Tribunal de Justiça de MT
Presença do Judiciário: 1ª fase da Expedição Araguaia-Xingu contabiliza 12,9 mil atendimentos
 
																								
												
												
											 
A 7ª Edição da Expedição Araguaia-Xingu, promovida pela Coordenadoria Estadual da Justiça Comunitária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), concluiu a primeira etapa com resultados expressivos: 12.926 atendimentos realizados em apenas quatro dias.
A ação, que percorreu o Distrito de São José do Couto, em Campinápolis, e o município de Bom Jesus do Araguaia, mostrou, na prática, o alcance da Justiça e de políticas públicas em regiões remotas do estado.
 Realizada entre os dias 3 e 10 de outubro de 2025, a expedição teve como foco levar cidadania, saúde, educação, esporte, cultura e acesso à Justiça a populações que vivem longe dos grandes centros.
Realizada entre os dias 3 e 10 de outubro de 2025, a expedição teve como foco levar cidadania, saúde, educação, esporte, cultura e acesso à Justiça a populações que vivem longe dos grandes centros. 
Coordenada pelo juiz José Antonio Bezerra Filho, a iniciativa mobilizou dezenas de instituições parceiras e servidores, mostrando a força do trabalho interinstitucional e o compromisso do Judiciário com a inclusão social.
“A Expedição Araguaia-Xingu é mais do que uma ação itinerante: é um compromisso humano de levar dignidade e oportunidades a quem mais precisa”, ressaltou o magistrado.
Justiça e cidadania: ênfase no atendimento humano
 No eixo Justiça, foram 612 atendimentos realizados, com ações que incluíram mediações, acordos de divórcio, reconhecimento de paternidade, orientações jurídicas e emissão de certidões. A Defensoria Pública e o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de São Félix do Araguaia atuaram lado a lado, reforçando o diálogo entre instituições e comunidades.
No eixo Justiça, foram 612 atendimentos realizados, com ações que incluíram mediações, acordos de divórcio, reconhecimento de paternidade, orientações jurídicas e emissão de certidões. A Defensoria Pública e o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de São Félix do Araguaia atuaram lado a lado, reforçando o diálogo entre instituições e comunidades.
O programa Pai Presente, por exemplo, foi um dos destaques, permitindo a realização de exames de DNA e o reconhecimento de paternidade de forma gratuita.
Saúde, educação, cultura e meio ambiente
 Na área da Saúde, o impacto também foi marcante. Foram 1.245 procedimentos realizados, entre atendimentos médicos, odontológicos, oftalmológicos e de imunização. A unidade móvel do Senar atendeu 935 pessoas, e a Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus do Araguaia somou 310 atendimentos.
Na área da Saúde, o impacto também foi marcante. Foram 1.245 procedimentos realizados, entre atendimentos médicos, odontológicos, oftalmológicos e de imunização. A unidade móvel do Senar atendeu 935 pessoas, e a Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus do Araguaia somou 310 atendimentos.
A educação e a conscientização ambiental também tiveram protagonismo. O eixo de Educação Ambiental registrou o maior número, com 4.691 participações, lideradas pela 5ª CIA de Polícia Militar de Proteção Ambiental, Juizado Volante Ambiental (Juvam) e secretarias municipais.
Foram realizadas palestras, oficinas, atividades lúdicas e exposições educativas que despertaram nas crianças o interesse pela preservação da natureza.
Na área de Cultura, Esporte e Educação, mais 4.519 atendimentos promoveram momentos de aprendizado, lazer e estímulo à convivência comunitária. Oficinas de leitura, jogos educativos, pintura facial e atividades esportivas movimentaram escolas e praças, reafirmando o papel da educação e da arte na formação cidadã.
Cidadania e documentação: direito ao nome e à identidade
 O eixo de Cidadania alcançou 1.859 atendimentos, assegurando o direito à documentação civil e serviços essenciais.
O eixo de Cidadania alcançou 1.859 atendimentos, assegurando o direito à documentação civil e serviços essenciais.
Entre os órgãos participantes da Caravana estão Caixa Econômica Federal, INSS, Receita Federal, POLITEC e Corpo de Bombeiros.
Apenas a Receita Federal realizou 368 regularizações e inscrições de CPF, enquanto a POLITEC confeccionou 242 novas Carteiras de Identidade Nacional.
Além dos atendimentos, a expedição levou solidariedade e sustentabilidade às comunidades:
– 1,5 tonelada de roupas doada pela Receita Federal;
– 1.050 mudas de árvores frutíferas distribuídas pelo Programa Verde Novo;
– 634 livros e materiais esportivos enviados pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer;
– 290 kits informativos do CEJA/TJMT.
Rumo à segunda etapa
A expectativa é ampliar ainda mais o número de atendimentos e fortalecer a presença do Estado em regiões e localidades onde o cidadão sofre com o isolamento e a falta de assistência.
Autor: Vitória Maria Sena
Fotografo: Josi Dias
Departamento: Coordenadoria de Comunicação do TJMT
Email: [email protected]
 
																	
																															Tribunal de Justiça de MT
Amazônia Legal: Visita técnica da Comissão Fundiária do TJMT é reconhecida como boa prática
 
