Brasileirão 2025
Juventude respira na série A ao bater um Corinthians apático
 
																								
												
												
											Com gols de cabeça de Taliari e Babi, equipe de Caxias do Sul vence por 2 a 1, ganha fôlego na luta contra o rebaixamento e acende o alerta no time paulista.
Em uma noite fria que espelhava a situação do time na tabela, o Juventude encontrou o calor que precisava para seguir vivo no Campeonato Brasileiro. Jogando em seus domínios, no Estádio Alfredo Jaconi, a equipe gaúcha fez o dever de casa e superou o Corinthians por 2 a 1, em partida que encerrou a 19ª rodada da competição na última segunda-feira (11). A vitória, construída com estratégia e transpiração, tira o time momentaneamente do fundo do poço e joga um balde de água fria nas pretensões do adversário paulista.
O resultado empurra o Verdão da Serra para os 14 pontos, ainda na 19ª colocação, mas agora com um horizonte um pouco mais claro na árdua batalha para escapar da zona de degola. Para o Corinthians, a derrota em Caxias do Sul significa estacionar nos 22 pontos, na modesta 13ª posição, e ver o retrovisor ficar perigosamente mais próximo da parte mais temida da classificação.
A vitória pelo alto
O caminho para os três pontos começou a ser desenhado ainda no primeiro tempo, aos 26 minutos, numa jogada que expôs a fragilidade da defesa corintiana. O lateral Marcelo Hermes, com precisão, levantou a bola na área e encontrou o atacante Gabriel Taliari, que subiu mais alto que a zaga para testar firme para o fundo do gol, inaugurando o placar e inflamando a torcida local. Era o começo de um domínio que se consolidaria na etapa final, mostrando que a equipe gaúcha, apesar das dificuldades, tinha um plano claro.
O segundo gol veio já no apagar das luzes da partida, aos 35 minutos do segundo tempo, e teve a assinatura da experiência e da oportunidade. O veterano Nenê, cérebro do meio-campo do Juventude, cruzou na medida para Matheus Babi. O centroavante, mostrando faro de gol, dominou, protegeu da marcação com o corpo e girou rápido para finalizar, sem chances para o goleiro adversário. Um gol que parecia selar a vitória e trazer a tranquilidade que o time tanto buscava, mas o futebol, como sempre, reservava um pouco mais de emoção.
Susto no fim, alívio no apito
Quando a vitória parecia garantida, o Corinthians ainda encontrou forças para um último suspiro. Aos 44 minutos, já nos acréscimos, o lateral Matheuzinho cobrou uma falta com perfeição. A bola, cheia de efeito, fez uma curva traiçoeira e morreu no ângulo, um golaço que colocou uma dose de drama nos minutos finais no Jaconi. Contudo, a reação parou por aí. O Juventude se fechou, suportou a pressão final e, com o apito do árbitro, pôde finalmente comemorar três pontos que valem muito mais do que a matemática sugere: valem como um sopro de esperança.
Para entender melhor:
- Zona de rebaixamento (Z-4): No Campeonato Brasileiro da Série A, refere-se às quatro últimas posições da tabela de classificação. Os times que terminam o campeonato nessas posições são rebaixados para a Série B do ano seguinte.
- Rodada: Corresponde a uma jornada de jogos do campeonato, na qual todas as equipes participantes se enfrentam. O Brasileirão tem 38 rodadas no total.
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																															CIDADES
Homem é preso por agredir companheira com socos e tapas no bairro Dom Aquino
 
