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Notícias, Crime, Mato Grosso

Foragido do 8/1 Preso por Estupro de Menina de 4 Anos

Homem de 46 anos, foragido dos atos golpistas de 8 de janeiro, foi preso em Vila Rica (MT) suspeito de estuprar a enteada de 4 anos em 18/03/2025.

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Foragido do 8 de janeiro preso por estupro em Mato Grosso
Foragido do 8 de janeiro preso por estupro em Mato Grosso - foto ilustrativa.

Suspeito de abusar da enteada, condenado por atos golpistas é detido em Vila Rica

Em uma tarde que começou como qualquer outra em Vila Rica, Mato Grosso, a tranquilidade de uma cidade do interior foi abalada por um crime chocante. Na terça-feira, 18 de março de 2025, P.C.R.M., de 46 anos, foi preso suspeito de estuprar sua própria enteada, uma menina de apenas 4 anos. O caso, já por si revoltante, ganhou contornos ainda mais sombrios: o homem era um foragido, condenado a mais de 16 anos de prisão por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

O crime em Vila Rica: uma denúncia no hospital

Tudo começou às 16h30, quando o Hospital Municipal de Vila Rica acionou a Polícia Civil. Uma criança de 4 anos chegou à unidade com sinais suspeitos. “Há sinais de lesões nas partes íntimas da menina, porém é preciso realizar exames para constatar se houve ou não conjunção carnal”, relatou o médico responsável, conforme registrado no boletim de ocorrência. A mãe, em estado de choque, levou a filha ao hospital após a menina reclamar de dores ao voltar da creche.
Em depoimento, a mãe revelou um detalhe intrigante: “Troquei a fralda da filha pela manhã e não notei nenhuma lesão”. O suspeito, P.C.R.M., foi quem levou a criança à creche naquele dia. Quando chamado ao hospital, ele apareceu nervoso, o que levantou as primeiras suspeitas. Confrontado, foi levado à delegacia, onde a bomba explodiu: uma checagem revelou que ele era procurado pela justiça.

Foragido do 8 de janeiro: um passado de crime político

P.C.R.M. não era apenas um suspeito de violência doméstica. Ele carregava nas costas uma condenação pesada do Supremo Tribunal Federal (STF). Em decisão do ministro Alexandre de Moraes, foi sentenciado a 15 anos de reclusão, 1 ano e 6 meses de detenção e 100 dias-multa por sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023 — quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto, numa tentativa de golpe contra o governo recém-empossado de Luiz Inácio Lula da Silva.
Como ele chegou a Vila Rica, a 1.266 km de Cuiabá? Provavelmente, buscava no interior de Mato Grosso um esconderijo para escapar da justiça. Mas o crime contra a enteada acabou sendo o fio que desvendou sua trama.

Investigação em andamento: o que aconteceu com a menina?

A Polícia Civil de Mato Grosso assumiu o caso com urgência. A dúvida paira no ar: quando e onde o abuso aconteceu? A mãe não viu lesões pela manhã, mas as dores surgiram após a creche. Isso abriu duas frentes de investigação: o crime pode ter ocorrido em casa, antes da saída, ou no trajeto até a instituição. Câmeras de segurança e depoimentos de funcionários da creche estão sendo analisados.
O Conselho Tutelar de Vila Rica foi acionado para proteger a vítima e acompanhar a família. Enquanto isso, a revolta toma conta das redes sociais locais. “Como alguém assim fica solto?”, questionou um morador em um grupo de WhatsApp da cidade. A resposta, por ora, está nas mãos da justiça.

Boxe Informativo: o que foram os atos golpistas de 8 de janeiro?

  • Data: 8 de janeiro de 2023.
  • Local: Brasília (DF).
  • Contexto: Após a posse de Lula, apoiadores de Bolsonaro invadiram prédios públicos, pedindo intervenção militar.
  • Consequências: Mais de 1.500 pessoas foram investigadas; centenas, como P.C.R.M., condenadas por crimes como associação criminosa e tentativa de golpe de Estado.

