Esportes
O que todo atleta precisa saber sobre as canetas emagrecedoras
Nos últimos meses, as chamadas “canetas emagrecedoras” tornaram-se muito populares, inclusive entre os esportistas. Mas o uso indiscriminado delas, sem a devida prescrição e o acompanhamento médico, é motivo de alerta. No caso específico do esporte, nem tudo que ajuda a emagrecer tem o seu uso permitido.
Esses medicamentos são aplicados por injeção e contêm substâncias usadas no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, como: semaglutida e tirzepatida. E são conhecidos no mercado pelos nomes comerciais: Ozempic e Mounjaro.
Atualmente, elas não estão na Lista de Substâncias e Métodos Proibidos da AMA/WADA. Mas ambas estão no Programa de Monitoramento 2026 da Agência Mundial Antidopagem, tanto para uso em competições ou fora delas.
Isso significa dizer que a AMA/WADA está avaliando possíveis padrões de uso indevido no esporte que possam atender a pelo menos dois dos critérios: potencial para melhorar o desempenho esportivo; risco real ou potencial à saúde do atleta; violação do espírito do esporte.
Como as canetas ainda não estão de fato na lista proibida, por enquanto não é necessária a solicitação de autorização de uso por parte da ABCD. Mas a utilização deve ser feita com acompanhamento médico e o atleta deve acompanhar o status da substância, pois é possível que alguma das que estejam na composição dos medicamentos entre na Lista Proibida a qualquer momento.
Produtos manipulados e falsificados: um risco real
Além disso, é preciso ter muito cuidado com canetas “emagrecedoras” vendidas pela internet, redes sociais ou manipuladas sem controle. Esses produtos podem conter substâncias proibidas no esporte; ter doses adulteradas ou ingredientes não declarados; causar efeitos colaterais graves. É sempre bom lembrar que produtos sem registro na Anvisa ou de origem duvidosa colocam em risco a saúde e a carreira do atleta.
Responsabilidade do atleta
De acordo com o Código Mundial Antidopagem, o atleta é responsável por tudo o que consome — inclusive medicamentos e suplementos. Isso se chama responsabilidade estrita. Portanto, antes de usar qualquer medicamento, o atleta deve consultar um médico de confiança; verificar a Lista de Substâncias Proibidas no site da ABCD ou da AMA/WADA; utilizar a ferramenta Check Jogo Limpo, desenvolvida em parceria pela ABCD e ANVISA.
Respeitar as regras e cuidar da saúde é essencial para quem tem a prática do esporte como meta de vida. A ABCD atua para garantir um esporte justo, seguro e limpo para todos.
Adriana Taboza, presidente da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, diz que a prioridade para a antidopagem é a saúde e integridade do ambiente esportivo. “Mesmo que uma substância não seja proibida, é importante olhar para aquela prática e entender como ela está contida no esporte. O trabalho de conscientização vai além das proibições. Orientamos para cuidado com o corpo, com a mente, e sobre como tomar as melhores decisões, evitando atalhos que podem, logo ali, trazer prejuízos irreparáveis”, conclui Adriana.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte
Fonte: Ministério do Esporte
Esportes
Os melhores atletas do parasurf brasileiro disputam, na Califórnia, o Campeonato Mundial de Parasurf da ISA 2025
A seleção de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf que representa o país no Mundial da ISA nas ondas de Oceanside, na Califórnia é composta por 14 atletas. Eles disputam títulos em 9 categorias do Parasurf mundial. O ISA World Para Surfing Championship 2025 começou no dia 2 e termina nesta sexta-feira, 7 de novembro.
A seleção brasileira de Parasurf teve apoio financeiro da Secretaria Nacional de Paradesporto (SNPAR), para o custeio das passagens aéreas de toda a delegação, através de um convênio firmado. A equipe foi selecionada no Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025, realizado pela Confederação Brasileira de Surf em Porto de Galinhas, no município do Ipojuca, em Pernambuco.
A Secretaria Nacional do Paradesporto – SNPAR, há anos, acredita e dá suporte para o Campeonato Brasileiro de Parasurf acontecer e para que os atletas possam viajar e representar o país nas competições internacionais. As principais estrelas do nosso time são os surfistas que já ganharam medalhas de ouro da International Surfing Association (ISA), como os tricampeões mundiais Figue Diel e Davi Teixeira, o Davizinho Radical, Djackson Santos e Luciano “Nem” Silveira.
Brigitte Mayer, vice-presidente da Confederação Brasileira de Surf e Chefe de Equipe no Mundial de Parasurf destaca que, além dos nossos já consagrados campeões, a euipe brasileira levou para a California dois outros atletas que estrearam no Mundial, o David Lima e o Thiago Carvalho. Na parte feminina, o Brasil dobrou o número de atletas, com a Ingrid Medina, a Cecilia Silva e a Maryele Cardoso, estreando no time que já trouxe muitas medalhas pro Brasil.
A Confederação tem feito esse trabalho muito forte nos últimos anos, incentivando o Parasurf feminino e trazendo mais atletas, para que o Brasil volte a disputar a medalha de ouro por equipes”, diz Brigitte Mayer.
Um total de 137 atletas representando 24 países, disputou as cobiçadas medalhas de ouro no ISA World Para Surfing Championship 2025 na Califórnia. A França ganhou o último título mundial por equipes. A Bélgica fez sua estreia, tornando-se a 33ª seleção nacional a participar do Mundial de Parasurf da ISA. No ano passado em Huntington Beach, também na Califórnia, o Brasil terminou em quinto lugar com 5 medalhas. Foram 2 de ouro com Figue Diel e Luciano “Nem Silveira, 2 de prata com Davizinho Teixeira e Vera Quaresma e 1 de bronze com Cleuson Soares.
