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ECONOMIA

Alckmin realça papel da inovação no crescimento do país

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou o papel da inovação industrial no crescimento do país nos últimos anos, em sua fala na reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), na noite desta quinta-feira (4/12), em Brasília (DF).

Durante a reunião, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi lançada a nova Estratégia Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação.

No ano passado”, disse Alckmin, “o PIB brasileiro cresceu 3,4%, impulsionado pela indústria de transformação, que cresceu 3,8%. E quando a gente abre a indústria de transformação, a indústria de alta tecnologia cresceu mais de 6%. Isso não é obra do acas”.

O vice-presidente lembrou que a inovação está entre os pilares da Nova Indústria Brasil (NIB), citando programas como o Padis (semicondutores), o Mover e o Brasil Mais Produtivo, além das linhas de financiamento nessa modalidade do BNDES e da Finep.

A Bosch já anunciou um novo centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil; a Toyota já anunciou; a Volkswagem anunciou; e hoje a Sinovac, indústria chinesa voltada a biotecnologia e vacinas, anunciou que vai desenvolver um centro de pesquisa e desenvolvimento para RNA, monoclonais e terapia celular”, enumerou. 

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Alckmin também destacou os esforços para redução do tempo no registro de patentes pelo INPI. “Nós estávamos levando seis anos e nove meses para registrar uma patente, reduzimos para seis, para cinco, para quatro, e a meta até o final do ano é dois anos, que é o padrão internacional.

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Soberania

O presidente Lula, em sua fala, defendeu o papel do estado como indutor de pesquisas e investimentos nessa área. “Se as coisas não acontecem por livre e espontânea vontade, cabe ao Estado, por obrigação e dever, fazer a sua parte, colocar dinheiro para ciência e tecnologia. É isso que estamos fazendo aqui”, disse.

Ele reafirmou a ciência como pilar de um Brasil soberano, desenvolvido e socialmente justo, destacando o papel do CNCT.

Nesse espaço, promovemos o encontro de quem produz ciência, de quem depende da ciência para inovar com a responsabilidade, de quem formula políticas públicas. Por isso, a missão de recolocar a ciência no centro do desenvolvimento nacional após anos de negacionismo, precisava passar pela reativação do CNCT. Foi o que fizemos em 2023”.

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Lula disse ter convicção de que o investimento em ciência e tecnologia trará as melhores soluções para os grandes desafios nacionais e para tornar o Brasil “cada vez mais capaz de enfrentar vulnerabilidades históricas, liderar áreas estratégicas e transformar conhecimento em bem-estar da sua população.

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ENCTI

Estratégia Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação define os grandes temas, diretrizes e prioridades que devem nortear o sistema de CT&I na próxima década, estabelecendo metas gerais e escolhas estratégicas de médio e longo prazo.

O documento destaca que a inovação deve articular ciência, tecnologia e produção em torno de missões nacionais, em sintonia com a NIB.

Entres os desafios da área estão: assegurar a consistência e continuidade dos estímulos à inovação empresarial; garantir a consolidação e a expansão de um arcabouço legal e normativo moderno, capaz de sustentar o pleno desenvolvimento das atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação; e investir em áreas estratégicas como fertilizantes, sustentabilidade, turbinas offshore, tecnologias quânticas, IA, biossensores e nanobiomateriais.

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Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Alckmin: Brasil voltou ter políticas públicas que dão resultado

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, fez um balanço das ações do governo federal em várias áreas ao participar nesta quinta-feira (4/12), ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da 6ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, em Brasília (DF).

Alckmin lembrou que o país avançou ao retomar políticas públicas essenciais para setores coo educação, saúde, segurança, habitação e indústria, entre outros, com foco na inclusão, sustentabilidade e inovação.

Leia aqui a íntegra do discurso.

“Para onde a gente olhar, nós vamos verificar que o nosso país avançou. Saímos do negacionismo para um governo que segue a ciência e protege a vida. O Brasil voltou a ter políticas públicas que dão resultado”, afirmou.

O vice-presidente ressaltou o protagonismo do Brasil na transição energética e os avanços da política industrial, incluindo a reabertura de fábricas que haviam fechado em governos anteriores. “A indústria voltou a investir, abrir plantas e gerar empregos”, disse o vice-presidente”.

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Ele ressaltou os esforços do país na transição energética, citando o potencial brasileiro nessa área. “Enquanto no mundo inteiro a luta é para chegar em 2050 com 40% de energia renovável, nós temos, na matriz energética brasileira, 53%”.

Alckmin também comentou sobre os avanços no comércio exterior, com aumento das exportações mesmo com o tarifaço imposto pelos EUA. Nessa questão, ele lembrou ainda o avanço nas negociações e a eliminação gradual de tarifas.

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“O presidente Lula, na sua conversa com o presidente Trump e na defesa intransigente do interesse do nosso país, foi avançando. Na primeira rodada, tirou celulose. Depois tirou ferroníquel, foi indo para zero ou 10%. Depois, tirou madeira serrada e macia. Depois tirou tipos de armário. E, na última, foi o maior avanço: café, carne, frutas e outros produtos”, celebrou.

Ao encerrar sua participação, Alckmin falou sobre a importância do Conselho e da liderança do presidente Lula.

“Agradeço ao presidente Lula, que salvou a democracia brasileira com sua liderança, com seu trabalho, que se fez ouvir, ser respeitado e deu ainda mais grandeza ao nosso país”, concluiu.

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A plenária

O evento debateu políticas estratégicas e diretrizes de governo formuladas em diálogo com a sociedade civil. Os temas foram:

• Anteprojeto da Lei Geral de Direito Internacional Privado
• Estratégia de Compras Públicas Sustentáveis
• Balanço da COP30
• Guia das Duplicatas Escriturais

Em seu discurso, o presidente Lula afirmou que poucos acreditavam que o país chegaria ao terceiro ano de governo em uma situação tão sólida quanto a atual.

“Quando fizemos a 1ª reunião deste conselho, ninguém acreditava que nós pudéssemos chegar ao mês de dezembro de 2025 numa situação confortável como essa que estamos”, declarou.

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Na reunião, foi apresentado ao presidente o Anteprojeto da Lei Geral de Direito Internacional Privado, concebido para modernizar e unificar normas até então dispersas e garantir maior segurança jurídica em casos transnacionais, com atenção especial a consumidores e grupos vulneráveis.

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Também foi apresentada ao presidente a Estratégia de Compras Públicas Sustentáveis, que reuniu o novo decreto do tema, o Plano de Ação 2026 e a consulta pública do plano quinquenal, reafirmando o papel das aquisições governamentais como instrumento de desenvolvimento ao integrar valor público, inclusão social e estímulo à indústria nacional.

O encontro apresentou ainda o Guia das Duplicatas Escriturais, voltado à redução do custo do crédito por meio de maior transparência e segurança no uso de recebíveis como garantia, além de fomentar a competição entre financiadores.

 A pauta contemplou o balanço das atividades do Conselho na COP30, incluindo o lançamento de produtos voltados à ciência amazônica, à Agenda Positiva do Agro e ao Portfólio de Investimentos Sustentáveis, plataforma que mapeou mais de 2.780 projetos associados à transformação ecológica em setores estratégicos da economia.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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