilhou os bastidores da campanha desenvolvida em parceria com o comitê gestor. “Pensamos em uma campanha contínua, que provoque reflexão e sensibilize também quem não sofre ou pratica assédio diretamente. A comunicação tem papel fundamental nesse processo. Queremos ouvir os servidores, entender como as mensagens estão sendo recebidas e ajustar a comunicação conforme necessário”, ressaltou.
Debates
O seminário também promoveu duas mesas de discussão. A primeira, O Que a Administração Pública Faz Para Prevenir?, contou com a participação da diretora do Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Discriminação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ariana Frances, e da chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério do Turismo, Juliana Paiva.
Ariana destacou a importância de manter o tema vivo no cotidiano institucional. “É desafiador manter esse assunto permanentemente na instituição. Não pode ser algo isolado, restrito a datas comemorativas. Precisa estar presente no cotidiano, nas reuniões de equipe, nos balanços semestrais. A campanha do MCTI é de alta qualidade, foge dos estereótipos e traz uma abordagem humanizada”, afirmou a diretora.
Para complementar as discussões sobre prevenção, Juliana Paiva levou uma reflexão sobre comportamentos cotidianos e diversidade. “A diversidade é fundamental, é preciso que elas estejam presentes nas conversas, nas reuniões e nas decisões. Precisamos conversar, criar espaços seguros”, comentou.
Na segunda mesa, Como Identificar e Combater o Assédio, participou o diretor de Investigações e Operações da CGU, Fabian Gilbert. Em sua palestra, ele abordou os conceitos e definições que envolvem o assédio e a discriminação, os diferentes tipos de condutas e como reconhecê-las. Gilbert destacou ainda a importância de evitar situações que possam causar desconforto ao outro, reforçando que atitudes respeitosas passam, muitas vezes, por buscar autorização prévia em interações interpessoais.
Fabian Gilbert conduziu uma reflexão sobre os conceitos e definições que envolvem o assédio e os preconceitos no ambiente de trabalho. “O combate ao assédio e à discriminação está diretamente ligado à ideia de dignidade. São temas que dizem respeito à forma como convivemos e estruturamos nossas relações”, explicou. Ele também destacou a complexidade do termo assédio e a importância de compreender suas diferentes formas.
O plano vai ser executado sob coordenação do comitê formado pela Secretaria-Executiva, Comissão de Ética, Corregedoria, Ouvidoria, Assessoria Especial de Controle Interno, Assessoria de Participação Social e Diversidade e Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas.
 
																	
																															TECNOLOGIA
Amazônia e Cerrado registram quedas nos índices de desmatamento
 
														O Brasil registrou nova redução nas taxas de desmatamento da Amazônia e do Cerrado em 2025. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Esta é a terceira menor taxa da série histórica, que começou a ser medida em 1988, e o terceiro ano consecutivo de redução desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acumula 50% de declínio do índice em 2025, na comparação com 2022.
Segundo o Prodes, Programa do Sistema de Monitoramento dos Biomas Brasileiros (BiomasBR), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área estimada de desmatamento na Amazônia é de 5.796 km², o que representa uma redução de 11,08% em relação a 2024, marcando o menor índice dos últimos onze anos. Entre os nove estados da Amazônia Legal, oito apresentaram queda no desmatamento, com destaque para Tocantins (- 62,5%), Amapá (- 48,15%) e Roraima (- 37,39%). Apenas em Mato Grosso aumentou (+ 25,06%).
No Cerrado, a área estimada foi de 7.235 km², indicando redução de 11,49% em relação ao ano anterior. O bioma consolida, assim, uma tendência de desaceleração do desmatamento, após anos de crescimento e reversão, iniciada em 2024. Os estados com maior área de vegetação suprimida foram Maranhão (2.006 km²), Tocantins (1.489 km²) e Piauí (1.350 km²).
Os números são fruto do compromisso do Governo do Brasil em zerar o desmatamento em todo o País até 2030 e das ações implementadas desde o início da gestão do presidente Lula para cumprir essa meta.
“Estes resultados não são obra do acaso. Fazemos política pública com base em evidências sólidas; e ciência e meio ambiente andam de mão dadas. A excelência do Inpe e o monitoramento de precisão que realizamos são o alicerce que nos permite enxergar a realidade do nosso território e, a partir daí, fornecer subsídios às ações do MMA, nessa parceria que tem sido tão frutífera”, ressaltou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante a apresentação dos dados.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, por sua vez, destacou o papel do Governo do Brasil com a pauta ambiental para o desenvolvimento sustentável no bioma brasileiro. “A redução do desmatamento na Amazônia, pelo terceiro ano consecutivo nesta gestão, e no Cerrado, pelo segundo ciclo seguido, é a confirmação de que a agenda ambiental é prioritária e transversal no governo do presidente Lula. Isso é fundamental para que o País contribua ao enfrentamento à mudança do clima”, pontuou a ministra.
De acordo com o coordenador do Programa BiomasBR, Cláudio Almeida, os resultados positivos, que confirmam a tendência de queda do desmatamento nos últimos anos tanto para a Amazônia como para o Cerrado, são acompanhados por avanços tecnológicos fundamentais para o aprimoramento contínuo do monitoramento. “Vale destacar o avanço da tecnologia. Com o uso de mais informações do Brazil Data Cube, conseguimos uma medição em área ainda maior e com precisão aprimorada”, explicou Almeida. “Na estimativa da taxa de desmatamento, analisamos 95% da área com alertas, cobrindo praticamente toda a extensão no cálculo. Nosso objetivo é evoluir para monitorar 100% de todos os biomas ainda dentro do mesmo ano.”
Também participaram da divulgação da taxa Prodes de 2025-2024 o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho; o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires; e o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco.
Prodes
O Prodes faz o monitoramento com imagens de satélite para identificar e quantificar áreas desmatadas, fornecendo uma base confiável para análise e fiscalização. As taxas anuais do Prodes também são utilizadas como indicadores para a proposição de políticas públicas ambientais e para a avaliação da efetividade de suas implementações. Os valores divulgados representam estimativas preliminares do mapeamento Prodes 2025. A taxa consolidada será publicada no primeiro semestre de 2026, após a conclusão do processamento dos dados.
O sistema é essencial para subsidiar ações de fiscalização e controle do desmatamento e da degradação florestal, conduzidas pelo Ibama e pelo ICMBio. Os dados completos podem ser acessados no portal do Inpe.
- 
																	   CUIABÁ6 dias ago CUIABÁ6 dias agoCuiabá tem rede de esgoto para 91% da cidade, mas a adesão ainda é um desafio 
- 
																	   DESTAQUE6 dias ago DESTAQUE6 dias agoMato Grosso projeta crescer o triplo do Brasil em 2025, mas dependência do agro acende alerta 
- 
																	   POLÍCIA4 dias ago POLÍCIA4 dias agoPolícia Militar prende homem com seis armas de fogo em Santa Rita do Trivelato 
- 
																	   POLÍCIA4 dias ago POLÍCIA4 dias agoOperação de segurança mobiliza 900 policiais militares para show da banda Guns N’ Roses em Cuiabá 
 
								


 
											 
											 
											 
											 
											
 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											 
														 
														 
														 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											 
														 
																											