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Protagonista de “Beatriz Vira-Folhas”, Ana Bárbara, comemora 15 anos

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Ana Bárbara Barreto Dalcin, a “Bea”, do longa mato-grossense “Beatriz Vira-Folhas”, completou 15 anos no último domingo (22).

Ana festejou seu debute na presença de amigos, familiares mais próximos, e dos pais orgulhosos, Potiara Costa de França Barreto Dalcin e Nelito José Dalcin Júnior.

Ana Bárbara, desde criança, demonstrou interesse pela atuação, com apenas 09 anos interpretou o bruxo Bruxo Belzebu em A bruxinha que era boa (2017),  em 2018, protagonizou a peça Alice no país das maravilhas, e em 2019, foi Mogli, no espetáculo de Ballet da Academia Opera Ballet.

A grande virada para a telona dos cinemas ocorreu quando a atriz participou da seleção do elenco do filme “Beatriz Vira-Folhas”, onde emplacou a personagem principal, Bea.

O filme

“Beatriz Vira-Folhas” é um longa-metragem infantil, produzido pela premiada diretora e roteirista Samantha Col Debella, e do renomado diretor de Fotografia, Marcelo Biss.

“Vira-Folhas” conta a história de Beatriz (Bea), uma menina de 10 anos que se muda com a família da capital para uma pequena cidade do interior chamada Aventino (Chapada dos Guimarães), a partir dai a aventura se desenvolve, com um roteiro leve, recheado de relações humanas verdadeiras e repleto de uma deliciosa pitada de ficção.

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As gravações começaram outubro de 2021, e tiveram como palco Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Segundo a diretora, Samantha Col Debella, o filme será lançado no final do primeiro semestre deste ano.

O longa é uma realização da Molêra Filmes e da Cafeína Conteúdos, e, todos podem conferir detalhes e as últimas novidades do filme no seu perfil oficial.

 

 

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VLT de Cuiabá é exemplo de tudo o que dá errado em obras no Brasil

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Em 2012, o governo de Mato Grosso começou a construir uma moderna linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), uma espécie de bonde, na Região Metropolitana de Cuiabá. Orçada em R$ 1,4 bilhão, a obra era parte do pacote para a Copa de 2014. Mais de dez anos depois, outras duas Copas começaram e acabaram, 2014 é apenas uma lembrança incômoda para o torcedor brasileiro, os trilhos por onde passariam os vagões estão sendo substituídos por pistas, e o VLT se transformou de uma hora para outra num sistema que será operado por ônibus. Mais de R$ 1 bilhão foi gasto, e nada ficou pronto até hoje.

Foto: Rogério Florentino

O histórico da obra do VLT Cuiabá-Várzea

Grande é um triste exemplo dos descaminhos do dinheiro dos contribuintes, duplamente punidos.
Primeiro, ao ser obrigados a pagar por uma obra eivada de irregularidades. Segundo, ao ser privados de um transporte moderno num setor em que o país apresenta carências crônicas.

Quando o projeto foi lançado, na gestão do governador Silval Barbosa (MDB), a expectativa era que os trens transportassem 160 mil passageiros por dia numa linha de 22 quilômetros e 33 estações.

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Num roteiro desastroso, misturam-se incompetência, megalomania, longas batalhas jurídicas e muita roubalheira. Em 2017, uma operação da Polícia Federal com o sugestivo nome de Descarrilho apontou na obra e na compra de equipamentos indícios de fraudes em licitação, corrupção ativa e passiva, associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, as empreiteiras pagaram R$ 18 milhões em propina ao governo. Estima-se um sobrepreço de R$ 120 milhões só na compra dos trens. O próprio Barbosa admitiu o esquema de corrupção. As obras foram paralisadas em dezembro de 2014 com 75% dos serviços executados.

Em 2020, o governador Mauro Mendes (União Brasil) decidiu trocar trens por ônibus. O governo alegou que concluir o VLT custaria mais que o dobro. Os trilhos trazidos da Polônia começaram a ser arrancados por retroescavadeiras. Não se sabe o que será feito dos 260 vagões já comprados na Espanha. O novo projeto foi orçado em R$ 468 milhões, com conclusão prevista para 2025. Nesse valor não estão computados os ônibus elétricos, estimados em R$ 200 milhões.

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Por mais que a implantação do VLT de Mato Grosso tenha sido um erro de avaliação, é preciso considerar que já foi gasto mais de R$ 1 bilhão. Se houve roubalheira, que se punam os culpados e se peça ressarcimento. Não tem cabimento mudar um projeto quando faltam 25% para sua conclusão.

Do início ao fim, a história do VLT Cuiabá-Várzea Grande mostra tudo o que dá errado com as obras de infra-estrutura no Brasil: planejamento malfeito, contratos superfaturados, promiscuidade entre fornecedores e Estado, corrupção e dinheiro jogado fora em troca de nada para a população. Nas sábias palavras do economista Mário Henrique Simonsen, teria saído mais barato e melhor para todos pagar apenas as propinas.

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