Um caso que une duas tragédias

A prisão de P.C.R.M. é um espelho de duas realidades brutais: a violência contra os vulneráveis e as cicatrizes de um ataque à democracia. Enquanto a investigação avança, a pequena Vila Rica se vê no centro de uma história que mistura o horror doméstico com os ecos de um passado político conturbado. Proteger as crianças e garantir a justiça, porém, seguem como desafios que transcendem qualquer manchete.

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Vingança da facção: investigação leva a 16 anos de prisão para suspeito de atirar em reeducanda

Homem de 26 anos foi condenado a 16 anos de reclusão por tentativa de homicídio contra uma jovem em Nova Xavantina. O crime, ocorrido em 2024, teve motivação ligada à facção criminosa e à intenção da vítima de deixar o grupo. O condenado, identificado como piloto da moto, está foragido e é procurado pela Polícia Civil, que também indiciou sua esposa por participação.

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Investigação da Polícia Civil levou à condenação de foragido a mais de 16 anos de prisão.

Foragido é procurado pela polícia civil após investigação apontar motivação ligada à facção criminosa e negativa da vítima em permanecer no grupo.

Na tarde de 11 de janeiro de 2024, uma cena chocante se desenrolou em Nova Xavantina, no Mato Grosso. Uma jovem de 24 anos, que cumpria pena e trabalhava para uma empresa terceirizada pela prefeitura, sofreu um atentado. Isso aconteceu bem em frente a um ginásio de esportes, em plena área central da cidade.

Dois homens em uma motocicleta sem placas executaram o crime. Logo depois, um dos suspeitos desceu do veículo. Ele se aproximou da vítima e, então, a chamou pelo apelido. A jovem respondeu e, por conseguinte, o agressor disparou diversas vezes, atingindo-a com quatro tiros. Testemunhas agiram rápido e a levaram ao hospital municipal. Os criminosos, por sua vez, fugiram imediatamente do local.

O rastilho da investigação

A Polícia Civil foi acionada e, imediatamente, começou as investigações. Foi possível identificar o envolvimento de cinco pessoas no ato criminoso. De fato, um adolescente seria o responsável por apertar o gatilho, segundo a apuração. O mais grave é que todos os envolvidos possuem ligação com uma facção criminosa, o que acendeu um alerta.

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As investigações mostraram, além disso, que a tentativa de homicídio teve uma motivação nefasta. A vítima, referida apenas pelas iniciais J. M., queria sair da facção criminosa. Dias antes do ataque, conforme apurado, ela teria recusado uma ligação telefônica de um integrante do grupo. Esta recusa, portanto, selou seu destino aos olhos dos criminosos.

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O homem de 26 anos, que pilotou a motocicleta, recebeu uma sentença. A Justiça o condenou a 16 anos, três meses e 20 dias de reclusão. Ele, entretanto, está foragido. De acordo com o inquérito policial, a esposa dele também participou do delito.

Para entender melhor:

O envolvimento de menores em crimes graves e a motivação ligada a facções criminosas reforçam a complexidade da segurança pública. A recusa em participar de uma organização criminosa torna-se, para o grupo, uma afronta que pode ser punida com violência extrema. Esta dinâmica revela o domínio e a crueldade dessas estruturas ilegais.

Rede de apoio ao crime

A investigação da Polícia Civil foi minuciosa. Ela indiciou a esposa do condenado por sua colaboração. A mulher ajudou a esconder o veículo usado no ataque. Além disso, ela contratou um carro para garantir a fuga do marido após a execução do crime. Dessa forma, ela tornou-se cúmplice da violência.

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O mandado de prisão contra o principal condenado, o piloto da moto, foi expedido em 29 de outubro deste ano. Desde então, a Polícia Civil busca ativamente o foragido. O trabalho investigativo foi essencial para a condenação e, agora, a força policial concentra esforços para executar a prisão. A condenação representa, por conseguinte, uma resposta clara da Justiça contra o crime organizado na região.

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