Recordes desafiados, campeões mundiais coroados no 5º dia do Campeonato Mundial de Parasurf da ISA de 2025
Ontem, 06/11, penúltimo dia da competição, a capitã da Marinha aposentada Sarah Bettencourt (EUA) conquistou uma vitória enfática e garantiu seu quinto título mundial. Após uma sólida primeira onda, Bettencourt ganhou impulso ao longo da final feminina de Prancha Prona 1, obtendo excelentes notas em suas duas últimas ondas, 8,00 e 8,43, para um total de 16,43. O resultado fez com que suas concorrentes na final precisassem de uma combinação de duas notas para alcançá-la. Grande defensora do poder do surfe paralímpico e de sua luta pela inclusão nos Jogos Paralímpicos, a mãe de dois filhos, de 42 anos, ficou radiante com mais uma vitória e por igualar o recorde de cinco medalhas de ouro atualmente detido por Victoria Feige (CAN).
Outra ex-campeã, Laurie Phipps (FRA), confirmou seu título mundial de 2023 na Stand 2. Phipps conseguiu executar várias curvas de backhand na onda direita do píer com uma prancha feita por seu pai, um shaper de renome internacional.
“É uma sensação muito especial [vencer com uma prancha feita pelo meu pai]”, disse Phipps. “Eu adoro essa prancha. É a minha prancha favorita que meu pai já fez para mim e eu definitivamente senti a magia nela hoje. Como eu sempre digo, é preciso uma aldeia inteira. Sinto que é quase um esporte coletivo neste momento. Há tantas pessoas que participaram e me tornaram capaz de conquistar meu segundo título. Então, obrigado a todos. Amo vocês.”
Meira Nelson (HAW) e Valentine Moskoteoc (FRA) conquistam suas primeiras vitórias.
Após várias colocações em segundo lugar, Meria Nelson (HAV) e Valentine Moskoteoc (FRA) finalmente conquistaram seus primeiros títulos mundiais. Nelson venceu a categoria feminina Sit, superando a tricampeã mundial Alana Nichols (EUA) e sua compatriota Alina Garbuzov (HAV). A atleta de 40 anos e mãe se orgulhou de finalmente conquistar a vitória para sua família e para o Havaí.
“Estou nas nuvens agora”, disse Nelson. “Sinto todas as emoções de todos na praia e especialmente da minha equipe. Estou muito, muito, muito feliz. Já estava na hora disso acontecer. Alana [Nichols] e Alina [Garbuzov] são duas das mulheres mais ferozes da minha divisão. Fazemos isso há tanto tempo, competindo uma contra a outra, sabe, ganhando aqui, ganhando ali, mas ganhar no ISA pela primeira vez, tudo se encaixou.”
Durante três anos consecutivos, Moskoteoc ficou em segundo lugar, atrás da tricampeã mundial Marta Paço (POR), na categoria feminina de Deficiência Visual (DV) 1. Este ano, a jovem de 15 anos finalmente conquistou a vitória, ganhando a primeira medalha de ouro do evento para a França, bicampeã por equipes.
A competição masculina se intensifica com a definição das finais para diversas categorias.
Depois de ter dificuldades para alcançar a excelente pontuação no início do evento, o tricampeão mundial Davi Teixeira (BRA) apresentou duas ótimas performances na mesma bateria, incluindo uma impressionante nota de 9,50. No entanto, sua segunda nota foi reduzida pela metade após uma interferência sem prioridade contra Cliff Gralton (AUS), que obteve 8,67 com uma grande queda na seção final. A dupla avançou, eliminando o campeão do ano passado, Freddy Marimon (COL), que não conseguiu repetir o sucesso anterior.
Na segunda semifinal, o campeão mundial de 2021, José Martinez (EUA), escapou por pouco da eliminação, apesar de ter obtido 9,33 pontos, com a vitória na bateria ficando com Mathius Vanderhoogth (CRC). O medalhista de prata de 2022 ficou radiante por ter outra chance de conquistar seu primeiro título mundial.
“Estou muito feliz com as minhas pontuações, e ainda mais feliz por ter uma equipe incrível, já que trouxe minha mãe comigo”, disse Vanderhoogth. “Desta vez, vou em busca da medalha de ouro. Este é o meu sonho. Trabalho para isso todos os dias. Estou muito animada e feliz, e quero aproveitar a final amanhã. Sem palavras. Estou simplesmente feliz demais para falar agora.”
O WPSC de 2025 continuará com a final masculina de Sit, nesta sexta-feira, 7 de novembro, no Northside Oceanside Pier.
RESULTADOS
Feminino VI 1
Ouro – Valentine Moskoteoc (FRA)
Prata – Marta Paço (POR)
Bronze – Ingrid Medina (BRA)
Prona 1 Feminino
Ouro – Sarah Bettencourt (EUA)
Prata – Paloma Oñate (ESP)
Bronze – Grace Kennedy (AUS)
Cobre – Solange Balay (FRA)
Sit Feminino
Ouro – Meira Nelson (HAW)
Prata – Alana Nichols (EUA)
Bronze – Alina Garbuzov (HAW)
Stand Feminino 2
Ouro – Laurie Phipps (FRA)
Prata – Zoe Smith (ENG)
Bronze – Gaëlle Habri (FRA)
Cobre – Maryele Cardoso (BRA)
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte com informações da International Surfing Association (ISA)
Fonte: Ministério do Esporte
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