														 O Poder Judiciário de Mato Grosso teve sua atuação destacada no I Encontro Regional das Comissões de Soluções Fundiárias da Amazônia Legal, realizado em Belém (PA), entre os dias 29 e 31 de outubro de 2025. Durante o evento, o relatório de visita técnica elaborado pela Comissão Regional de Soluções Fundiárias da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ/TJMT) foi reconhecido como boa prática, em razão da metodologia inovadora e multidisciplinar empregada na coleta e sistematização de dados sobre as áreas objeto de litígio possessório.
O Poder Judiciário de Mato Grosso teve sua atuação destacada no I Encontro Regional das Comissões de Soluções Fundiárias da Amazônia Legal, realizado em Belém (PA), entre os dias 29 e 31 de outubro de 2025. Durante o evento, o relatório de visita técnica elaborado pela Comissão Regional de Soluções Fundiárias da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ/TJMT) foi reconhecido como boa prática, em razão da metodologia inovadora e multidisciplinar empregada na coleta e sistematização de dados sobre as áreas objeto de litígio possessório.
O trabalho foi apresentado pelo juiz Eduardo Calmon de Almeida Cézar, membro da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do judiciário mato-grossense, que representou o Estado no encontro. Também integrou a delegação de Mato Grosso, a secretária da Comissão Regional, servidora Keila Souza da Cunha, responsável pela estruturação e acompanhamento técnico dos instrumentos de gestão utilizados pela Comissão.
Além da apresentação da boa prática, foi divulgado o vídeo institucional (https://www.youtube.com/watch?v=4_X3dvwtcYU) da visita técnica realizada no município de Nova Olímpia, que retrata a atuação conjunta da Comissão Regional e da Comissão Federal de Soluções Fundiárias na construção de soluções dialogadas e humanizadas em área rural de conflito. O material elaborado pela Coordenadoria de Comunicação do TJMT foi disponibilizado aos participantes do encontro e despertou interesse pela abordagem sensível e pela metodologia adotada no diagnóstico das famílias e no encaminhamento das medidas de mediação.
O modelo mato-grossense foi elogiado por integrantes das demais comissões estaduais e pela Comissão Nacional de Soluções Fundiárias, por demonstrar de forma minuciosa a realidade social e econômica das famílias envolvidas nos conflitos fundiários coletivos. O relatório, construído a partir de visitas técnicas, reúne dados sobre infraestrutura, perfil socioeconômico dos ocupantes, condições das moradias, acesso a serviços públicos e vulnerabilidades identificadas , informações essenciais para subsidiar o juiz da causa na adoção de medidas de conciliação ou na elaboração de planos de desocupação humanizados.
 Segundo o juiz Eduardo Calmon, o diferencial do relatório é seu caráter interdisciplinar e o enfoque humanizado na coleta das informações. “O relatório de visita técnica é o instrumento mais importante da Comissão, pois traduz para o magistrado a realidade das famílias ocupantes, permitindo decisões justas, equilibradas e compatíveis com a dignidade humana”, ressaltou.
Segundo o juiz Eduardo Calmon, o diferencial do relatório é seu caráter interdisciplinar e o enfoque humanizado na coleta das informações. “O relatório de visita técnica é o instrumento mais importante da Comissão, pois traduz para o magistrado a realidade das famílias ocupantes, permitindo decisões justas, equilibradas e compatíveis com a dignidade humana”, ressaltou.
O magistrado acrescentou que o modelo apresentado tem sido adotado como padrão nos conflitos coletivos rurais de maior complexidade, e que a Comissão já está estruturando um relatório específico para os conflitos urbanos, com campos e parâmetros adaptados às suas particularidades. Essa diferenciação, segundo ele, reforça o compromisso do Poder Judiciário de Mato Grosso com a precisão técnica e com a atuação sensível às diversas realidades fundiárias do Estado.
Instituída pelo Provimento TJMT/CM n.º 23/2023, em consonância com a Resolução CNJ n.º 510/2023, a Comissão Regional de Soluções Fundiárias do Poder Judiciário de Mato Grosso atua como órgão consultivo e técnico de apoio aos juízos, com foco em soluções consensuais para conflitos fundiários coletivos urbanos e rurais, conforme as diretrizes da ADPF 828. O Provimento local, inspirado na normativa nacional, regulamenta a atuação do colegiado e estabelece a realização das visitas técnicas como instrumento essencial para subsidiar decisões judiciais de reintegração ou manutenção de posse.
A metodologia desenvolvida pela Comissão da CGJ/ TJMT também já foi aplicada em diversas áreas rurais e urbanas, como na Gleba Mestre I (Jaciara), na Associação Vale dos Sonhos (Feliz Natal) e na comunidade de Nova Olímpia, esta última em atuação conjunta com a Comissão Federal. Em todos os casos, o relatório ampliado contribuiu para a construção de planos de ação, congelamento de áreas e encaminhamentos sociais que asseguraram o cumprimento humanizado das decisões judiciais.
A prática mato-grossense está alinhada às Notas Técnicas CNSF n.º 01/2024 e n.º 03/2024, aprovadas pela Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do CNJ, que reforçam a necessidade de decisão judicial prévia e fundamentada para o acionamento das comissões e o princípio do pronto atendimento e priorização das novas ocupações.
Para o corregedor-geral da Justiça e presidente da Comissão Regional de Mato Grosso, desembargador José Luiz Leite Lindote, o reconhecimento alcançado no encontro demonstra a consolidação de um modelo de atuação que alia técnica, empatia e efetividade. “A Comissão tem buscado aprimorar continuamente seus instrumentos de diagnóstico e diálogo, reafirmando o papel do Judiciário como agente de pacificação social e indutor de políticas públicas de regularização fundiária”, avaliou.
 
  
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