														Justiça concede liberdade provisória, mas impõe uso de tornozeleira eletrônica e botão do pânico para a vítima após relato de violência motivada por ciúmes.
Um lavador de carros foi preso em flagrante na madrugada desta quinta-feira (30) em Cuiabá, acusado de agredir sua companheira com tapas no rosto e socos na cabeça. O episódio de violência doméstica ocorreu na residência do casal, no bairro Dom Aquino, e teria sido motivado por uma crise de ciúmes do suspeito após a vítima passar alguns dias na casa de seus pais para o batizado de um filho.
A chegada da polícia
O caso veio à tona quando uma guarnição da Polícia Militar, acionada via CIOSP para atender a uma ocorrência de violência doméstica, chegou ao endereço na Rua Fenelon Muller. No local, os policiais Alexssandro Aparecido Sampaio e Cleison Mabaço de Souza encontraram a vítima, A.K.D.S., o suspeito, W.R.P., e os pais dele.
Em seu depoimento, a vítima, uma dona de casa de 30 anos, relatou que a discussão começou por motivos que ela considerou fúteis. Segundo ela, o companheiro a acusou de “ter olhado para diversos homens” durante a celebração familiar, alegação que ela negou veementemente. A tensão, que se arrastou durante o dia com discussões verbais, explodiu em violência física durante a noite. O estopim, de acordo com o relato, foi uma disputa por um lençol. Quando o suspeito foi pegar a peça, a vítima o impediu, afirmando que tudo na casa pertencia a ela. Nesse momento, W.R.P. teria partido para a agressão física.
A vítima informou aos policiais que sentia fortes dores na cabeça e que esta não era a primeira vez que sofria agressões. Ela citou um episódio ocorrido há cerca de um ano e meio e outro em dezembro do ano passado, que inclusive levou a uma separação temporária do casal.
Versões conflitantes
Levado ao Plantão de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá, o suspeito W.R.P., de 27 anos, deu sua versão dos fatos. Ele confirmou que a discussão foi gerada por ciúmes, admitindo que ficou ligando para a companheira retornar para casa, mas negou categoricamente ter cometido qualquer agressão física, tanto no dia da prisão quanto em ocasiões anteriores.
A vítima, por sua vez, manifestou expressamente o desejo de representar criminalmente contra o companheiro e solicitou medidas protetivas de urgência, incluindo um botão do pânico e acompanhamento da Patrulha Maria da Penha, por temer por sua segurança. O casal está junto há cinco anos e tem um filho menor de idade.
Liberdade vigiada
Na tarde de quinta-feira, W.R.P. passou por audiência de custódia presidida pela juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa. O Ministério Público, representado pelo promotor Jaime Romaquelli, e a Defensoria Pública, pela advogada Kamila Souza Lima, manifestaram-se pela concessão de liberdade provisória.
A juíza homologou a prisão em flagrante, por considerá-la legal, mas decidiu conceder a liberdade provisória a W.R.P. Contudo, diante da gravidade dos relatos e do histórico de violência narrado pela vítima, a magistrada impôs uma série de medidas cautelares rigorosas para proteger a integridade física e psicológica de A.K.D.S.
Entre as determinações estão a proibição de qualquer tipo de contato com a vítima e seus familiares, o afastamento da residência e do local de trabalho dela, e a manutenção de uma distância mínima de 500 metros. Além disso, W.R.P. deverá usar tornozeleira eletrônica pelo prazo de 90 dias e comparecer a um grupo reflexivo para autores de violência. A vítima receberá um botão do pânico para acionar a polícia em caso de perigo. O descumprimento de qualquer uma das medidas pode levar à decretação de sua prisão preventiva.
Para entender melhor:
- Injúria Real: Diferente da injúria verbal (xingamento), a injúria real é um crime contra a honra que utiliza violência física ou atos aviltantes (degradantes) como meio de ofender a dignidade da vítima. No contexto da Lei Maria da Penha, a pena é agravada.
- Medidas Protetivas de Urgência: São ordens judiciais emitidas para proteger mulheres em situação de violência doméstica. Elas podem incluir o afastamento do agressor do lar, a proibição de contato e a fixação de um limite de distância.
- Audiência de Custódia: Procedimento que garante que toda pessoa presa em flagrante seja apresentada a um juiz em até 24 horas. O objetivo é avaliar a legalidade e a necessidade da manutenção da prisão, podendo o juiz relaxar a prisão ilegal, conceder liberdade provisória ou convertê-la em preventiva.
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