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MATO GROSSO

Seaf e Empaer reabrem feira que aproxima campo e cidade com produtos de qualidade

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A Feira da Agricultura retornou às atividades no estacionamento do prédio-sede da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e do Intermat. O espaço, além de ser ponto de comercialização de alimentos frescos e de qualidade, unindo o campo e a cidade, promove o fortalecimento da agricultura familiar no Estado.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, reforçou o papel social da feira. “Cada pessoa tem uma participação especial aqui. A feira é a conclusão de um ciclo de trabalho, dedicação e esforço. É um espaço para comprar com confiança e também para estreitar laços entre quem cultiva e quem consome”, destacou.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, destacou a importância do evento como um espaço de valorização dos produtores e da conexão entre quem produz e quem consome. “Três órgãos importantes do Estado que tratam exclusivamente da Agricultura Familiar estão reunidos aqui. Trazer a feira para perto dos servidores públicos e da população é uma forma de mostrar a relevância dessa atividade. O alimento é algo sagrado, e nós sabemos produzir com qualidade”, afirmou.

A tradicional feira ficou suspensa no período de reformas do prédio, com a conclusão das obras os feirantes retomaram as atividades. Além da venda de produtos frescos e artesanais, a Feira da Agricultura também é um espaço de orientação técnica. Segundo o técnico da Empaer, Geraldo Lúcio, a feira será permanente, com atendimento de segunda a sexta-feira e terá um rodízio de expositores.

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“Começamos com quatro barracas, mas a proposta é chegar a cinco por dia. Também temos feiras em outros pontos da cidade, como Unic, Sesc Arsenal e futuramente no Palácio Paiaguás, por iniciativa da primeira-dama Virginia Mendes. Nosso objetivo é expandir os espaços de comercialização e incentivar também o turismo rural”, explica.


Um dos destaques da feira é a produtora de queijos Ludymila Caramori de Abreu, do sítio Milagre da Vida, localizado em Santo Antônio de Leverger. Veterinária por formação, Ludymila encontrou na produção de queijos artesanais a realização de um sonho antigo. “Sempre tive vontade de trabalhar com leite. Viemos de Uberlândia (MG) para Mato Grosso com o desejo de fazer um queijo com a qualidade que tínhamos em Minas, e encontramos no leite A2A2 um nicho especial para atender pessoas com intolerância à lactose”, conta.

A dedicação deu frutos rapidamente. Em 2024, Ludymila participou de competições nacionais e internacionais e conquistou medalhas com seus queijos, ouro com o requeijão de corte e bronze com o queijo tradicional com castanha de baru. “Foi uma virada na nossa vida. Com o apoio da Seaf e da Empaer conseguimos nosso registro SIAPP e ampliamos nosso mercado. Hoje vivemos exclusivamente da produção de queijos e sabemos que fizemos a escolha certa”, completa emocionada.

Com um clima acolhedor e produtos que carregam histórias, tradição e inovação, a Feira da Agricultura Familiar se reafirma como um espaço de transformação social, econômica e cultural. O espaço é também ponto de reencontro para feirantes experientes como Albino dos Santos, há 18 anos no segmento com produtos à base de castanha.

“A organização está excelente. Onde tem feira da agricultura familiar, a gente está junto. Já sou quase patrimônio disso aqui!”, contou.

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Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

“Nunca é tarde para aprender a ler e escrever”, afirma aluna em sua primeira aula do Mais MT Muxirum

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O programa Mais MT Muxirum, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), teve a aula inaugural realizada em Cuiabá na noite desta quarta-feira (28.6), no auditório Maestro China, da Secretaria Municipal de Educação. O MT Muxirum visa reduzir o índice de analfabetismo em Mato Grosso para menos de 4% até 2026.

Entre os alfabetizandos, a história de dona Valéria Cristina da Silva Vicente, de 64 anos, se destacou. Ela compartilhou determinação ao receber, em nome dos 450 alfabetizandos inscritos nesta etapa da Capital, o kit de materiais escolares e os livros pedagógicos de Língua Portuguesa e de Matemática.

“Nunca é tarde para aprender a ler e escrever”, disse Valéria, acrescentando que a oportunidade de se alfabetizar representa não apenas um desafio pessoal, mas uma chance de transformar sua vida e a de sua família. “Só saio do Muxirum depois de alfabetizada e vocês me verão receber o diploma”, completou, sob aplausos.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, enfatizou que o Mais MT Muxirum não é apenas um programa de alfabetização, mas uma promessa de inclusão e dignidade. “Cada história contada hoje no auditório Maestro China ressoou como um lembrete de que, com apoio e determinação, é possível reescrever a própria história, independentemente da idade”.

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O evento contou com a presença dos 30 alfabetizadores que atuarão no programa durante os oito meses do curso em Cuiabá. Uma das que mais se emocionou ao ouvir os relatos de superação e coragem foi Lucimara Aparecida Rodrigues, que é alfabetizadora da turma na qual dona Valéria está inscrita.

“É gratificante estar no meio deles. Não há preço que pague pela oportunidade de ensiná-los a ler e escrever. Muitos não sabem nem pegar no lápis, mas vão superar e em breve estarão comemorando quando fizerem a primeira leitura, nem que seja apenas do próprio nome”, falou Lucimara.

Para o secretário municipal de Educação, Amauri Fernandes, a adesão de Cuiabá ao Mais MT Muxirum era muito esperada. “Participei da criação desse programa e agora estou na outra ponta. Isso nos enche de ânimo porque sabemos que os resultados são surpreendentes, sobretudo, quando vemos pessoas sorrindo ao resgatar a sua cidadania”.

Mais MT Muxirum

Em todos os 142 municípios o programa conta com 159 coordenadores locais e 1.427 alfabetizadores. Durante os oito meses do curso, eles receberão mensalmente bolsa-auxílio R$1 mil e R$1.300, respectivamente. O investimento total somente nesse ano, segundo a Seduc, é de R$ 16,4 milhões.

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Com material pedagógico específico, o atendimento aos alfabetizandos é flexibilizado e facilitado em relação ao local, podendo ser realizado em centros comunitários, igrejas ou escolas, escolhidos pela Diretoria Regional de Educação (DRE) nos 13 polos do Estado.

As turmas são reduzidas, de 10 a 12 estudantes no máximo, para que tenham um desempenho melhor. As aulas têm carga horária de 12 horas semanais, totalizando 384 horas anuais.

Desde o seu lançamento em 2021, o Mais MT Muxirum já alfabetizou mais de 62 mil pessoas. A meta da Seduc é alcançar a meta de 79 mil pessoas atendidas até o final de 2025.

O Mais MT Muxirum faz parte da Política de Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma das 30 políticas educacionais do Plano Educação 10 Anos, do Governo de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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